Itaú: COE quer mudanças no GERA e reajuste da PCR

Questões relacionadas ao programa GERA e ao pagamento da Participação Complementar nos Resultados (PCR) foram destaques na pauta da reunião, desta quarta-feira (2) entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco.

O banco informou que já está implementando melhorias no canal “Fale com o GERA”, ferramenta específica para encaminhamento de reclamações sobre o programa.

De acordo com o Itaú, cerca de 100 agências registram queixas mensalmente e estão sendo trabalhadas para resolução. A proposta do banco é simplificar o funcionamento do GERA.

Entre os questionamentos da COE está o fato de as metas trimestrais estarem sendo cobradas mensalmente, com pontuação elevada, sempre acima de 1.000 pontos.

A COE também questionou a punição no Sistema de Qualidade de Vendas (SQV). Atualmente, se um funcionário é punido em uma agência e posteriormente transferido, ele carrega essa punição para o novo gestor e unidade.

O Itaú apresentou uma proposta de reajuste da Participação Complementar nos Resultados (PCR):

  • 2025: Reajuste do INPC (4,17% em janeiro)
  • Até 23% de ROE: R$ 3.831,48
  • Acima de 23% de ROE: R$ 4.016,15
  • 2026: Reajuste conforme a categoria.

A proposta foi rejeitada pela COE, que argumentou que o reajuste precisa valorizar os trabalhadores, especialmente diante do alto lucro que o banco tem registrado nos últimos anos.

*Fonte: Contraf-CUT

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