Manifestações contra juros altos serão intensificadas nesta terça-feira (20)

Nesta terça-feira (20), haverá manifestações por todo o país, organizados pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos populares. A data coincide com o início da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) para definir a taxa de juros a ser adotada no país. Os atos fazem parte da Jornada de Lutas contra os Juros Altos, que começou na última sexta-feira (16). Os protestos ocorrerão em frente às sedes do Banco Central e locais de grande circulação como forma de pressionar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para que diminua a taxa de juros que prejudica a economia do Brasil. A vice-presidenta da CUT e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramos Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, estará no ato da capital paulista e convoca a sociedade a reforçar a mobilização. “Os juros que são praticados pelo Banco Central, definidos por Roberto Campos Neto, estão jogando a economia do país para baixo. Com juros altos, o comércio não vende. Se não vende, tem desemprego”, diz Juvandia. Juvandia cita como um dos exemplos as montadoras de veículos, setor fundamental à indústria e ao desenvolvimento nacional. “Com juros altos, as montadoras não estão vendendo carros, as revendedoras também não. Os pátios estão lotados. Assim como comércio em geral que está com estoques parados. Se não vendem, os trabalhadores não têm emprego”, ela afirma. O movimento em defesa da queda de juros tem utilizado como lema “Com juros assim o Brasil para” para mobilizar as redes sociais. As hashtags a serem utilizadas em postagens são  #JurosBaixosJá e #ForaCamposNeto. Reunião com o Senado Juvandia afirma que a CUT, centrais e movimentos populares se reunirão com representantes da Frente Parlamentar Mista em defesa da redução dos juros e estarão no dia 22 com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pedindo que intervenha pela redução da taxa. Para CUT, centrais e movimentos populares, manter a taxa nesse patamar é inaceitável. “O presidente do Banco Central está mantendo os juros altos já desde 2021 e, este ano, mesmo com a inflação caindo, mesmo com o PIB crescendo, ainda mantém os juros nesse patamar elevadíssimo, o maior do mundo”, diz Juvandia Moreira. Porque a taxa de juros alta prejudica o Brasil 1 – Aumentam as dívidas dos brasileirosQuanto mais alta a taxa, maior os juros e mais caro o crédito para financiamentos, empréstimos, cartão de crédito e prestações da casa própria. 2 – Renegociações impraticáveisEm muitos casos, apenas os juros cobrados podem chegar a mais de 50% do valor do bem comprado ou do valor renegociado, o que torna impossível a negociação 3 – DesempregoCom juros altos, o consumidor deixa de comprar, as empresas de vender, a produção cai e o desemprego cresce. *Fonte: CUT Nacional

Participantes da Fundação Itaú já podem ajustar perfis de investimento

Os participantes da Fundação Itaú podem ajustar seus perfis de investimento a partir desta segunda-feira (19). É possível escolher entre quatro opções disponíveis: conservador, ultraconservador, moderado e arrojado. O alinhamento poderá ser feito até 18 de julho, de acordo com expectativas e tolerância ao risco. Carlos Damarindo, secretário de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e membro do Conselho da Fundação, falou sobre a alteração de perfil e sua importância; “É importante ressaltar que a alteração de perfil é uma decisão pessoal, que requer uma compreensão clara das informações relacionadas a cada modalidade. Cada perfil possui seu próprio nível de risco, e os participantes devem estar cientes das possibilidades antes de realizar qualquer mudança”, declarou Damarindo. Acessando o site oficial da Fundação Itaú, é possível obter mais informações e esclarecer dúvidas. O site oferece informações detalhadas sobre os perfis de investimento. Além disso, os participantes poderão entrar em contato com os conselheiros de fundos ou os comitês de planos, que estão disponíveis para auxiliar e responder perguntas. Atualmente, a Fundação Itaú Unibanco é uma das maiores instituições do país, com um patrimônio ativo que ultrapassa R$ 30,7 bilhões. Com o objetivo de manter seus participantes informados e atualizados, a Fundação realiza lives regularmente, proporcionando um espaço para a discussão de assuntos relevantes e esclarecimento de dúvidas. “Recomendamos fortemente que os participantes acompanhem essas lives, pois elas fornecem insights valiosos sobre o mercado e ajudam a compreender as decisões de investimento tomadas pela Fundação. Afinal, é fundamental estar bem informado para tomar decisões financeiras sólidas”, concluiu Damarindo. *Fonte: Contraf-CUT

Caixa aceita rever redação do normativo RH 184 durante reunião com GT

Em reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre condições de trabalho na Caixa, na última sexta-feira (16), a representação dos empregados ressaltou a importância das mesas de negociações permanentes com o banco e especificamente do GT para avançar na construção de um ambiente salubre de trabalho. Fabiana Uehara Proscholdt , coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, falou sobre a importância de avançar nas negociações de reivindicações já apresentadas. “É preciso que o banco apresente um calendário de negociações mais amplas, para além das que ocorrem nos GTs mês a mês. Precisamos que haja avanços nas reivindicações que foram passadas para o banco desde o último Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa) e já reapresentadas a esta gestão”, afirmou Fabiana. A coordenadora aproveitou para falar sobre a indignação das entidades sindicais e dos empregados com relação à alteração do normativo RH 184, que trata sobre o exercício de função gratificada/cargo em comissão. “Nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) é bem claro com relação às medidas do banco que afetem as empregadas e empregados: antes de serem efetivadas, elas precisam passar pela mesa de negociações”, afirmou. Fabiana criticou a atitude do banco. “O banco não colocou o tema em discussão. Fez as mudanças e, depois que viu a reação dos trabalhadores, soltou um comunicado dizendo que a intenção da Caixa é não descomissionar quem estiver em tratamento de saúde, mesmo após os 180 dias. Isso não está claro na nova redação do normativo. E essa falta de clareza, somada à falta de comunicação prévia às representações sindicais, gerou instabilidade desnecessária entre os trabalhadores. Tudo isso poderia ter sido evitado”, completou. O banco aceitou rever a redação para dar mais clareza às mudanças realizadas no normativo. Sem respostas Grande parte da reunião foi dedicada ao imbróglio envolvendo as mudanças realizadas no RH 184. O banco apresentou projetos de ações em relação à diversidade e afirmou que os PCDs têm prioridade para as vagas de trabalho em home office, apresentou uma “Carta Compromisso”, assinada por toda a alta direção do banco, pela “Prevenção e combate ao assédio moral, sexual e à discriminação”, mas não trouxe respostas para pendências de reuniões anteriores, como a quantidade de unidades da Caixa com PCDs lotadas e quais funções são ocupadas por este grupamento. Fabiana reconheceu a importância dos projetos apresentados pela Caixa, mas observou que “as PCDs querem saber se podem ter a expectativa de ascensão de carreira dentro do banco. O respeito à diversidade não pode ser só no papel, precisa ser efetiva”. Outra cobrança feita foi em relação à prioridade para os empregados com deficiência e empregados com filho, ou criança sob guarda judicial de até seis anos, para o teletrabalho, conforme preconiza o art. 75, F da CLT. Ainda com relação às PCDs, os trabalhadores cobram que a Caixa cumpra a lei e garanta jornada reduzida para mães e pais que têm filhos PCDs. Também ficou sem resposta a pendência quanto à quantidade e localidade de empregados afastados para tratamento de saúde e os respectivos códigos de Classificação Internacional de Doença (CIDs). “Não queremos saber das identidades das pessoas, nem de casos específicos. Queremos saber o que afeta os empregados para tentarmos, juntos com o banco, encontrar soluções para que os empregados parem de adoecer”, disse a coordenadora da CEE. Outros pontos Fabiana Uehara lembrou que o movimento sindical é contrário ao Programa de Qualidade de Vendas (PQV), que continua penalizando os empregados, que são assediados e pressionados a cumprir metas abusivas. “Antes de penalizar os empregados é necessário atuar em cima do que gera essas vendas sem qualidade”, disse a coordenadora. O pedido de exclusão do programa “Fique bem” do Conquiste também foi reforçado.  “Do jeito que foi colocado, além do programa ter o seu objetivo desvirtuado, é mais uma meta a ser batida”, afirmou a coordenadora da CEE. Também foi pedido o retorno dos fóruns regionais de condições de trabalho, para que a representação sindical e o banco debatam e encontrem soluções sobre estrutura física, tecnológica, de pessoas, jornada, entre outros pontos que afetam o dia a dia de trabalho nas unidades do banco. “Para além de tudo isso que pontuamos, não dá para falar de condições de trabalho sem termos sistemas estáveis. Os problemas de sistema acabam gerando retrabalho. Precisamos de sistemas que funcionem. Isso precisa ser debatido e resolvido”, completou Fabiana. *Fonte: Contraf-CUT

Aulão virtual contra os juros altos será nesta segunda-feira (19)

O encontro “Comunicadores contra os juros” faz parte da Jornada de Lutas contra a política monetária do Banco Central, que mantém a Selic em 13,75%, penalizando a classe trabalhadora, aumentando o endividamento e gerando desemprego. Promovido pela CUT, o encontro será realizado nesta segunda-feira, a partir das 18h, de forma virtual. A ‘aula’ será ministrada por especialistas no tema que vão detalhar todos os efeitos nocivos dessa política do BC, presidido por Roberto Campos Neto. O encontro é dirigido a profissionais de comunicação, jornalistas, assessores, parceiros do movimento sindical e movimentos populares, blogueiros e influenciadores, cujo objetivo é subsidiar os debates acerca dos impactos negativos da manutenção da alta taxa de juros no Brasil. O evento trará formatos, possibilidades e estratégias de diálogo para conscientização da população. O foco é aumentar a pressão para que os juros baixem. A coordenação e mediação do encontro será de será da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, que apresentará a campanha Juros Altos, Poucos Lucram, Todos Perdem! Participam do evento o fundador do Instituto Conhecimento Liberta (ICL) e doutor em economia Eduardo Moreira e a doutora em economia e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Juliane Furno. As inscrições são dirigidas aos profissionais ligados às entidades sindicais e movimentos populares e podem ser feitas pelo https://bit.ly/aulaocontrajuros O “Aulão Contra os Juros” tem início previsto para as 18h desta segunda-feira (19/6), pela plataforma Zoom. O link para acesso será enviado aos participantes após a inscrição ser aprovada *Fonte: CUT Nacional

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