Pix bate recorde de transações em 2023

Dados do Banco Central mostram que as movimentações realizadas através do Pix bateram recorde em 2023, alcançando os R$ 17,2 trilhões. As informações fazem parte de uma reportagem publicada, nesta terça-feira (30), no site G1. Segundo o Banco Central, as transações feitas através do Pix cresceram 57,8%em comparação a 2022, cujo total ficou em R$ 10,89 trilhões. Ainda de acordo com dados do BC, o número de clientes com relacionamento com o sistema financeiro também aumentou nos últimos anos. Para este ano, estão previstas novas funcionalidades, como o Pix automático, que deve começar a operar em outubro, permitindo que o cliente agende pagamentos que precisará fazer a empresas. Neste caso estão incluídas contas de água e luz, academias, escolas, faculdades, condomínios e parcelamento de empréstimos. Atualmente, esse tipo de pagamento pode ser feito pelo débito automático. Porém, segundo o BC, o Pix automático deverá alcançar mais pessoas. Outra novidade é o Pix agendado recorrente, que poderá ser usado para mesada, doação, aluguel entre pessoas físicas, prestação de serviços por pessoas físicas, como diarista, terapia, educador físico, entre outros. Essa modalidade também entrará em vigor em outubro deste ano. *Foto de Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Contraf-CUT exige apuração sobre cobranças indevidas na Caixa

As causas que levaram aos descontos indevidos nas contas bancárias e na folha de pagamento de trabalhadores da Caixa Econômica Federal, afastados para tratamento de saúde, precisam ser apuradas. A exigência foi feita ao banco pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em ofício na última sexta-feira (26). A Contraf-CUT lembrou, no documento, que de acordo com os normativos internos, a Caixa deverá realizar o adiantamento salarial aos funcionários que aguardam a concessão de auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária) pelo INSS. Além disso, os valores adiantados somente serão descontados das contas bancárias, ou da folha de pagamentos, quando o INSS efetuar o repasse dos benefícios por incapacidade temporária. Entretanto, segundo a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Caixa tem descontado os valores antes do início do recebimento do auxílio-doença pago pelo INSS. “Justamente, no momento em que o trabalhador mais precisa, já que teve seus gastos normais aumentados devido a compra de remédios e cuidados com a saúde, ele se vê sem recursos, uma vez que o INSS não o pagou e a Caixa já efetuou o desconto”, lamentou Fabiana. Ainda segundo a Contraf-CUT, os descontos violam o que está determinado no RH 115 (norma interna da Caixa). A cláusula 65 da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária também prevê a continuidade do pagamento, para posterior desconto (quando o INSS pagar o auxílio-doença). Já a cláusula 29 da CCT estabelece a complementação do valor pelo banco, quando o auxílio-doença for menor do que o normalmente recebido pelo bancário.

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