Santander: saúde e condições de trabalho marcam terceira mesa de negociações
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com a direção do banco, na manhã desta sexta-feira (2), no terceiro encontro de negociação para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A representação dos trabalhadores apresentou questões relacionadas à saúde e às condições de trabalho. A manutenção da assistência médica aos aposentados, com mais de cinco anos de contrato com o banco, nas mesmas condições da ativa, foi a primeira reivindicação apresentada. Para os funcionários da ativa também foi pedido um plano de saúde de qualidade e com ampla rede de atendimento credenciada aos seus empregados, sem qualquer distinção em relação a cargos ou funções, com melhor cobertura médica e hospitalar. “Outra questão importante é a falta de reembolso para a grande maioria dos funcionários. Queremos equidade de condições e de tratamento”, disse Wanessa Queiroz, coordenadora da COE Santander. Também foi reivindicada assistência aos portadores de doenças crônicas, degenerativas, Aids, para pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes. Wanessa explicou que a reivindicação é pela não cobrança da coparticipação para este grupo, além do limite de 10% dos salários na cobrança para todos os trabalhadores e transparência das informações do contrato. Os representantes dos trabalhadores querem a suspensão de metas após o retorno de licença saúde por um período de 60 dias, sem que haja prejuízo financeiro. A COE pediu ainda melhores condições de trabalho e o fornecimento de aparelhos de telefones aos empregados que estão em teletrabalho e trabalho externo, essenciais à execução de suas atividades. O Santander ficou de levar uma resposta das cláusulas sociais na reunião do dia 9 de agosto. Já as cláusulas financeiras serão debatidas no dia 16 deste mês. *Fonte: Contraf-CUT
Trabalhadores da Caixa reivindicam fim das funções por minuto
Dando continuidade às negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho das empregadas e empregados, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu com o banco, nesta quinta-feira (1º/8). A pauta do dia foi sobre as designações de função. Os empregados reivindicam que a Caixa faça apenas a designação das funções de forma efetiva ou por substituição, acabando com qualquer tipo de designação por minuto. De acordo com a proposta da representação dos trabalhadores, as empregadas e empregados que desempenhem funções por minuto devem ser efetivados na função que exercem, sem a necessidade de passar pelo Processo de Seleção Interna (PSI), uma vez que já cumprem tais tarefas. Os trabalhadores também voltaram a cobrar participação no debate da proposta de equacionamento do déficit do plano REG/Replan, da Funcef. “Os participantes, que são os donos do patrimônio dos fundos, têm o direito de contribuir com a decisão a ser tomada. Por isso, sugerimos a criação de um grupo de trabalho tripartite, com a representação dos trabalhadores, da Caixa e da Funcef, para encontrar uma solução e trazer a decisão aqui para esta mesa de negociações”, ressaltou Eliana Brasil, diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). *Fonte: Contraf-CUT