Entenda o cálculo da PLR do Itaú

Os trabalhadores do Itaú vão receber a primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) no dia 27 de setembro. Junto será creditado o valor referente ao Programa Complementar de Resultados. Importante conquista do movimento sindical, a PLR é determinada pelo lucro anual dos bancos e o cálculo é feito de acordo com as regras da Convenção Coletiva de Trabalho. Este ano, o reajuste dos bancários ficou em 4,58%, pois o INPC divulgado no último dia 12 de setembro apontou uma variação de 0,20%, ficando o acumulado para 12 meses, de setembro de 2022 a agosto de 2023, em 4,06%. Desta forma, o reajuste dos bancários ficou em 4,58%, que corresponde ao INPC mais 0,5% de aumento real. Esse reajuste já incide na primeira parcela da PLR. O cálculo da primeira parcela/antecipação da PLR dos bancários é efetuado pela fórmula “(54% do salário + valor fixo de R$ 1.916,88)”. Além da Regra Básica da antecipação, também há a distribuição de 2,2% do Lucro Líquido de forma linear a todos os trabalhadores, com um teto de R$ 3.317,23. No Itaú, além do pagamento da Regra Básica/Majorada e da parcela adicional, a PLR 2023 também é composta por um valor adicional que é conhecido como PCR (Programa Complementar de Resultados). O valor do PCR é pago de acordo com a sua rentabilidade – o ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) do banco, que credita o valor previsto até 22,0% na mesma data da antecipação da PLR e, até março de 2024, complementa-se o restante do valor, caso o ROE referente ao exercício seja superior a 22,0%.

PLR da Caixa chega com valor maior do que o proposto no ACT

A Caixa Econômica Federal credita, nesta quarta-feira (20), a primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) na conta de suas empregadas e empregados. A novidade é que os valores depositados estão acima dos estabelecidos no Acordo Coletivo de Trabalho. A Caixa explicou que o aumento foi possível graças à autorização da Secretaria de Coordenação das Estatais (Sest), que elevou o limite de dividendos a serem distribuídos de 25% para 75%, assim como o limite da parcela de lucro, estabelecida no ACT, de 50% para 54%. Com isso, o valor médio a ser pago é de R$ 8.327,00, de acordo com informações da Caixa. Serão contemplados 85.901 funcionários. A PLR Social também sofreu mudança, tendo 70% dos indicadores lendo em conta o trabalho social. No ano passado, eram apenas 30%. Para a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, houve avanço, mas “a Caixa se comprometeu a melhorar isso no pagamento final da PLR”. Confira a tabela com os novos valores da PLR A Caixa informou que foi necessário aplicar um redutor para se adequar aos limites de dividendos da Sest, evitando devolução de valores, caso haja lucro menor do que o esperado no segundo semestre. Imposto de Renda A tabela do Imposto de Renda, corrigida este ano pelo governo, também teve mudanças em relação aos valores recebidos de PLR. A faixa de isenção passou de R$ 6.677,55 para R$7.407,11. Os valores recebidos pela categoria a título de PLR são maiores do que a faixa de isenção. Portanto, há o desconto na fonte. Confira a tabela:

Protestos contra juros altos, nesta quarta (20), serão nas ruas e nas redes com tuitaço a partir das 11h

Trabalhadoras e trabalhadores de todo o país protestam, nesta quarta-feira (20), contra os juros altos, que assolam a economia brasileira. A pressão é para que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduza a Selic, taxa básica de juros, que atualmente está em 13,25%. Nas cidades onde o Banco Central tem sede, os protestos serão em frente ao prédio do BC. Nas outras, as manifestações acontecerão nas ruas de grande circulação. Para as redes sociais está marcado um tuitaço, das 11h às 12h, com a hashtag #JurosBaixosJá. A orientação é para que todas as postagens marquem @BancoCentralBR. Segundo o movimento sindical, a redução da Selic vai melhorar a economia brasileira. “Nossa campanha é por emprego e renda, porque a Selic elevadíssima reflete nas taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras no crédito, o que prejudica o investimento produtivo e atrapalha a economia”, explica Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT.

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