Movimento luta por melhores condições de trabalho para neurodivergentes

Formado por funcionários do Banco do Brasil, o Movimento Autogerido Neurodivergentes tem o objetivo de promover adaptações no ambiente de trabalho que garantam as condições necessárias para que funcionários com neurodivergências possam exercer plenamente o seu potencial profissional. O termo refere-se a pessoas com autismo, algum tipo de deficiência física, transtorno de déficit de atenção, bipolaridade e dislexia, entre outros. De acordo com a presidenta do Movimento, Priscila Reis de Sá, estas pessoas podem desempenhar com mais eficiência e sem tanto desgaste suas atividades, se o banco tomar medidas inclusivas simples, como a adaptação do ambiente de trabalho e de equipamentos. “Entregamos à diretoria do Banco do Brasil um conjunto de reivindicações para serem colocadas em prática. Nosso objetivo é que seja formado um Grupo de Trabalho para discutir a melhor forma de fazer isto e, logicamente, com a participação de neurodivergentes para que programas e medidas sejam plenamente adequados”, explicou. O movimento teve início em março, com a criação de um grupo de Whatsapp com funcionários da ativa, aposentados e pensionistas do BB, que eram neurodivergentes ou com familiares com estes sintomas. De lá para cá, o número de participantes vem aumentando. Os interessados em participar do grupo, podem acessá-lo por este QR code: https://chat.whatsapp.com/Lu5LKtsW01PJ7ahAtbfah5. Priscila leu um documento, apresentando as reivindicações do grupo, durante a 25ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. “Nós, neurodivergentes, somos um a cada cinco pessoas no mundo. Isso quer dizer que somos muitos e estamos em todos os lugares. Hoje estou aqui dando voz às necessidades e dores de funcionários que vivem uma pressão constante por não se ajustarem a modelos de processos feitos para pessoas, vulgo normais”, afirmou, acrescentando que a falta de medidas para o segmento, torna este público fragilizado e potencializa o adoecimento mental e afastamentos. A luta dos neurodivergentes tem apoio de várias associações dos funcionários do BB. O Movimento entrou em contato com a Caixa de Assistência (Cassi), para promover avaliação neuropsicológica dos funcionários interessados e com suspeita de pertencerem ao grupo. “Nosso objetivo é ter um BB inclusivo, adaptado a nós e temos sentido que há por parte da atual gestão interesse em dar prioridade à questão”, avaliou.
Com maior transparência, Caixa já atende 44 itens da CGU

A Caixa Econômica Federal subiu 148 posições no ranking da Controladoria Geral da União (CGU) que mede o nível de transparência ativa do setor público. O banco agora atende 44 dos 49 itens avaliados pelo órgão de controle. No ano passado, a Caixa ocupava a 280ª posição e atendia apenas dois itens do ranking, Era um dos órgãos menos transparentes da administração pública. “O compromisso de divulgação do máximo possível de informações reforça a responsabilidade da Caixa em prestar contas à sociedade, permitindo que todos compreendam suas operações, decisões e seu impacto econômico e social”, afirma a presidenta do banco, Maria Rita Serrano. A presidenta explica que dar transparência não é apenas uma obrigatoriedade legal, mas também uma forma de promover uma administração pública com mais responsabilidade social. “Com essas medidas, a Caixa ingressa em um novo patamar de transparência e se alinha às ações do Governo Federal no setor”, conclui Serrano. Entre as medidas adotadas pela Caixa está uma revisão completa de seus processos internos, além da dedicação exclusiva de uma área do banco para tratar do tema. Transparência Ativa As informações publicadas em transparência ativa são aquelas disponibilizadas pelos órgãos e entidades, independentemente de solicitação, utilizando principalmente a internet. A disponibilização proativa de informações de interesse público, além de facilitar o acesso dos cidadãos sobre decisões e iniciativas governamentais, evita o acúmulo de pedidos de acesso sobre temas semelhantes. A Lei de Acesso à Informação (LAI) estabelece, inclusive, um conjunto mínimo de informações que devem ser publicadas por todos os órgãos e entidades, obrigatoriamente, em seus sites oficiais. *Fonte: Caixa Econômica Federal
Confira detalhes da PLR do Banco do Brasil, que será paga nesta quarta-feira (30)

Atendendo reivindicação do movimento sindical bancário, o Banco do Brasil paga, nesta quarta-feira (30), a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2023. O acordo aditivo do BB determina que o banco faça o crédito em até 10 dias após do pagamento dos dividendos dos acionistas, que ocorreu na última segunda-feira (28). No Banco do Brasil, a PLR é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa. No módulo BB existe ainda a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os funcionários, além da parcela variável. No primeiro semestre de 2023, o BB lucrou R$ 17,3 bilhões, um crescimento de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado pelo banco em 10 de agosto. O lucro do BB também teve crescimento de 2,7%, quando comparado o resultado do segundo trimestre do ano com o trimestre anterior, totalizando R$ 8,78 bilhões.