Caixa: Live da Apcef/SP esclarece sobre resolução CGPAR 42 que ataca direitos
A Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) publicou, na última quinta-feira (04/08), a resolução nº 42, que novamente ataca diversos direitos dos trabalhadores das empresas estatais federais. :: Caso tenha perdido a transmissão ao vivo, clique aqui e assista agora. Esta resolução é uma revisão da 0996, do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), de 1996. Os admitidos por meio dos concursos a partir da publicação desta resolução passaram a ter menos direitos garantidos, com ataques à licença-prêmio, anuênio e Saúde Caixa. Na prática, a resolução publicada no último dia 4 traz poucas mudanças para os trabalhadores já admitidos pela Caixa. No caso do custeio com plano de saúde – uma das mudanças apontadas na resolução -, o modelo atual do Saúde Caixa está garantido em Acordo Coletivo até o fim do ano que vem. :: Caso tenha perdido a transmissão ao vivo, clique aqui e assista agora.
Itaú lucra 15 bilhões nos primeiros seis meses do ano
O Itaú Unibanco obteve lucro líquido recorrente gerencial – que exclui efeitos extraordinários – de R$ 15,039 bilhões, no primeiro semestre de 2022. O valor representa uma alta de 16,2% em relação ao mesmo período de 2021 e de 4,3% em relação ao trimestre anterior. Só no segundo trimestre deste ano, o resultado recorrente foi de R$ 7,679 bilhões. No Brasil, o retorno recorrente consolidado sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) do banco foi de 21,2% no período, com alta de 2 pontos percentuais (p.p.) em doze meses. De acordo com o relatório do banco, o resultado do semestre se deve ao crescimento da carteira de crédito e à mudança do “mix” da carteira no segmento do varejo, que levaram ao crescimento de 27,5% na margem financeira com clientes. O banco também considera que o aumento da taxa de juros Selic trouxe impacto positivo na remuneração do capital de giro próprio e na margem de passivos. “Mesmo com esses resultados impressionantes, o banco insiste em fechar postos e locais de trabalho”, afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, ao se referir aos 557 postos de trabalho fechados no segundo trimestre do ano. Nos últimos doze meses houve abertura de 2.092 postos de trabalho na holding, que ao final de junho de 2022, contava com 87.703 empregados. “O próprio relatório do banco mostra que esse saldo se deve à ampliação no número de assessores de investimentos e às contratações para a área de TI, visando acelerar o processo de transformação digital do banco. Ou seja, muitas agências foram fechadas e muito profissionais que trabalhavam nela foram demitidos”, lamentou o coordenador da COE do Itaú. Em doze meses, foram fechadas 250 agências físicas no Brasil e abertas 152 agências digitais, totalizando 2.791 agências físicas e 349 agências digitais ao final de junho de 2022. Veja aqui os destaques completos do balanço feitos pela equipe da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).