Gatilho de coparticipações é extinto na Cassi

O gatilho das coparticipações na Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi) foi extinto. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (18), durante reunião com representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que vinha reivindicando a extinção. Aprovado em 2022, o mecanismo previa aumento automático de 10% para 20% nas coparticipações em exames e de 30% para 40% nas consultas e terapias na Cassi, o que poderia onerar ainda mais o plano para os associados. Desde a sua aprovação, a medida era questionada pela Contraf-CUT, sindicatos e pela Chapa Unidos por uma Cassi Solidária. Também ficou decidido na reunião que a expansão da Atenção Primária à Saúde, com foco na prevenção, será estendida às cidades do interior através de serviços parceiros e de telemedicina, a partir do próximo ano. O Conselho Deliberativo também determinou que a diretoria da Cassi procure o Banco do Brasil, a Contraf-CUT e demais entidades representativas do funcionalismo. O objetivo é que seja instalada mesa de negociação para facilitar o início das tratativas para análise e aperfeiçoamento do modelo de custeio. A partir da extinção do gatilho, novas propostas de aumento deverão ter maioria de votos na diretoria e no Conselho Deliberativo, ou a partir de reforma estatutária negociada em mesa de negociação e aprovada pelo corpo social.

Saúde Caixa: Contraf-CUT orienta bases que rejeitaram acordo

O atual aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho específico do Saúde Caixa tem vigência apenas até o final deste ano. Legalmente, a partir de 1º de janeiro de 2024, a Caixa pode aplicar outras regras para os que rejeitaram a proposta do novo acordo em 5 de dezembro. A recomendação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e do Comando Nacional dos Bancários é que a proposta seja aprovada pelas bases que a rejeitaram. Lembrando que a proposta foi aprovada por 74% das bases sindicais. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, explicou que a proposta tem importantes avanços e que “ter um acordo assinado dá segurança jurídica pro bancário”. Ela recomenda que as empregadas e empregados, das bases onde a proposta ainda não foi aprovada, acessem o simulador de parcelas para calcular quanto vai pagar caso a proposta seja aprovada e comparem com o que vinha sendo sugerido pela Caixa. A Contraf-CUT produziu materiais, que estão disponíveis na área restrita do site da entidade. Além do simulador, existem dois boletins Avante e um arquivo com perguntas e respostas sobre a proposta. Confira as conquistas da categoria na proposta: A manutenção da cobrança de 3,5% da remuneração básica para os titulares, sem qualquer reajuste; Para aqueles que têm dependentes diretos, fixa um limite para o comprometimento da renda do trabalhador de até, no máximo, 7% por grupo familiar; A Caixa assumirá integralmente a despesa de pessoal desde 2021 e vai usar as reservas técnicas para zerar o déficit sem a necessidade de contribuições adicionais; A Caixa vai recriar as estruturas regionais de Gestão de Pessoas e os Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento para melhorar a rede de atendimento; As regras da coparticipação continuam inalteradas: 30% sobre os procedimentos (excluindo internações e oncologia) e valor fixo de R$ 75,00 no pronto-socorro/pronto atendimento, com limite anual de R$ 3.600,00 por grupo familiar.  

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