BB leva respostas insatisfatórias para mesa de negociação

A sétima rodada de negociação da Campanha Salarial 2024 com o Banco do Brasil deixou o movimento sindical frustrado. O encontro entre representantes do banco e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) aconteceu nesta quarta-feira (14), em São Paulo. Foram discutidos temas como assédio moral e desconexão. O banco propôs usar uma ferramenta nova, chamada Slack, substituindo o WhatsApp para questões de trabalho, que será proibido. Também houve debate sobre a questão do banco de horas negativas adquiridas durante a pandemia da covid. Existem 5.233 funcionários com horas devedoras, sendo que 4.707 têm até 360 horas negativas. O banco acredita que seria possível zerar até maio de 2025. No entanto, 566 funcionários enfrentam uma situação mais complicada, com uma média de 1.034 horas devedoras, sendo que 239 destes têm mais de 60 anos de idade. O banco sugere anistiar as horas de quem tem mais de 60 anos e pais com filhos com deficiência que possuem redução de jornada, além de iniciar um programa de incentivo ao pagamento das horas restantes. Mas a comissão pede anistia para todos os funcionários. Quanto à PLR, o banco negou a possibilidade de eliminar o teto existente. Para a revisão de cargos não houve devolutiva. O banco afirma que o assunto está em debate interno. Os trabalhadores também pediram retorno sobre o Programa Performa e sobre as metas impostas aos funcionários. Também ficaram sem respostas as questões da saúde e previdência dos incorporados, reposição dos funcionários e ampliação da licença parentalidade. No encontro, o banco informou que todos os funcionários da rede, agências e escritórios serão migrados para uma nova plataforma digital de concorrência a partir desta quinta-feira (15), deixando o sistema antigo obsoleto. O próximo encontro será dia 22 deste mês, às 15h, em Brasília. *Fonte: Contraf-CUT
Financiários rejeitam proposta que não atende às suas reivindicações

Durante rodada de negociação, nesta quarta-feira (14), os representantes das financeiras apresentaram uma proposta de reajuste para salários e demais verbas de 80% do INPC, o que significa reajuste de apenas 2,67%, impondo uma perda de 0,65% aos trabalhadores. “Não tem sentido apresentar uma proposta que sequer repõe a inflação para os financiários. Nossa reivindicação é de aumento real. O pedido de reajuste maior para vales alimentação e refeição, auxílio creche-babá foi ignorado”, afirmou a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes. A reivindicação dos trabalhadores é por um acordo de dois anos, com reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC (3,34%), de junho de 2023 a maio de 2024, e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Para vales alimentação, refeição e auxílio-creche babá aumento real de 7%. As financeiras também não deram retorno sobre o acordo de dois anos. Mas se comprometeram com o combate à violência contra a mulher e ao assédio moral. No dia 22 de agosto haverá nova rodada de negociação. *Fonte: Contraf-CUT
Financiários fazem tuitaço nesta quarta-feira (14)

O Dia Nacional de Luta dos trabalhadores e trabalhadoras das financeiras está marcado para esta quarta-feira (14). A partir das 11h haverá um tuitaço com a hashtag #PropostaDignaJá. Também nesta quarta será realizada a mesa de negociação dos representantes da categoria e da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) com a Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento). A pauta da reunião será marcada pelas cláusulas econômicas. Os financiários reivindicam reposição da inflação do período (INPC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais 5% de aumento real. *Fonte: Bancários Rio