Saúde Caixa: seminário aprova fim do teto de contribuição da CEF e debate Acordo Aditivo

Realizado, de forma virtual, no último sábado (8), o Seminário Estadual sobre o Saúde Caixa foi organizado pela Federação Estadual das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro (Federa-RJ). O principal ponto de debate foi o Acordo Aditivo referente ao Saúde Caixa que vence este ano, se configurando como um dos principais problemas que afetam o pessoal da Caixa. Uma das propostas aprovadas no evento foi o fim do teto de contribuição da Caixa Econômica Federal (CEF) para o plano de saúde, com o retorno do modelo de custeio 70/30, somente das despesas assistenciais. Além dos pontos aprovados, foram eleitos os delegados que representarão o Rio de Janeiro no seminário nacional, que acontece no dia 22 de julho. O presidente do Sindicato dos Bancários de Teresópolis, Claudio Mello, representou a Federação, e parabenizou a organização do encontro feito pelo diretor do Sindicato, Rogério Campanate, membro da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE), e mostrou preocupação para propor soluções para resolver o problema do plano de saúde. “É necessário que todos os trabalhadores e funcionários da Caixa façam esse debate para chegar num acordo que seja benéfico para todos”, afirmou Cláudio Mello. Também participaram da mesa de trabalho do seminário a presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso e o representante dos empregados no GT Saúde Caixa, Sérgio Amorim. Principais propostas aprovadas Custeio Fim do teto de contribuição para a Caixa, com o retorno do modelo de custeio 70/30, somente das despesas assistenciais; Eliminação da 13ª mensalidade, com o fornecimento de todos os dados solicitados por consultoria contratadas pelas entidades representativas dos empregados com recursos da reserva, para elaboração de análise atuarial a fim de avaliar as reais necessidades financeiras do plano; Discussão sobre a aplicação do valor dos superávits anuais acumulados, cuja proposta final será aprovada pelos titulares em assembleia; Atendimento Recriação de representações locais (no mínimo uma por estado) do Saúde Caixa, para a descentralização da gestão no que for necessário, inclusive com equipe de empregados Caixa para atendimento presencial aos usuários, em especial, aposentados; Restabelecimento do processo de credenciamento nos estados, preferencialmente por meio de representações; Recriação de comitês de acompanhamento do Saúde Caixa, com a produção de materiais promocionais e cartilha com histórico e orientações sobre o plano, com recursos da reserva. *Com informações da Federa-RJ

Selic: pesquisa da Febraban prevê queda em agosto

Uma pesquisa divulgada pela Febraban aponta que seus 115 sócios concordaram que haverá um corte da taxa básica de juros no Brasil em agosto. A pesquisa foi divulga nesta segunda-feira (10). Segundo o levantamento, a mediana das expectativas aponta para queda de 0,25 ponto da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O encontro será realizado entre os dias 1 e 2 de agosto. A expectativa é que haja também outras três reduções de 0,5 ponto do juro básico nas três reuniões seguintes, levando a Selic dos atuais 13,75% para 12% ao ano no final de 2023. O Copom manteve a taxa no mês passado, mas a ata da reunião afirmou que a continuação do processo ‘desinflacionário’ pode permitir “iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião”. A previsão dos bancos está em linha com as de economistas consultados pelo BC. O Boletim Focus desta segunda-feira (10) também aponta que a Selic cairá a 12% anuais até dezembro. A pesquisa da Febraban apontou ainda melhora das expectativas dos bancos para crescimento do crédito para pessoas, mas piora nos empréstimos para empresas. As instituições consultadas agora preveem alta de 9,3% dos financiamentos com recursos livres para o varejo neste ano ante 8,5% do levantamento anterior, de maio. Para a Febraban, os resultados refletem o mercado de trabalho aquecido e a resiliência do crédito imobiliário. Por outro lado, os bancos estimam menor crescimento da carteira para empresas, de 3,9% para 2,4%. Fonte: Inteligência Financeira

Contraf-CUT publica manifesto em defesa da Caixa

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) publicou um manifesto em defesa da Caixa Econômica Federal. No texto, a Contraf-CUT ressalta sua preocupação com a “pressão do chamado bloco centrão, no Congresso, para assumir a presidência da Caixa” e reitera a importância da instituição como banco público para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza. Confira o texto na íntegra: Manifesto A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) reafirma sua posição histórica em defesa da Caixa Econômica Federal como um banco público e que, como tal, deve cumprir sua missão como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza, por meio da concessão de crédito com percentual justo para famílias e empresas dos mais variados setores, e por meio do financiamento em obras habitacionais e de infraestrutura, especialmente onde o Brasil sofre com os maiores gargalos: saneamento, energia e transporte. É com preocupação que a Contraf-CUT assiste à pressão do chamado bloco centrão, no Congresso, para assumir a presidência da Caixa. A instituição não pode ser usada como moeda de troca, em interesses que nada têm a ver com as necessidades da população brasileira, que precisa de um banco público cada vez mais forte, indutor da economia e presente em todas as regiões do país. Defendemos que a presidência da Caixa continue a ser ocupada por um profissional de carreira, conhecedor de sua estrutura, e que não se repita a gestão por assédio que ocorreu durante a gestão Pedro Guimarães. Assim como também entendemos que a entrega da gestão do banco para um homem significaria um grande retrocesso, em um país onde a participação feminina em cargos de liderança ainda está longe de refletir a justa igualdade de oportunidade que defendemos.  Contraf-CUT

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