Reivindicações por melhoria do Saúde Caixa são constantes

Mesmo com o aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados e empregadas da Caixa, referente ao Saúde Caixa, tendo validade até o final deste ano, as reivindicações por melhoria do plano sempre foram apresentadas nas reuniões com representantes da empresa. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, explicou que muitos problemas independem da renovação. “Nós nunca deixamos de cobrar questões como a volta das estruturas regionais de gestão e descentralização do atendimento para usuários e credenciamento de profissionais, clínicas e hospitais, por exemplo”, afirmou Fabiana. Segundo Fabiana, as negociações não tiveram avanço nas questões de estrutura operacional nem nas que envolvem o custeio e os princípios do plano. “A Caixa ainda não apresentou uma proposta, mas deixou claro que pretende reduzir sua participação na proporção de custeio do plano, limitada ao teto estatutário, e sugere que a solução para sustentabilidade seria a cobrança por faixa etária, que expulsaria os aposentados e empregados mais idosos e com menores rendas, acabando com a solidariedade e o pacto intergeracional”, disse a coordenadora. O teto de custeio limita os gastos da Caixa com a saúde dos seus empregados em até 6,5% da folha de pagamentos e foi incluído no estatuto da Caixa em 2017. Para a coordenadora da CEE, é necessário explicar a importância do Saúde Caixa para as empregadas e empregados da Caixa. “O Saúde Caixa é uma conquista. Os empregados não conseguiriam manter um plano nacional, com a quantidade de especialidades e qualidade de atendimento, até depois da aposentadoria, com os custos de mercado”, afirmou Fabiana, acrescentando que antes do Saúde Caixa havia o Plano de Assistência Médica Supletiva (PAMS), que penalizava ainda mais os empregados, tanto no custo quanto na qualidade. No PAMs, cujas regras não estavam previstas no Acordo Coletivo de Trabalho, o banco definia os valores das mensalidades e coparticipação ao final de cada ano, rateando entre os empregados o que excedesse os 3,5% da folha. Como a variação do custo das despesas médicas é maior que a da folha, em pouco tempo o plano se tornaria financeiramente inviável para os empregados. Princípios A manutenção da divisão de custos, sendo 70% pagos pelo banco e 30% pelos usuários do plano, é defendida pelos empregados. “Com a participação da Caixa limitada pelo teto de 6,5% e o aumento nos custos do plano, que é superior ao crescimento da folha, a participação da Caixa acabou sendo inferior aos 70%, e no último ano, segundo informações disponibilizadas pela Caixa, a diferença foi custeada com o fundo de reserva”, informou o diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Leonardo Quadros. O Saúde caixa tem princípios básicos: a solidariedade, o pacto intergeracional e o mutualismo. Eles definem que todos devem contribuir para o benefício de todos, sem levar em conta a faixa etária. O Saúde Caixa foi implementado em 2004 e apresentou superávits até 2015. Já em 2016 a arrecadação passou a ser menor do que os custos com a Caixa precisando usar o fundo de reserva do plano para saldar os custos.

Funcionárias do Santander e de empresas coligadas podem fazer exames preventivos sem cobrança de coparticipação

Aproveitando a campanha Outubro Rosa, o Banco Santander está oferecendo, neste mês, exames preventivos sem a cobrança de coparticipação. São exames de ultrassonografia de mamas, mamografia, papanicolau, colposcopia, ultrassonografia transvaginal e vulvoscopia. Funcionárias do banco, de empresas coligadas, e suas dependentes no plano de saúde podem fazer os exames. A campanha Outubro Rosa objetiva prevenir o câncer de mama, mas algumas empresas aproveitam para realizar ações preventivas contra outros tipos da doença, como de colo do útero, de ovário e até os mais raros como do endométrio e o de vulva. Para Rita Berlofa, secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e funcionária do banco, os exames são uma linha tênue entre a vida e a morte. “Exames preventivos podem nos salvar a vida. Aproveitem o “Outubro Rosa” e atualizem seu checkup”, disse. Dados divulgados pelo governo federal apontam que a doença ocupa a primeira posição em mortalidade no Brasil, com maior incidência nas regiões Sul e Sudeste. Para este ano, foram estimados 73.610 novos casos de câncer de mama no país, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Segundo Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização do Empregados (COE) do Santander, é preciso aproveitar a campanha e colocar os exames em dia. “É muito importante que as bancárias aproveitem o período para realizar esses exames, que são fundamentais na prevenção de tumores malignos e na promoção da saúde da mulher. A ciência já comprovou que é mais fácil curar o câncer quando ele é descoberto logo no início. Por isso é fundamental que as trabalhadoras, suas filhas e demais dependentes realizem esses exames com a periodicidade adequada. Se ainda não fizeram, que aproveitem o Outubro Rosa para fazê-lo”, afirmou.

Acordo entre Bradesco e TST pode reduzir número de processos contra o banco

Primeiro banco no ranking dos processos no país, o Bradesco S.A. assinou acordo de cooperação técnica com o Tribunal Superior do Trabalho, nesta segunda-feira (9). O objetivo é acabar com 2.200 processos do banco que tramitam no TST. Somente neste tribunal, são 7.500 processos tramitando. Mas o número sobe para 58 mil em toda Justiça do Trabalho. De acordo com Aires Coelho Donizete, diretor-gerente do Bradesco, o banco fez uma revisão nas políticas internas e decidiu optar pela conciliação em alguns processos. Para o vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, é importante a adesão de empresas como o Bradesco para realização de acordos, na “busca de um equilíbrio social e cooperação no exercício de vida”. Segundo o ministro, na última Semana Nacional de Conciliação Trabalhista foram homologados 23 mil acordos, com arrecadação de mais de R$ 1 bilhão.

Bradesco: assembleia virtual está marcada para 16 de outubro

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está convocando todos os bancários e financiários, sócios e não sócios, da sua base territorial, que prestam serviço para o Banco Bradesco S.A., Banco Bradesco BBI S.A, Banco Bradesco Financiamentos S.A., Banco Bradescar S.A. e Next Tecnologia e Serviços Digitais S.A., e, para o Banco Bradesco Financiamentos S.A. para participarem da Assembleia Geral Extraordinária Específica, que será realizada no próximo dia 16 de outubro. A votação, de forma virtual/remota, será pela aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho para disciplinar o Sistema de Registro Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho 2023/2025, com vigência de dois anos, a partir da sua assinatura. A ocorrerá das 8h às 20h pelo bancarios.votabem.com.br.

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