Levantamento da Febraban aponta que bancos já renegociaram R$ 9,5 bi em dívidas no Desenrola

De acordo com um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), cerca de R$ 9,5 bilhões em dívidas foram negociados em um mês do Programa Desenrola. O valor refere-se ao período de 17 de julho a 18 de agosto. Foram 1,5 milhão de dívidas negociadas, alcançando 1,1 milhão de clientes. A adesão ao programa continua até 31 de dezembro. Esse levantamento refere-se à Faixa 2, na qual os débitos bancários são negociados diretamente com a instituição financeira em condições especiais, incluindo as dívidas bancárias dos clientes que tenham renda mensal superior a dois salários mínimos e menor que R$ 20 mil e que não estejam incluídos no Cadastro Único do Governo Federal. No mesmo período, cerca de 6 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100 tiveram as anotações negativas retiradas, ou seja, desnegativaram. Esse balanço não inclui baixas de registros de credores não bancários, apenas de instituições financeiras. O prazo para a desnegativação acabou em 27 de julho. O Banco do Brasil (BB) informou, na última semana, que as empresas ligadas à instituição renegociaram R$ 5,4 bilhões no primeiro mês do programa. Desse total, mais de R$ 850 milhões correspondem à Faixa 2; R$ 4,1 bilhões dizem respeito às renegociações especiais oferecidas pelo próprio banco e R$ 377 milhões foram renegociados por meio da empresa Ativos S.A, subsidiária do banco. Já a Caixa Econômica Federal registrou R$ 1,5 bilhão em dívidas renegociadas no Desenrola. Segundo balanço divulgado na quarta-feira (16), o banco regularizou mais de 88 mil contratos de 70 mil clientes. Segundo a instituição financeira, 92% das propostas foram renegociadas à vista. Os principais tipos de dívidas regularizadas são em operações de cartão de crédito, cheque especial e Crédito Direto ao Consumidor (CDC).   *Fonte: Agência Brasil

SantanderPrevi: eleições terão início na próxima segunda-feira (28)

As eleições para o SantanderPrevi começam nesta segunda-feira (28) e vão até 1º de setembro. As candidatas Patrícia Bassanin Delgado, para o conselho deliberativo, e Wanessa de Queiroz Paixão, para o conselho fiscal, contam com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Entre as principais propostas das candidatas estão lutar pela concessão de linhas de crédito aos participantes, contra a interferência da patrocinadora na entidade e por eleição de suplentes; trabalhar pela implantação de um comitê de investimentos; dar mais transparência ao plano, além de lutar reabertura do plano a novos participantes. A Contraf-CUT e demais entidades representativas dos trabalhadores acreditam que, se eleitas, elas deverão atuar no conselho em defesa do patrimônio dos participantes, e não dos interesses do Santander. “Em um eventual conflito de interesses, é muito provável que o voto de um conselheiro indicado pelo Santander seja em sintonia com os interesses do banco e não com o dos participantes. Logo, eleger representantes que visem maior transparência na gestão dos recursos é fundamental para a gestão dos planos”, afirma Wanessa de Queiroz Paixão, participante do plano SantanderPrevi e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander. *Fonte: Contraf-CUT  

Terceiro módulo do Curso de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador abordará legislação do SUS nesta quarta-feira (23)

O Curso de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador terá seu terceiro módulo nesta quarta-feira (23), a partir das 15 horas, em formato eletrônico, via aplicativo de videoconferência Zoom. O curso é organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O evento contará a participação de Luciana Barretto, do escritório LBS Advogadas e Advogados, mestranda no Instituto de Economia da Unicamp, que fará uma abordagem sobre o arcabouço jurídico para vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora. Os temas serão concentrados na legislação do Sistema Único de Saúde (SUS), nas normas regulamentadoras das leis trabalhistas e na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária. O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, afirmou que “em seu conjunto, o curso tem como objetivo capacitar os profissionais para atuar na promoção da saúde e segurança no trabalho, para a melhoria das condições laborais e proteção dos direitos dos trabalhadores. De acordo com o dirigente, “as aulas de especialistas experientes fornecem conhecimentos fundamentais para os trabalhadores enfrentarem os desafios que existem em suas atividades laboratoriais”. Mauro ressalta a importância do curso, “neste momento em que cresce o número de adoecimentos relacionados ao trabalho, principalmente adoecimento psíquico”. Para o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, “o curso reafirma o compromisso do movimento sindical bancário de promover a proteção da saúde e dos trabalhadores e de fortalecer a luta por melhores condições de trabalho”. “Houve grande participação de dirigentes nos dois módulos anteriores, e isso mostra a importância do programa para sistematizar o conhecimento e aprimorar as ferramentas para a atuação das entidades sindicais no setor”, ressaltou Zanon. Módulos anteriores O curso começou em 28 de junho, em modo presencial, no auditório da Contraf-CUT, em São Paulo, com a médica e pesquisadora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, Maria Maeno, que conduziu reflexões sobre vigilância em saúde do trabalhador. A segunda aula, no dia seguinte, foi sobre saúde no contexto do trabalho bancário, com o psicólogo André Guerra, doutor e mestre em Psicologia Social e Institucional, com reflexão sobre os desafios enfrentados pelos trabalhadores no ambiente bancário e a importância da saúde física e mental nesse contexto. O segundo módulo aconteceu em 19 de julho, no formato online. A aula da advogada Leonor Poço, assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo, concentrou-se nos aspectos jurídicos relacionados à saúde e condições de trabalho na CCT da categoria bancária, nos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) e nas Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT). *Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil distribuirá R$ 6 milhões para projetos de tecnologia social

O Banco do Brasil (BB) e a Fundação BB vão distribuir R$ 6 milhões para instituições sem fins lucrativos que promovem tecnologias sociais, visando resolver problemas socioambientais e promover o desenvolvimento sustentável. É a 12ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, que foi lançada nesta segunda-feira (21). Podem participar instituições de ensino e de pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais de direito público ou privado, legalmente constituídas no Brasil As inscrições serão abertas no dia 1º de setembro e encerradas em 10 de novembro, na página www.bb.com.br/tecnologiasocial. Dos R$ 6 milhões em prêmios, R$ 5 milhões serão investidos em dez projetos de tecnologias sociais premiadas pela Fundação BB e R$ 1 milhão, em 20 projetos finalistas. O prêmio acontece a cada dois anos desde 2001. Este ano, a edição vai beneficiar ações pela igualdade racial e de gênero, e inclusão dos povos e comunidades tradicionais. A medida é resultado da parceria firmada no fim de julho entre o BB e o Ministério da Igualdade Racial, que assinaram um protocolo de intenções para combater o racismo e superar a desigualdade. Além do Banco do Brasil, atuam como parceiros da premiação os seguintes órgãos: Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO); Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud); Ministério da Igualdade Racial; Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; e governo federal. A Fundação BB destinou, desde 2001, mais de R$ 14,6 milhões em todas as edições do prêmio e investiu cerca de R$ 1 bilhão na reaplicação de tecnologias sociais certificadas. Os investimentos foram realizados em conjunto com órgãos públicos, empresas privadas e organizações do terceiro setor. *Fonte: Agência Brasil

Levantamento do Dieese mostra baixa de 450 funcionários na Caixa no primeiro semestre

Levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontou uma baixa de 450 funcionários da Caixa Econômica Federal no primeiro semestre de 2023. Desse total, 350 foram pedidos de demissão. O estudo foi pedido pela Fenae (Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa) e os dados têm base no Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Segundo a Fenae, a Caixa tem 86.473 funcionários e 151,5 milhões de clientes. São 1.751 clientes para cada empregado – a maioria em setores administrativos. Ainda segundo o levantamento, a Caixa tem um déficit de 14 mil vagas de emprego, o que segundo o presidente da entidade, Sergio Takemoto, resulta em aumento de trabalhadores pressionados, sobrecarregados, assediados para alcançarem metas e “mais doentes”. “Na prática, essa falta atinge diretamente a qualidade do atendimento à população. Os empregados vêm fazendo um exímio trabalho, mas é humanamente impossível atender tantos clientes”, afirmou Takemoto. Segundo reportagem do Poder 360, em outra pesquisa do Dieese, dados mostram que 5 mil vagas foram fechadas no 1º semestre de 2023, sendo o  setor bancário e financeiro um dos mais afetados: foram 3.385 vagas a menos no setor bancário nos primeiros 6 meses de 2023 e 2.629 em 12 meses. A área administrativa e atendimento ao público tiveram baixas de 1.329 e de 199 respectivamente de janeiro a junho deste ano. Fonte: Poder 360

Bancárias e bancários podem pedir ‘folga assiduidade’ até 31 de agosto

Bancárias e bancários de todo país podem definir, em comum acordo com o gestor de sua unidade, o dia de sua folga assiduidade. O prazo termina dia 31 de agosto próximo. O direito ao descanso foi conquistado em 2013 e está previsto na cláusula 24 da Convenção Coletiva de Trabalho, sendo mais uma vitória das lutas da categoria e do movimento sindical. Pode usufruir do dia de descanso, todo funcionário e funcionária com pelo menos um ano de vínculo empregatício. Vale lembrar que o empregado não pode ter falta injustificada no período de 1/9/2021 a 31/8/2022. A folga não pode ser convertida em dinheiro, não adquire caráter cumulativo e não poderá ser utilizada para compensar faltas ao serviço. O banco que já concede folgas ao empregado, como “faltas abonadas”, “abono assiduidade” ou “folga de aniversário” fica desobrigado do cumprimento da cláusula. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, devido aos cinco dias de APIP (Ausência Permitida para tratar de Interesse Particular), também não há concessão da folga assiduidade.

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