Campanha: trabalhadores do Itaú entregam minuta ao banco dia 25

A minuta específica de reivindicações dos trabalhadores do Itaú será entregue ao banco na próxima terça-feira (25), pela Comissão de Organização dos Empregados (COE). O documento servirá de base para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do banco. Entre os principais pontos da pauta estão emprego, saúde, condições de trabalho, plano de saúde, remuneração, previdência, segurança bancária e diversidade. Valeska Pincovai, uma das coordenadoras da COE ressaltou que serão grandes os desafios a serem enfrentados. “As mudanças no setor financeiro e o avanço da tecnologia e IA são inevitáveis e esperamos construir saídas para a manutenção dos empregos e a garantia de direitos aos bancários”, afirmou Valeska. O documento é resultado do Encontro Nacional dos Trabalhadores do Itaú, realizado na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, no dia 6 de junho. *Fonte: Contraf-CUT

PcDs: Caixa encerra mesa de negociação

A Caixa Econômica Federal encerrou a reunião que negociaria a redução de jornada para empregadas e empregados com deficiência e para aqueles que são pais/mães, ou responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência (PcD). Segundo Rafael de Castro, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, o banco perdeu uma grande oportunidade de chegar a uma solução para esta pendência. “Estes colegas, que já sofrem com a falta de condições de trabalho no banco, tiveram suas demandas relegadas a segundo plano pela Caixa, que queria usá-los como moeda de troca para tentar impor um banco de horas negativo aos quase 87 mil empregadas e empregados”, afirmou Rafael. De acordo com os participantes, a reunião foi encerrada pela Caixa quando os representantes dos trabalhadores questionaram pontos sensíveis da proposta, tentando aprofundar o debate de como seria o acesso ao direito. Rafael explicou que o encerramento da mesa de negociações gerou outros problemas. “A Caixa não nos respondeu sobre a proposta de calendário para as negociações, não respondeu sobre nossa proposta de retomada dos debates nos GTs específicos do Saúde Caixa, Condições de Trabalho, Promoção por Mérito, nem sobre a criação de um GT para debater o equacionamento dos déficits da Funcef. Também ficou sem explicações o plano de fechamento de agências que vem sendo planejado pelo banco”, afirmou o coordenador da CEE. *Fonte: Contraf-CUT

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