Saúde Caixa: Sindicato convoca para nova assembleia

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Sul Fluminense convoca todos os bancários, sócios e não sócios, de sua base territorial, que prestam serviço para a Caixa Econômica Federal, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária Específica, no próximo dia 16 de janeiro. O objetivo é a apreciação do Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho Aditivo a Convenção Coletiva de Trabalho – CCT – CONTRAF – Saúde Caixa 2022/2024. A base territorial do Sindicato abrange os municípios de Barra Mansa, Volta Redonda, Rio Claro, Porto Real, Quatis, Mendes, Engenheiro Paulo de Frontin, Paracambi, Resende, Itatiaia, Pinheiral, Barra do Piraí, Vassouras, Piraí, Valença e Rio das Flores, O acordo terá vigência para os exercícios 2024 e 2025 e será celebrado com a Caixa Econômica Federal. A votação será realizada de forma remota/virtual, das 9h às 18h pelo Site / Endereço: https://bancarios.votabem.com.br. No último dia 5 de dezembro, 73,6% dos sindicados aprovaram o acordo. As bases que rejeitaram o acordo vão participar da nova assembleia. Para que não haja dúvidas, confira abaixo os itens do acordo: – Manutenção da contribuição de 3,5% sobre a remuneração base para titulares. – Manutenção dos percentuais e limites de coparticipação: permanecem em 30% sobre os procedimentos, com a cobrança anual limitada a R$ 3.600 por grupo familiar. Para internações e oncologia não há cobrança de coparticipação, e para atendimentos em Pronto-Socorro ou Pronto-Atendimento, o valor é fixo (R$ 75). – Zera o déficit de 2023, projetado em R$ 422 milhões, com as reservas técnicas e de contingência, com incremento da Caixa de R$ 177 milhões referente às despesas de pessoal retroativo a 2021, o que também valerá para os anos seguintes. Ainda sobram R$ 40 milhões para ajudar no déficit de 2024, estimado em R$ 660 milhões. – Teto de 7% da remuneração base (RB) do titular, para quem tem dependentes, por grupo familiar. – Repasse periódico pelo banco dos dados primários do Saúde Caixa. – Volta dos Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento, além da recriação das Gerências de Filial de Gestão de Pessoas (Gipes) já em 2024, incialmente com cinco gerências. Também serão recriadas as Repes, representações regionais vinculadas às Gipes, que atenderão os estados. – Preserva as premissas do Saúde Caixa: mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional. – Garantia de novas negociações caso haja déficits, alteração no teto estatutário do banco de 6,5% no custeio do plano ou outras mudanças que impactem o acordo coletivo.

Governo estuda regra para adiar cobranças extras para fundos de pensão com déficit

Um grupo de trabalho do governo está estudando uma maneira de equacionar desequilíbrios financeiros de planos fechados de previdência, – como a Fundação dos Economiários Federais (Funcef), por exemplo – cobrando contribuição suplementar de trabalhadores e aposentados no ano seguinte ao do registro de déficit. O objetivo é proporcionar um prazo maior para que os trabalhadores ajudem a cobrir o déficit com menor impacto. Além disso, forçaria as entidades a reterem ganhos por mais tempo. Nos últimos anos, entidades de previdência complementar têm registrado déficit, onerando os participantes com descontos extras, que comprometem sua renda. A revisão do governo beneficiaria fundos de pensão das estatais federais, que fecharam 2022 com um déficit total de R$ 26,8 bilhões. Até outubro do ano passado, o déficit havia chegado a R$ 28,2 bilhões. Segundo matéria publicada pelo Jornal Extra nesta segunda-feira (8), entre os fundos com maior déficit está a Funcef. Entre as grandes entidades, a única com superávit nos últimos anos é a Previ, do Banco do Brasil. De acordo com a publicação, para solucionar o déficit de R$19,9 bilhões, registrado de 2014 a 2016, a Funcef adotou três planos de equacionamento. Segundo a Funcef, o déficit era de R$ 6,9 bilhões em 2022 e foi para R$ 7,9 bilhões em 2023.

Operações via DOC serão encerradas em 15 de janeiro

A partir do próximo dia 15 de janeiro, os bancos deixarão de fazer transferências via DOC. As operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), feitas exclusivamente para pagamentos de benefícios de funcionários também serão descontinuadas. Já a Transferência Eletrônica Disponível (TED) será mantida. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o DOC vem caindo em desuso desde a implantação do Pix, em novembro de 2020. A data-limite de agendamento de um DOC será 29 de fevereiro, com o encerramento definitivo das operações, segundo informações da Febraban. Na mesma data terminará o prazo para as instituições financeiras processarem todos os agendamentos feitos pelos clientes. Segundo levantamento da Febraban, baseado em dados do Banco Central (BC), as operações por meio de DOC somaram 18,3 milhões de transações no primeiro semestre do ano passado. O índice representa apenas 0,05% do total de 37 bilhões de transferências e pagamentos realizados em 2023. *Foto de Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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