Caixa realiza alterações em normas internas sobre gratificações de função sem negociar com empregados
A Caixa Econômica Federal fez alterações no normativo RH 184, que trata sobre o exercício de função gratificada/cargo em comissão, sem negociar ou fazer uma comunicação prévia aos empregados. A divulgação foi feita nesta quarta-feira (14). A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt criticou a ação do banco. “Ainda estamos analisando as alterações realizadas. Vamos esperar a posição do departamento jurídico para nos posicionar mas, independente do que vier, já podemos criticar a forma como as mudanças foram feitas, sem que a representação dos trabalhadores que podem ser afetados pelas medidas fosse ouvida. Temos uma nova gestão no banco, mais próxima aos empregados. Mas, da forma como são feitas algumas coisas, por mais que a gente queira, fica difícil defender esta nova gestão de críticas que recebemos em nossas bases”, observou. Fabiana Uehara Proscholdt explicou que entende que, devido à necessidade de se manter uma governabilidade mínima, é preciso fazer algumas concessões e manter quadros na diretoria do banco. “O que não podemos aceitar é que estes quadros tenham poder para tomar medidas que prejudiquem os trabalhadores e sigam no caminho contrário ao que a nova gestão deseja, que é realizar uma administração que valorize os empregados e mantenha uma relação transparente com suas entidades de representação sindical e associativas”, afirmou. A representação das empregadas e empregados da Caixa vai esperar a análise do seu departamento jurídico. Assim que for concluída, vai se posicionar com relações às mudanças realizadas no RH 184. Mas já solicitou reunião com a Caixa para que o banco explique as mudanças e para solicitar que as medidas que possam afetar o quadro de pessoal do banco sejam negociadas com a representação dos trabalhadores, ou, pelo menos, comunicada com antecipação, antes de serem efetivadas. *Fonte: Contraf-CUT
Jornada contra juros altos começa nesta sexta-feira (16) com tuitaço e manifestações
A “Jornada de mobilização contra a política monetária do Banco Central”, que tem início nesta sexta-feira (16), contará com um tuitaço com as hashtags #JurosBaixosJá e #ForaCamposNeto, a partir das 8h . A iniciativa é da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), demais centrais sindicais e movimentos populares. Atualmente, o Banco Central mantém a taxa básica de juros (Selic) em 13,75%, deixando o Brasil com o título de país com a maior taxa real do mundo, acarretando prejuízos à economia, aumento do endividamento da população e empresas investindo menos na expansão e criação de empregos. Na segunda-feira, dia 19, um novo tuitaço será realizado, com as mesmas hashtags, para mobilizar e informar ainda mais a sociedade civil sobre o tema. Para o dia 20, quando o Comitê de Política Monetário do Banco Central (Copom) voltará a se reunir para definir a taxa de juros referencial praticada no Brasil, estão previstas manifestações a partir das 10h em todo o país em frente aos prédios do BC, onde há sedes da entidade, ou em locais de grande circulação. Efeitos adversos Campos Neto assumiu a presidência do Banco Central em fevereiro de 2019. De janeiro de 2021 até abril de 2023, período em que a Selic passou de 2% para 13,75%, a taxa média de juros para pessoa física no país foi de 39,4% para 59,7% ao ano, enquanto a taxa de juros média para pessoa jurídica sofreu elevação de 15,2% para 23,9% ao ano, considerando o crédito livre. Ou seja, com a Selic mais alta, as contas pagas por famílias e empresas também ficam mais altas. “Não se sustenta esse argumento que parte do princípio de que a maior parte da inflação no país é composta porque a população está gastando muito, ou seja, pela demanda. O consumo vem caindo entre a população e empresas. Na verdade, o que tem aumentado para esses grupos são os gastos com contratos de empréstimos e com cartões de crédito, que têm os juros cada vez maiores por causa da elevada Selic”, explica a economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, Vivian Machado.Pesquisa divulgada, na última semana, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 71%das empresas no Brasil apontam a alta Selic como o principal impeditivo para terem acesso a crédito tanto de curto, como médio e longo prazo. Com crédito mais caro na praça, as empresas deixam de expandir seus negócios, prejudicando a geração de emprego no país. “Os juros reais em patamares altos favorecem apenas a especulação no mercado financeiro, que beneficia parcela muito pequena da população. Vivemos em um país muito desigual, onde a maior parte é pobre e não tem nem poupança, que dirá títulos da dívida pública e investimentos no mercado financeiro. E é essa grande parcela que está submetida aos piores efeitos dos juros altos”, ressalta a presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. *Fonte: Contraf-CUT
Caixa: GT sobre Condições de Trabalho tem reunião nesta sexta-feira (16)
O Grupo de Trabalho sobre Condições de Trabalho na Caixa Econômica Federal tem reunião marcada para esta sexta-feira (16). Composto por representantes dos empregados e do banco, o grupo dará continuidade às negociações sobre os problemas que afetam a rotina dos trabalhadores nas unidades do banco. No dia 4 de abril, quando ocorreu a última reunião, foram debatidos principalmente problemas que afetam as empregadas e empregados PCDs (Pessoas com Deficiência) e sobre as formas de estabelecimento e cobrança de metas. Segundo a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, as reivindicações foram apresentadas, agora é necessário que o banco responda para que as negociações avancem.. Entre as questões apresentadas em abril, os trabalhadores perguntaram em quantas unidades da Caixa existem PCDs lotadas e quais funções são ocupadas por este grupamento. Também foi solicitado um relatório com a quantidade e localidade de empregados afastados para tratamento de saúde e os respetivos códigos de Classificação Internacional de Doenças (CIDs). Também foi cobrada a volta das pesquisas de satisfação dos empregados com o banco e que as palestras e eventos sejam realizados em horário que facilitem a participação de todos. Os empregados esperam que as respostas sejam dadas nesta sexta-feira. *Fonte: Contraf-CUT
Funcionários do Banco Itaú realizam assembleia sobre Acordos Coletivos nesta quinta (15)
Os funcionários do Banco Itaú e demais plataformas da rede realizam, nesta quinta-feira (15), assembleia geral extraordinária específica. A convocação foi feita pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Sul Fluminense. A assembleia teve início às 8h e vai até as 20h, de forma virtual, através do bancarios.votabem.com.br. Na pauta constam os assuntos relativos aos Acordos Coletivos como a deliberação acerca da aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho para pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados referentes aos exercícios de 2023 e 2024; o Acordo Coletivo de Trabalho para concessão de Bolsas Auxílio Educação e Acesso à Plataforma Digital de Treinamentos para o exercício de 2023 e 2024; e o Acordo Coletivo de Trabalho que regulamenta o Teletrabalho, o Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho e o Termo de Quitação 2023 e 2024, a serem celebrados com as empresas do Conglomerado Itaú Unibanco acima nominadas.