Com a queda da Selic, Banco do Brasil reduz juros em linhas de crédito

O Banco do Brasil publicou um comunicado informando a redução de juros em suas linhas de crédito. A medida foi tomada após o anúncio de redução em 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), nesta quarta-feira (2) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, Segundo o Banco do Brasil, os novos juros para linhas de crédito consignado, automático, salário, benefício, renovação e 13º salário passarão a valer a partir desta sexta-feira (4). As taxas do consignado do INSS no Banco do Brasil foram ajustadas de 1,81% para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% para 1,89% ao mês, no patamar máximo. O Banco do Brasil afirmou ainda que terá reduções no desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e em outros produtos, conforme perfil do cliente. *Fonte: G1

Advogados entram com ação contra a Caixa por racismo

Um grupo com mais de 30 advogadas e advogados afros entrou com uma Ação Civil Pública, por racismo, contra a Caixa Econômica Federal, por danos coletivos à comunidade afro-brasileira, nesta segunda-feira (31). Os advogados são ligados à organização Educafro Brasil na Bahia. O motivo foi a expulsão do empresário Crispim Terral de Souza da agência do Relógio de São Pedro, no bairro Dois de Julho, no centro de Salvador, em 2019. Crispim reafirmou que foi “vítima deste velho sistema racista, fascista, que escraviza e mata o povo negro no Brasil”. Ele lembrou como foi o ato de que foi vítima: “Quando estive na agência para resolver uma situação em que foi retirado da minha conta um valor indevido, saí dali algemado, porém mais forte nesta luta contra o racismo que é de todos nós brasileiros”, ressaltou o empresário. O fato aconteceu em 19 de fevereiro de 2019, sendo todo gravado e as imagens divulgadas em uma rede social do empresário, que é proprietário da Farmácia Terral, em Salinas das Margaridas. Segundo a denúncia, depois de ter esperado atendimento por mais de quatro horas, o gerente pediu que ele se retirasse. Como ele se negou, o funcionário acionou a Polícia Militar, e um policial teria atendido a ordem do gerente, que disse “Só sai com ele algemado” (cena gravada). A ação foi registrada pela filha da vítima, e repercutiu em todo o país ao ser postada em redes sociais. O secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Almir Aguiar, avalia que “a ação é fundamental para que atos criminosos como esse não se repitam dentro de instituições, como é a Caixa, que pertence a todos os brasileiros”. Almir ressalta que “qualquer ato de racismo é execrável e deve ser punido com todo o rigor legal, mas um fato como esse, dentro de um banco público, deve ser refutado com veemência, não apenas pelo desrespeito aos direitos humanos, mas também pelo simbolismo que pode ter”. A ação pede uma indenização de R$ 49,5 milhões, a serem destinados a bolsas de estudo para pessoas afro no Brasil e no exterior. *Fonte: Contraf-CUT

Convites para Festa dos Bancários serão entregues a partir da próxima semana

A partir da próxima semana, uma equipe do sindicato percorrerá os postos de trabalho entregando os convites da tradicional Festa dos Bancários, que acontecerá no dia 26/08. Todos os associados e seus dependentes cadastrados poderão participar do evento. Importante ressaltar que o convite é pessoal e intransferível e será exigido um documento de identificação válido com foto para ingressar na festa. Caso o associado queira levar um convidado, deverá solicitar a troca dos convites dos dependentes através de um formulário especial. Já o bancário associado que não tiver dependentes terá direito a levar um convidado para o evento. Para isso, basta acessar o link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdds0Jsv6-bIyPN24hVdldWh5f6556QcHDXAd68n36A5VX-DQ/viewform?usp=pp_url Mas, atenção: no caso do associado escolher levar um convidado, não poderá levar nenhum dependentes, independente de quantos sejam. Ele deverá trocar todos os convites de dependentes por apenas um convite para o convidado. Vale frisar que a entrada de menores de 18 anos está proibida. A festa será no Clube Comercial de Volta Redonda, a partir das 21h30 e contará com a animação da Banda São Paulo Show.

Redução da Selic podia ser maior, acredita presidente da Contraf-CUT

A taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) passou de 13,75% para 13,25%, de acordo com anúncio foi feito, nesta quarta-feira (2), pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A redução do índice acontece pela primeira vez em três anos, o que resultou no aumento da pressão, em especial nos últimos meses, por parte de diversos setores da sociedade civil contra os juros altos praticados no país. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, falou sobre a redução da Selic. “Essa redução anunciada pelo BC hoje poderia ser maior, mas é melhor do que o mercado financeiro queria, que era o 0,25%. No último ano, o Banco Central manteve a Selic no patamar de 13,75%. Com isso, a entidade praticou o maior choque de juros, em 20 anos, limitando a atividade econômica do país”, destacou . Segundo Juvandia, com a Selic alta, fica mais alto o custo do crédito para as pessoas e para as empresas, significa pagar mais caro pela casa própria, pelo carro. “Logo o inverso também acontece: a Selic mais baixa dinamiza a economia e melhora a vida da população e do setor produtivo, com mais recurso para gastar e investir”, completou Juvandia. Impacto no orçamento federal O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese), Gustavo Cavarzan, explica que a Selic elevada também aumenta o custo do governo com o pagamento de juros dos títulos públicos, grande parte com vencimentos vinculados à taxa básica de juros. “Com a Selic em 13,75%, como esteve até agora, considerando o estoque da dívida do setor público no patamar de cerca de R$ 6 trilhões, e que cerca de 64,5% desse estoque têm a Selic como indexador, cada ponto percentual significa um aumento de custo da dívida anual de cerca de R$ 38 bilhões. Logo, a decisão do Copom de hoje libera do orçamento da União em cerca de R$ 19 bilhões“, pontuou. Segundo Gustavo Cavarzan, em janeiro de 2021, quando a Selic estava em 2%, o governo federal gastava em 12 meses cerca de R$ 316 bilhões, com juros da dívida (4,25% do PIB). “Em abril de 2023, quando a Selic já estava sendo mantida em 13,75%, o gasto de 12 meses com os juros subiu para R$ 659 bilhões (6,47% do PIB)”, completou. Para Juvandia, esse valor, mobilizado do orçamento do Estado com os detentores privados dos títulos da dívida pública, é um valor que deixou de ir para educação, saúde ou infraestrutura. “Por isso que o Brasil é chamado de paraíso dos rentistas e isso tem que acabar. Não vamos esquecer que os maiores credores da dívida pública são as instituições financeiras. Ou seja, os que ganham, na realidade, com a Selic elevadíssima, e não a população”, ressaltou Juvandia Moreira. CUT faz crítica Em nota sobre a decisão do Copom, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) avaliou como insuficiente a redução da Selic, “mantida em patamares superiores a 13% desde agosto de 2022”. “As medidas adotadas pelo governo do presidente Lula reduziram a inflação, valorizaram o real, aumentaram a produção interna e reduziram o desemprego para 8%, o menor percentual dos últimos oito anos. Além disso aprovou o novo arcabouço fiscal e a primeira fase da reforma tributária na Câmara dos Deputados. Neste contexto, é injustificável manter a taxa Selic em patamares superiores a 13%”, observou a entidade. *Fonte: Contraf-CUT

Caixa decide reduzir taxas de juros do crédito consignado para beneficiários e pensionistas do INSS

A partir desta quinta-feira (3), a redução da taxa Selic já começa a beneficiar a população. A Caixa Econômica Federal decidiu realizar alterações nas linhas de crédito, reduzindo as taxas de juros do Crédito Consignado para beneficiários e pensionistas do INSS. A taxa passa de 1,74% para a partir de 1,70% am, o que significa uma redução total de 2,3%. A presidenta da Caixa, Rita Serrano, explicou que a redução nas taxas de juros do consignado é o início de um processo para oferecer preços mais justos na concessão do crédito, promovendo a democratização do acesso aos recursos bancários.  “A medida contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as ações atuais vigentes do banco de negociação de dívidas, e para o crescimento da economia do país. Vamos fornecer aos nossos clientes taxas justas e adequadas à realidade do país, de desenvolvimento e crescimento”, afirmou Rita. A redução é resultado direto do reajuste da taxa Selic, repassando aos clientes as repercussões positivas das adequações da política monetária. Com a diminuição, em um contrato com valor líquido de R$ 10 mil, em 84 meses, o cliente passa a economizar um valor superior ao de uma prestação ao final do pagamento do contrato.  *Fonte: Caixa Econômica Federal

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