PLR Santander: confira como é feito o cálculo
O banco Santander vai pagar a primeira parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) 2023, também chamada de antecipação, no dia 29 de setembro. Para saber o valor a ser recebido, os trabalhadores precisam entender que o cálculo da PLR Santander é determinado pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que já inclui, nesta primeira parcela, o reajuste de 4,58%, que corresponde ao INPC divulgado no último dia 12 de setembro, que teve variação foi de 0,20%. Com isso, o acumulado para 12 meses, entre setembro de 2022 e agosto de 2023, ficou em 4,06%, dando aos bancários, em 2023, um reajuste de 4,58% (INPC mais 0,5% de aumento real). A PLR Santander 2023, além do pagamento da Regra Básica/Majorada e da parcela adicional, é composta por um valor adicional, conhecido como PPRS (Programa da Participação nos Resultados Santander). O valor do PPRS é pago conforme a sua rentabilidade, isto é, o ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) do banco. Entenda Esta primeira parcela da PLR é composta pela regra básica e pela parcela adicional. A regra básica é calculada numa proporção do salário do bancário, mais um valor fixo. Já a parcela adicional é a distribuição linear de 2,2% do lucro líquido do 1º semestre com um teto a ser definido na CCT. Lembrando que essas regras são válidas somente para os bancos privados. A CCT 2022/2023 descreve que a antecipação da regra básica é formada por 54% do salário do bancário mais um valor fixo de R$ 1.916,88: Regra Básica = 54% do salário + R$ 1.916,88, sendo esse valor limitado a até R$ 10.283,12. Também será paga a parcela adicional que corresponde à divisão linear de 2,2% do lucro do banco do 1º semestre entre todos os empregados, considerando o limite individual da parcela adicional de R$ 3.171,94.
Aposentados do Santander ganham na Justiça o direito de reduzir mensalidade do plano de saúde
A Justiça decidiu a favor dos aposentados do Santander, que agora vão poder reduzir a mensalidade do plano de saúde. Foram mais de nove anos de luta com uma ação impetrada pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários). O processo contra o banco era pela manutenção dos critérios de cobrança do plano de saúde da época da contratação. Com a decisão favorável da Justiça, o sindicato espera conseguir que o banco e as operadoras dos planos de saúde cumpram a determinação de restabelecer os critérios contratados anteriores à alteração unilateral, declara ilegal. Em seguida, depois da redução das mensalidades, serão feitos os cálculos do que foi pago a mais para que os aposentados sejam ressarcidos. Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, considera a decisão importante. Segundo ela, essa conquista abre precedência para que outros sindicatos do país sigam o exemplo de pleitear a redução no valor das mensalidades. O processo impetrado pelo sindicato pede a suspensão da alteração realizada em 2014 na forma de custeio do plano de saúde prestado pelas operadoras Bradesco Saúde, Central Nacional Unimed/Unimed Seguradora e Cabesp , para os funcionários oriundos do Banespa, admitidos até 20 de novembro de 2000. Pede também o restabelecimento das condições contratadas até então, além do pagamento para os substituídos processualmente dos valores cobrados a mais devido à alteração ilegal no custeio do plano.
Desenrola Brasil: bancos renegociam R$ 13,2 bi desde o início do programa
Desde o início do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas Pessoais, o Desenrola Brasil, os bancos brasileiros renegociaram 1,9 milhão de contratos de dívidas, chegando a R$13,2 bilhões. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (18), pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), acrescentando que esse valor refere-se à Faixa 2 do programa, que contempla negociações com bancos para quem tem renda de até R$ 20 mil. De acordo com a Febraban, cerca de 6 milhões de clientes, com dívidas bancárias de até R$ 100, puderam limpar seus nomes. A adesão ao programa vai até 31 de dezembro. Até lá, segundo o Ministério da Fazenda, 70 milhões de pessoas poderão ser beneficiadas.
PLR social: Caixa debate com representação dos empregados após solicitação da Contraf-CUT
Depois de receber dois ofícios da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Caixa Econômica Federal decidiu ouvir as reivindicações dos trabalhadores nesta terça-feira (19). A reunião será com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e o objetivo é negociar os critérios para o pagamento da PLR social, a parcela de Participação nos Lucros e/ou Resultados específica dos empregados da Caixa. Entre as reivindicações dos empregados está o esclarecimento e a disponibilização da memória de cálculo da PLR e a discriminação dos valores a serem pagos. Os trabalhadores querem saber se está sendo cumprida a cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho, que determina o adiantamento de até 50% do valor devido a cada empregado, considerando o lucro do primeiro semestre.
Juros altos: trabalhadores protestam contra Selic nas ruas e redes sociais
A campanha contra os juros altos praticados pelo Banco Central (BC) continua. Apesar da última queda, a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) ainda se encontra em 12,75%, patamar considerado muito elevado. Nesta quarta-feira (20), quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC deverá anunciar um novo índice, trabalhadores de todo o país vão protestar nas ruas e nas redes sociais. Nas cidades onde o BC tem sede, os protestos serão em frente ao seu prédio. Nas demais, os trabalhadores vão ocupar ruas de grande circulação. Já nas redes sociais, o tuitaço está marcado para acontecer das 11h às 12h, com a hashtag #JurosBaixosJá, marcando o @BancoCentralBR nas postagens. Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT), uma das entidades responsáveis pela articulação das manifestações, lembra a importância de reduzir a Selic. “Por que uma Selic menor é tão importante para a economia brasileira e principalmente para os trabalhadores? Porque estimula o investimento produtivo e a geração de emprego e renda. Os juros definidos pelo Banco Central são repassados para os clientes de todo o sistema financeiro. Então, com a Selic alta, fica mais alto o custo do crédito para as pessoas e para as empresas, significa pagar mais caro pela casa própria, pelo carro. Logo, o inverso também acontece: a Selic mais baixa dinamiza a economia e melhora a vida da população e do setor produtivo, com mais recurso para gastar e investir”, explica Juvandia, que também é vice-presidenta da CUT. A expectativa do mercado, na próxima reunião, é de um novo corte de 0,50% e que, continuando a tendência de corte, a Selic alcance 11,75% no final do ano.