Banco do Brasil: começam as negociações para fortalecer a Cassi

A mesa de negociação para discutir a perenidade e sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) foi instalada nesta quarta-feira (2). Este é um passo importante para garantir a solidez do plano de saúde dos associados, considerado um patrimônio do funcionalismo. Durante a reunião, o presidente da Cassi, Claudio Said, apresentou a situação atual da entidade e suas perspectivas futuras. Ele destacou a visão plurianual para os resultados financeiros e reforçou a decisão da gestão de manter o projeto de atenção primária à saúde, apesar da projeção de déficit. Said também abordou a recomposição da rede de atendimento, o volume das consultas na CliniCASSI, a redução de atendimentos em pronto-socorro e internações, além de avanços no uso de inteligência artificial para a gestão de autorizações e no gerenciamento de risco da população assistida. Entidades representativas dos funcionários, inclusive a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), também participaram da reunião. Os representantes dos empregados ressaltaram a necessidade de buscar soluções sustentáveis para a Cassi, destacando a importância de um modelo viável a longo prazo. Durante o encontro foi lembrado que existe uma mesa específica para tratar do direito de os funcionários egressos de bancos incorporados terem acesso à Cassi. O Banco do Brasil firmou um compromisso em acordo coletivo para apresentar uma proposta sobre o tema até julho de 2025. A próxima rodada de negociações deverá acontecer em 22 de abril. *Fonte: Contraf-CUT
Itaú: COE quer mudanças no GERA e reajuste da PCR

Questões relacionadas ao programa GERA e ao pagamento da Participação Complementar nos Resultados (PCR) foram destaques na pauta da reunião, desta quarta-feira (2) entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco. O banco informou que já está implementando melhorias no canal “Fale com o GERA”, ferramenta específica para encaminhamento de reclamações sobre o programa. De acordo com o Itaú, cerca de 100 agências registram queixas mensalmente e estão sendo trabalhadas para resolução. A proposta do banco é simplificar o funcionamento do GERA. Entre os questionamentos da COE está o fato de as metas trimestrais estarem sendo cobradas mensalmente, com pontuação elevada, sempre acima de 1.000 pontos. A COE também questionou a punição no Sistema de Qualidade de Vendas (SQV). Atualmente, se um funcionário é punido em uma agência e posteriormente transferido, ele carrega essa punição para o novo gestor e unidade. O Itaú apresentou uma proposta de reajuste da Participação Complementar nos Resultados (PCR): A proposta foi rejeitada pela COE, que argumentou que o reajuste precisa valorizar os trabalhadores, especialmente diante do alto lucro que o banco tem registrado nos últimos anos. *Fonte: Contraf-CUT