Funcionários vão cobrar explicações do BB sobre Trabalho Remoto Institucional (TRI)

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reúne com a direção do banco, na tarde desta quinta-feira (31), para discutir o modelo de Trabalho Remoto Institucional (TRI) divulgado pelo BB na segunda-feira (28). O encontro foi reivindicado pelo representante dos trabalhadores para elucidar o grande número de dúvidas que chegaram aos sindicatos de todo o Brasil e cobrar o compromisso assumido pelo banco de divulgar o cronograma de implementação e das áreas elegíveis, para o acompanhamento dos sindicatos. Uma das principais dúvidas geradas foi a partir da publicação sobre Teletrabalho Remoto Institucional é de que trabalhadores só poderão prestar esta modalidade no município da dependência de lotação do funcionário, em município limítrofe ou na mesma região metropolitana “Temos de entender melhor este ponto. Vamos questionar essa limitação, pois muitos funcionários moram em cidades do interior e prestam serviços na capital, muitas vezes se deslocando por 1 hora ou 2 horas para chegar ao trabalho”, explicou coordenador da CEBB, João Fukunaga. “É importante lembrar que o TRI consiste em uma regulamentação de uma modalidade de trabalho e nela está prevista regras que a lei de teletrabalho não versa, como por exemplo, fornecimento de equipamento e ergonomia. Mas, não podemos confundir com o ACT da Covid Emergencial, que alocou inúmeros trabalhadores em Home Office para preservar vidas, por isso em todo período de pandemia muitos ficaram trabalhando remotamente todos os dias, no caso do Acordo de Teletrabalho Institucional está previsto uma frequência de permanência em casa, não ficando 100% do tempo em casa”, completou. Luciana Bagno, membro da CEBB, esclarece outro ponto que tem gerado confusão. “Está havendo um forte questionamento por parte dos gerentes sobre o fato deles não constarem como público-alvo ao TRI. Tal medida gerou muito descontentamento nesse segmento, que gerenciou com sucesso suas equipes durante todo o período do Trabalho Remoto Emergencial”. A CEBB vai reforçar ainda uma reivindicação da Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil (APABB) para priorização dos pais de crianças com deficiências no teletrabalho. Fonte: Contraf-CUT

Vitória da classe trabalhadora: Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense reintegra mais um bancário do Bradesco às suas funções

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está finalizando o mês de março com chave de ouro. É que na última terça-feira, 29, o Departamento Jurídico da entidade sindical garantiu a reintegração de mais um profissional às suas funções. Emerson José Messias de Moura foi reconduzido ao quadro funcional do Banco Bradesco S/A, agência Barra Mansa, após ser demitido no dia 22 de fevereiro passado. O bancário com mais de 30 anos de serviços prestados a instituição financeira foi desligado do cargo de forma arbitrária, com a agravante da situação pandêmica que ainda afeta todo o mundo e o país. O advogado do Sindicato, Dr. Murilo César Baptista, ressaltou que o pedido de reintegração do bancário teve como base o fato de o banco ter aderido ao movimento #nãodemita, de modo a preservar os empregos de seus colaboradores durante a pandemia da Covid-19, evitando assim o crescente índice de desemprego. “O banco deveria ter cumprido o compromisso assumido. Diante desta situação, o Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Barra Mansa entendeu que as declarações públicas do banco geraram legítima expectativa em seus empregados de que eles não seriam demitidos enquanto perdurasse a pandemia, razão pela qual deferiu o pedido de tutela antecipada para reintegrar o trabalhador ao quadro funcional do banco, restabelecendo todos os seus direitos contratuais e normativos”. O advogado ainda completou: “O processo ainda está em fase inicial onde buscaremos ao final a manutenção da decisão de antecipação de tutela, bem como o salário devido durante o período de um mês em que esteve demitido do emprego”, destacou Dr. Murilo. ACOMPANHAMENTO JURÍDICO – A diretoria do Sindicato destacou a importância de a entidade acompanhar o processo de homologação de desligamento dos bancários das instituições financeiras. “Dessa maneira, conseguimos verificar as demissões arbitrárias para buscar judicialmente a reintegração do profissional”. O atendimento do Departamento Jurídico do Sindicato é realizado de segunda à sexta-feira, de 10 às 17 horas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: Fale com o Jurídico (24) 98100-0018. Link para acesso ao formulário do departamento jurídico: https://bancariosulfluminense.com/dpto-juridico/ Fonte: Sind. Bancários Sul Fluminense

Como podemos ajudar?