Sindicatos fazem campanha contra demissões e fechamento de agências do Bradesco

Sindicatos de bancários de todo o país lançaram, nesta quarta-feira (31), a campanha #AVergonhaContinuaBradesco. O objetivo da iniciativa, idealizada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, é protestar contra o fechamento de agências e as demissões que ocorreram nos últimos meses.

A campanha #AVergonhaContinuaBradesco ganhou força nas redes sociais, com um tuitaço que ampliou ainda mais a visibilidade do movimento e fortaleceu a mobilização. As discussões e ações em torno desse tema devem continuar nos próximos dias, com o intuito de ampliar a conscientização e buscar soluções que beneficiem tanto os funcionários quanto os clientes do Bradesco e a sociedade como um todo.

Com as ações do banco, os funcionários que permaneceram trabalhando ficaram sobrecarregados. Além disso, os clientes e a população como um todo são afetados pelo aumento das filas, demora no atendimento e dificuldade de acesso aos serviços bancário s.

O Bradesco é considerado reincidente nesse tipo de situação. A campanha “Que vergonha Bradesco” foi realizada em 2020, durante a pandemia, por sindicatos de todo o país. A denúncia foi feita, tanto nas ruas como nas redes sociais, informando que o banco estava obtendo lucros recordes, enquanto seus funcionários sofriam com assédio moral decorrente de metas abusivas, ameaças de demissões, sobrecarga de trabalho após redução de pessoal e fechamento de agências. Agora, mesmo tendo alcançado um lucro de mais de R$ 20 bilhões em 2022, o banco fechou 1.276 postos de trabalho, 93 agências e 174 unidades de negócios.

Magaly Fagundes, coordenadora da COE e secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT),afirma estar preocupada com a manutenção dos empregos.

“A vergonha continua, Bradesco. O quadro de funcionários do Bradesco é extremamente enxuto, e a política de demissões e fechamento de agências está comprometendo o atendimento aos clientes. Embora o banco afirme que os funcionários das agências fechadas estão sendo realocados, nossa preocupação é com a manutenção dos empregos”, afirmou a coordenadora.

Ainda segundo Magaly, muitas agências que foram transformadas em unidades de negócios são fechadas logo em seguida, resultando em demissões.

“O banco precisa cumprir efetivamente o que está previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), garantindo a requalificação e realocação desses funcionários como forma de preservar seus empregos”, ressaltou Magaly.

Para ela, o fechamento de agências ou sua transformação em Postos de Atendimento (PAs) resulta em dificuldades para os clientes acessarem serviços bancários básicos.

*Fonte: Contraf-CUT

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