PLR: Santander paga segunda parcela dia 28 de fevereiro

O Santander anunciou que pagará a segunda parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), referente a 2022, no dia 28 de fevereiro. Na mesma data, o banco efetuará o pagamento de regra básica da PLR (teto de 2,2 salários), adicional da PLR, PPR, PPE e PPG para os funcionários elegíveis. O anúncio foi feito oito dias depois da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) solicitar a antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR. De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancos privados têm até o dia 1º de março de 2023 para realizar o depósito. O acordo firmado na CCT 2022 estabeleceu reajuste de 13% na parcela adicional da PLR e correção do INPC (8,83%) na regra básica. A primeira parcela da PLR foi paga no dia 30 de setembro do ano passado. Conquista da categoria Segundo a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias, a PLR dos bancários “é uma conquista, junto ao movimento sindical”. A categoria foi a primeira no país a obter o direito, em CCT Nacional de 1995. Lucimara destaca que, com o rombo bilionário das Americanas S.A., o Santander sofreu redução de 21,1% do lucro de 2022 em relação ao ano anterior, o que poderia ter afetado o valor final da PLR e da PPRS. “Porém isso não ocorreu, graças ao acordo coletivo, que tem como objetivo, além de garantir direitos, minimizar os impactos da oscilação do mercado no rendimento dos trabalhadores”, afirmou Lucimara.

Itaú vai pagar segunda parcela da PLR em 1º de março

O pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), referente a 2022, será efetuado no dia 1º de março pelo Itaú. O banco fez o anúncio nesta quarta-feira (8).  A data é limite de acordo com o definido na cláusula primeira da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) – PLR 2022. Os bancos privados têm até o dia 1º de março de 2023 para efetuar o pagamento. A Contraf-CUT havia pedido a antecipação da segunda parcela da PLR.

Em 2022, Itaú teve lucro superior a 30 bi

O Itaú Unibanco alcançou um Lucro Líquido Recorrente, que exclui efeitos extraordinários, de R$ 30,786 bilhões em 2022. Isso significa uma alta de 14,5% em relação ao resultado de 2021. No primeiro trimestre do ano, houve queda de 5,1% em relação ao trimestre anterior. No quarto trimestre de 2022, o resultado recorrente foi de R$ 7,668 bilhões, frente a R$ 8,079 bilhões no 3º trimestre. Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, esses resultados demonstram que o banco vem se adaptando ao novo modelo do sistema financeiro digital, concentrando suas principais operações no meio digital, expandindo agências e escritórios digitais no país e suas novas contratações para esses meios digitais. “Vamos cobrar do banco uma remuneração justa, mais empregos, saúde e condições trabalho melhor, porque quem faz o banco e esse lucro são seus funcionários que se dedicam e merecem ser reconhecidos”, afirmou Jair Alves. A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu 7,8% em doze meses, totalizando R$ 46,631 bilhões. As despesas de pessoal, considerando a PLR, por sua vez, cresceram 12,9% no período, somando cerca de R$ 28,031 bilhões. Dessa forma, a cobertura destas despesas pelas receitas com prestação de serviços do banco foi de 166,4% no período Ao final de 2022, a holding contava com 89.147 empregados no país, com abertura de 1.806 postos de trabalho em doze meses. De acordo com o relatório do banco, esse saldo se deve à ampliação no número de assessores de investimentos e a contratações para a área de TI, visando acelerar o processo de transformação digital. Foram fechadas 240 agências físicas no Brasil e abertas 179 agências digitais no período, totalizando 2.786 e 402 unidades, respectivamente. O relatório do banco aponta que “no 4º trimestre de 2022, reconhecemos em nossas demonstrações financeiras os impactos provenientes de evento subsequente à data do fechamento relacionado a um caso específico de empresa de grande porte que entrou em recuperação judicial”. Muito provavelmente, o impacto refere-se ao caso das Lojas Americanas. Por conta disso, “houve reforço na Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa para cobrir 100% da exposição, gerando um impacto de R$ 719 milhões no resultado recorrente gerencial, com a diferença para a exposição total sendo reconhecida na provisão complementar. Excluindo-se esse efeito, o resultado recorrente gerencial teria atingido R$ 8,4 bilhões [no trimestre]”. *Com informações da Contraf-CUT

Votação para nova diretoria e conselho fiscal da Fenae começa nesta quarta-feira (8)

Começa nesta quarta-feira (8) a eleição para diretoria e Conselho Fiscal da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). Pode votar todo funcionário, da ativa ou aposentado, filiado até o dia 31 de agosto de 2022 a uma das 27 entidades associadas e que esteja no gozo dos direitos sociais, de acordo com o estatuto de cada associação.  A votação acontece de forma física, com votos de papel em urnas tradicionais, das 9h do dia 8/2 (quarta-feira) até às 18h do dia 9/2 (quinta-feira). A coleta de votos será feita pelas associações estaduais do pessoal da Caixa (Apcef), com urnas fixas nas sedes das entidades e/ou itinerantes, nas agências e departamentos da Caixa, dependendo da estrutura de cada associação. A diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e empregada da Caixa, Eliana Brasil, orienta os trabalhadores sobre a votação:  “Como sempre, indicamos que os empregados aptos votem assim que tiverem oportunidade para não haver qualquer risco de deixarem de exercer o direito de voto”.   Apenas a Chapa 1 – Movimento em Defesa da Caixa foi inscrita para a disputa, mas existe um quórum mínimo para a eleição. Um hotsite específico foi criado com todas as informações sobre a eleição da Fenae. Conheça a Chapa 1 – Movimento em Defesa da Caixa:  Diretoria Executiva  Presidente – Sergio Hiroshi TakemotoVice-presidente – Clotário CardosoAdministração e Finanças – Marcos Aurélio Saraiva HolandaEsportes – Rafael de Castro Leite PereiraSociocultural – Emanoel Souza de JesusComunicação e Imprensa – Moacir Carneiro da CostaAposentados e Pensionistas – Rita de Cássia Santos LimaFormação – Nilson Alexandre de Moura JúniorRelações de Trabalho – Fabiana Cristina Meneguele MatheusSaúde e Previdência – Leonardo dos Santos QuadrosPolíticas Sociais – Rachel WeberImpacto Social – Giselle Maria Araújo Lima de MenezesJurídica – Marcos Leite de Matos TodtRegião Norte – Paulo Roberto da CostaRegião Nordeste – Paulo Roberto Massetti MorettiRegião Centro-Oeste – Vera Lúcia Barbosa LeãoRegião Sudeste – Paulo Roberto DamascenoRegião Sul – José Megume TanakaExecutivo – Antonio Luiz Fermino  Conselho Fiscal1º Conselheiro – Jadir Fragas Garcia2º Conselheiro – Maria Adelaide dos Santos3º Conselheiro – Tulio Roberto Nogueira Menezes1º Suplente do Conselho – Lourdes Barboza da Silva2º Suplente do Conselho – Francisca de Assis Araújo Silva3º Suplente do Conselho – Marco Antonio Zanardi “São companheiras e companheiros comprometidos com a luta em defesa dos associados e as propostas foram construídas tendo em conta as reivindicações das empregadas e empregados”, afirmou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. *Com informações da Contraf-CUT

Beneficiários de programas sociais vão ganhar cartões de débito

Beneficiários de programas sociais do governo federal, como Bolsa Família e seguro-defeso para pescadores, terão cartões com a função débito. Os cartões usados, atualmente, são apenas para saque. O anúncio foi feito nesta terça-feira (7), pela presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano. Os primeiros contemplados serão os povos originários, começando pelos que vivem no Amazonas e em Roraima. Ainda não há prazo para a mudança, mas Maria Rita Serrano afirmou que serão emitidos 50 mil cartões para a região, com o objetivo de facilitar o atendimento. Outros beneficiários também serão gradativamente contemplados com a mudança. Segundo a presidente da Caixa, serão 220 mil cartões para “os atendidos pelo seguro-defeso esse mês, até chegar o novo cartão Bolsa Família”. Os novos cartões serão emitidos, de graça, pela Caixa. “A modificação para se chegar rapidamente aos ianomâmis e outras comunidades, o cartão com chip, dá a alternativa de se dirigir a uma unidade da Caixa, ou credenciada, sendo possível fazer o pagamento no modelo débito”, afirmou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Atualmente, quando precisam pagar uma conta de consumo ou uma compra em farmácia, loja ou supermercado, os beneficiários de programas sociais, que têm poupanças sociais digitais da Caixa, utilizam o aplicativo Caixa Tem, gerando um cartão de crédito virtual ou usando o QR Code. Bancarização dos indígenas Segundo o  Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o cronograma de pagamento do novo Bolsa Família será modificado para os povos originários. “Os indígenas chegam e esperam dias, em locais às vezes inadequados e a custo elevado. Então, vamos criar uma regra que permita, com antecipação de recursos para a Caixa, um planejamento, a partir de cada unidade, de cada agência, esse pagamento”, informou o ministro Wellington Dias. A Caixa garantirá a presença de tradutores para os diversos idiomas falados nas comunidades indígenas, a fim de ajudar no processo de bancarização. O Caminhão da Caixa, que presta os mesmos serviços de uma agência de forma itinerante, começa a atuar nesta quinta-feira (dia 9), a partir de Bonfim, em Roraima. O município também receberá uma agência do banco, em março. Outra unidade da Caixa e uma casa lotérica serão instaladas em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, até junho. Segundo o ministério, as ações irão beneficiar 10 mil famílias indígenas de sete municípios de Roraima e outras 20 mil de oito municípios amazonenses.

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