Santander apresenta políticas e ações para promover a diversidade no quadro funcional do banco

O Santander apresentou à Comissão de Organização dos Empregados (COE) suas políticas e ações a fim de promover a diversidade no quadro funcional do banco. A exposição foi feita com base no relatório de sustentabilidade de 2022 do banco, em reunião nesta quarta-feira (31). Entre as medidas elencadas pelo Santander estão: Participação das mulheres nos cargos de decisão: segundo o banco, as mulheres representam 33% do Conselho de Administração e 40% do Comitê Executivo. Incentivo à participação das mulheres em áreas estratégicas, como as vice-presidências (VP) de varejo e de finanças, e o RH. Durante o encontro, o banco admitiu que nem sempre é cumprido o percentual previsto na Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (8.213/91) que determina a contratação de 5% de empregados com deficiência. Mas alegou esforços a fim de melhorar este índice, inclusive por meio de programas de contratação e capacitação de PCDs em setores de tecnologia (F1RST) e na área comercial. O cumprimento desta lei não é opcional, e o movimento sindical vai cobrar para que seja respeitada. Outra promessa do Santander é destinar três mil bolsas de estudo, no âmbito do Santander Universidade, exclusivamente a homens e mulheres negras em cursos preparatórios para certificação Anbima (CPA-10, CPA-20 e CEA); e de idiomas, entre outros. O banco apresentou ainda um programa de desenvolvimento de mulheres, lançado em evento realizado no Dia Internacional das Mulheres, com a participação de 12 mil empregadas, e a contratação de 205 estagiários negros, no âmbito do programa Jovens Talentos. Segundo o banco, 75% dos menores aprendizes são negros. Na avaliação da coordenadora da COE Santander, Wanessa De Queiroz, houve avanços, mas ainda há muito a ser feito. “O Santander avançou nos temas da diversidade dos trabalhadores, em especial na formação de lideranças femininas, porém observamos que ainda existe muito a ser feito, principalmente no que se refere a mais possibilidade de ascensão profissional aos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, e negras e negros em todos os quadros da organização, incluindo funções de liderança e cargos de diretoria”, afirmou Wanessa. O banco se comprometeu a apresentar ações voltadas para os trabalhadores LGBTQIAP+; de combate ao assédio sexual; e aos empregados com idade mais avançada, nas próximas reuniões, que ainda não têm data para acontecer. O pacote de medidas lançado pelo governo Lula no dia 8 de março prevê a igualdade salarial entre homens e mulheres, incluindo o fornecimento de dados mais detalhados sobre contratação de empregados e empregadas por gênero, raça e PCDs. Com a medida, as empresas deverão fornecer estes dados ao Ministério do Trabalho e Emprego, e haverá mais condições de fiscalizar o cumprimento da lei. *Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT lança #BoraConversar para conscientizar trabalhadores sobre assédio moral

O Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)  lançou o #BoraConversar, através da campanha “Menos Metas, Mais Saúde”, para promover uma mudança no ambiente de trabalho dos profissionais do setor financeiro. O objetivo é fazer uma conscientização sobre os impactos prejudiciais das metas abusivas e incentivar o diálogo sobre assédio moral no ambiente corporativo. O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, falou sobre  os impactos na saúde física e mental dos trabalhadores. “A pressão por metas abusivas pode afetar negativamente a saúde física e mental dos trabalhadores. A Campanha Menos Metas, Mais Saúde busca sensibilizar a sociedade, mobilizar os trabalhadores, e cobrar atitude das empresas e dos órgãos reguladores sobre a importância de estabelecer práticas mais saudáveis e equilibradas no ambiente de trabalho”, afirmou Salles. Segundo ele, a conscientização sobre os efeitos negativos das metas abusivas é o primeiro passo para garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores do ramo financeiro. “Nossa missão é construir um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado, onde as metas não sejam prejudiciais à saúde dos profissionais”, completou. O #BoraConversar incentiva os trabalhadores a compartilharem suas experiências relacionadas ao assédio moral, seja sofrido diretamente ou presenciado no ambiente corporativo. Através do diálogo aberto e da busca por soluções, espera-se que seja possível promover um ambiente laboral mais humano e seguro. Os trabalhadores também são encorajados a relatar casos de assédio moral, respeitando a confidencialidade e a privacidade das pessoas envolvidas. Compartilhar essas histórias contribui para a visibilidade do problema, encorajando outros a se manifestarem e ajudando a construir um ambiente de trabalho mais saudável. *Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos fazem campanha contra demissões e fechamento de agências do Bradesco

Sindicatos de bancários de todo o país lançaram, nesta quarta-feira (31), a campanha #AVergonhaContinuaBradesco. O objetivo da iniciativa, idealizada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, é protestar contra o fechamento de agências e as demissões que ocorreram nos últimos meses. A campanha #AVergonhaContinuaBradesco ganhou força nas redes sociais, com um tuitaço que ampliou ainda mais a visibilidade do movimento e fortaleceu a mobilização. As discussões e ações em torno desse tema devem continuar nos próximos dias, com o intuito de ampliar a conscientização e buscar soluções que beneficiem tanto os funcionários quanto os clientes do Bradesco e a sociedade como um todo. Com as ações do banco, os funcionários que permaneceram trabalhando ficaram sobrecarregados. Além disso, os clientes e a população como um todo são afetados pelo aumento das filas, demora no atendimento e dificuldade de acesso aos serviços bancário s. O Bradesco é considerado reincidente nesse tipo de situação. A campanha “Que vergonha Bradesco” foi realizada em 2020, durante a pandemia, por sindicatos de todo o país. A denúncia foi feita, tanto nas ruas como nas redes sociais, informando que o banco estava obtendo lucros recordes, enquanto seus funcionários sofriam com assédio moral decorrente de metas abusivas, ameaças de demissões, sobrecarga de trabalho após redução de pessoal e fechamento de agências. Agora, mesmo tendo alcançado um lucro de mais de R$ 20 bilhões em 2022, o banco fechou 1.276 postos de trabalho, 93 agências e 174 unidades de negócios. Magaly Fagundes, coordenadora da COE e secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT),afirma estar preocupada com a manutenção dos empregos. “A vergonha continua, Bradesco. O quadro de funcionários do Bradesco é extremamente enxuto, e a política de demissões e fechamento de agências está comprometendo o atendimento aos clientes. Embora o banco afirme que os funcionários das agências fechadas estão sendo realocados, nossa preocupação é com a manutenção dos empregos”, afirmou a coordenadora. Ainda segundo Magaly, muitas agências que foram transformadas em unidades de negócios são fechadas logo em seguida, resultando em demissões. “O banco precisa cumprir efetivamente o que está previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), garantindo a requalificação e realocação desses funcionários como forma de preservar seus empregos”, ressaltou Magaly. Para ela, o fechamento de agências ou sua transformação em Postos de Atendimento (PAs) resulta em dificuldades para os clientes acessarem serviços bancários básicos. *Fonte: Contraf-CUT

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