Bradesco atende COE e reduz coparticipação para portadores de Espectro Autista
Atendendo solicitação da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Bradesco se comprometeu a reduzir a coparticipação para 15% (metade do valor original) nos pacotes de terapia para Transtorno do Espectro Autista/TEA). A mudança começa a valer dia 1º de outubro e o segurado deve informar à clínica responsável pelo tratamento que ela deve enquadrar as sessões como pacote de terapias TEA. A decisão da COE se deu após reclamações de bancários, pais e mães de crianças e pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista, sobre os altos valores cobrados de coparticipação para terapias, o que comprometeu o orçamento de muitas famílias. O banco informou que os valores já cobrados serão corrigidos, com a devolução de 50% da coparticipação realizada. O crédito será feito automaticamente na conta dos trabalhadores no dia 27 de setembro, sem necessidade de qualquer ação por parte dos bancários. O Bradesco vai informar aos trabalhadores sobre a devolução. Em relação à solicitação de empréstimo social no programa VivaBem, para lidar com os custos elevados, o banco informou que o empréstimo será mantido, mas serão efetuadas correções nos valores de coparticipação. *Fonte: Contraf-CUT
Equacionamento: Fenae é contra retirada de direitos
Em live realizada nesta quinta-feira (19), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) discutiu a proposta de equacionamento apresentada pela Funcef (Fundação dos Economiários Federais) e a Caixa. A entidade e seus parceiros se mostraram contra a proposta, ressaltando a retirada de direitos dos participantes do plano REG/Replan Saldado. Eles defendem alternativas que preservem os benefícios sem prejudicar os trabalhadores e aposentados da Caixa. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, disse que a diretoria da entidade e seus participantes são a favor da redução do equacionamento. Porém, são contra a retirada de direitos. Segundo Takemoto, a Fenae tentou, sem sucesso, incluir as entidades no Grupo de Trabalho entre Funcef e Caixa para discutir uma proposta mais justa, com acesso transparente aos dados e prazos definidos. Porém, não teve sucesso. “Queremos que todos os participantes do plano participem da consulta pública, mas que votem ‘não’, para que a gente construa uma nova opção que não retire direitos”, afirmou Takemoto. Representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Eliane Brasil lamentou a exclusão das entidades representativas nas negociações com a Funcef e Caixa. Eliane falou sobre a importância de se criar uma mesa permanente de negociação e garantir que os trabalhadores ativos e aposentados sejam ouvidos, destacando o empenho em proteger os direitos conquistados ao longo dos anos. Durante a live, foi realizada uma enquete para saber a opinião dos participantes sobre a proposta e 71% responderam que são contra a proposta, até o final da live. *Fonte: Fenae *Foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil