Escravidão: Banco do Brasil é notificado pelo Ministério Público Federal

O Ministério Público Federal (MPF) notificou o Banco do Brasil devido à abertura de um inquérito civil público. A ação é assinada por pesquisadores e historiadores e trata do envolvimento do banco no processo de escravidão, crime contra a humanidade praticado no século XIX. O banco tem até 17 de outubro para responder. Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), disse que “o banco tem o dever de reconhecer os erros do passado. Inclusive, garantir formas de trazer mais negros e negras em seu quadro de funcionários, onde a porta de entrada, por ser um banco público, é via concurso.” Segundo ele, “é preciso descortinar o processo de construção do Banco do Brasil, derrubando essas estátuas que marcaram o passado do banco, beneficiando economicamente várias pessoas com o processo de escravização no país, torturando e matando negros e negras.” O Banco do Brasil emitiu nota dizendo que responderá aos questionamentos do MPF e que “como empresa que busca promover a igualdade racial (…) está à disposição do Ministério Público Federal para continuar protagonizando e envolver toda a sociedade na busca pela aceleração do processo de reparação.” De acordo com os historiadores, a relação entre o banco e a escravidão começou com a vinda de D. João VI para o Brasil, quando parte do dinheiro da instituição vinha de taxas cobradas de embarcações usadas no tráfico de pessoas. Os pesquisadores e historiadores dizem ainda que a concessão de títulos de nobreza, pelo governo imperial, a escravocratas e comerciantes ilegais também incentivava o comércio de pessoas, já que eles colocavam dinheiro no banco.

Violência contra a mulher é tema de debate promovido pela Federa-RJ nesta quarta (4)

A Federa-RJ  e o Sindicato dos Bancários de Petrópolis realizam, nesta quarta-feira (4), um debate sobre o Programa de Combate à Violência contra a mulher, o Basta! O evento, que vai mostrar como as mulheres podem e devem se defender da violência doméstica, começa às 18 horas na Rua Marechal Deodoro, 209, salas 207 a 210 – Centro de Petrópolis. A presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, fará parte da mesa, com a advogada Julia Alexim, responsável pelo Basta nos sindicatos e a diretora da secretaria de mulheres da Federa-RJ, Paula Rodrigues. Para Adriana, é importante promover debates para toda a categoria sobre a violência doméstica porque o número de feminicídios tem aumentado no Estado. O evento é organizado pelo Sindicato dos Bancários de Petrópolis em parceria com a Federa-RJ.  

COE leva reivindicações dos empregados à direção do Bradesco

Durante reunião, realizada nesta terça-feira (3), com a direção do Bradesco, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) solicitou mudanças nas cobranças de metas. A pauta do encontro, que aconteceu em formato digital, incluiu ainda itens como auxílio academia, ponto eletrônico, Bradesco Financiamento e plano de saúde. A negociação sobre metas é assegurada pela cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que determina que o tema das metas e das formas de seu acompanhamento pelos bancos deveria ter sido incluído na pauta da primeira reunião de negociações de 2023 com as comissões de organização de empregados. O banco, na primeira reunião deste ano, argumentou que o conceito de metas se baseia no planejamento anual, distribuída por região, de acordo com a produtividade de cada uma. E ainda que a meta é 100% mensal. Porém, o movimento sindical informou que é contra a meta individual. Magaly Fagundes, coordenadora da COE, disse que reivindica metas coletivas e semestrais, sem alteração no período de vigência. “Defendemos que seja semestral e não mensal”, afirmou. A reivindicação do auxílio academia foi negada pelo banco que explicou não poder atender neste momento a esta solicitação. Entretanto, informou estar estudando essa possibilidade. O secretário de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Lourival Rodrigues, disse na reunião que o tema é de grande importância porque trata da saúde do bancário. Os demais temas seguem na pauta e deverão ser abordados na próxima reunião, que será agendada como presencial.

Para fidelizar clientes, Itaú volta com o Uniclass

O Uniclass está de volta ao Itaú Unibanco. O relançamento do produto ocorreu nesta segunda-feira (2). O produto é considerado desafiador por atender um número grande de clientes, já que contempla renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. Além disso, demanda exclusividade, oferecendo atendimento mais personalizado ao cliente. O objetivo do banco é fidelizar o cliente, pois segundo especialistas, a disputa entre bancos tradicionais e digitais será por clientes   nessa faixa média de renda mensal.

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