Eleição para direção da CASSI começa na sexta-feira, dia 18

Começa na próxima sexta-feira, dia 18, a eleição dos cargos para a Diretoria de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento e os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). A votação deve ser feita por todos os funcionários do Banco do Brasil associados à entidade, da ativa e aposentados e pode ser feita até o dia 28.Os mandatos vão de junho de 2022 a maio de 2026. Quatro chapas disputam o pleito. O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, assim como a Contraf-CUT (Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), apóia o grupo Unidos por uma Cassi Solidária – das Chapas (para Diretoria e Conselho Deliberativo) e a chapa 77 (Conselho Fiscal). Para a direção sindical, a eleição representa a oportunidade de mudar os rumos da Cassi, retomar a representação dos trabalhadores associados junto à entidade e coibir a terceirização de serviços e o enfraquecimento da Estratégia Saúde da Família. Segundo análise do candidato à Diretoria de Risco Populacional, Fernando Amaral, na atual gestão, a representação do banco e a dos associados se confundem, favorecendo os interesses do banco, relegando a força da Cassi que deveria ser pautada na solidariedade entre os funcionários. A entidade foi construída para garantir o mesmo tratamento a todos conforme a sua necessidade, do escriturário ao presidente do Banco, aos ativos e aposentados e seus dependentes. Sem discriminação. “A força da união entre os colegas mantém a Cassi e exige que o banco mantenha e amplie seus compromissos com a saúde de todos. Nós, das chapas 6 e 77, pedimos seu apoio para preservar esta história de sucesso e trabalhar pela perenidade da Cassi”, destacou. Fonte: Sind. Bancários do Sul Fluminense

Mesmo com aporte milionário, despesas da Cassi são maiores do que receitas

A atual gestão da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) aumentou as despesas administrativas da entidade em quase 60% nos últimos 10 meses, como mostram dados disponíveis pela própria entidade, no demonstrativo de resultados e no hotsite Visão Cassi. Por causa do novo modelo de custeio e do aumento da coparticipação, de 2019 até 2021, a entidade recebeu R$ 3,6 milhões a mais em aportes do banco e dos associados. Mesmo assim, no Plano Associados, as despesas com a assistência à saúde superaram as receitas, desde julho de 2021, como mostra o gráfico a seguir. Considerando ainda todos os planos da Cassi, as despesas operacionais vêm superando as receitas operacionais, desde julho de 2021, como mostra o próximo gráfico, disponível no portal Cassi. “Esses números comprovam o que as entidades sindicais que representam os trabalhadores da ativa e aposentados do BB têm denunciado nos últimos anos. Mesmo tendo recebido R$ 3,6 bilhões a mais no caixa, nos últimos anos, a atual diretoria e conselheiros colocaram em risco a sustentabilidade da Cassi”, observa ex-gerente executivo da Cassi, Claudio Said. “E isso é muito preocupante, porque a partir deste ano, 2022, o Banco do Brasil deixará de pagar cerca de R$ 140 milhões anuais de custeio administrativo”, completa. Na tentativa de esconder o resultado deficitário na Cassi, defensores da atual administração divulgaram nas redes sociais que o resultado operacional da entidade é superavitário. “O problema é que eles estão considerando o Plano Associados junto com o Plano Família e o Plano Essencial. Mas o nosso plano é o Plano Associados que, como os resultados divulgados oficialmente no site mostram, está deficitário”, explica João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). “Portanto, ao apresentar o resultado geral dos planos, a gestão atual da Cassi esconde o déficit operacional do Plano Associados, incluindo receitas extraordinárias no cálculo. Isso é o tipo de coisa que empresas normais não fazem, ainda mais porque os recursos extraordinários – como é o caso do aporte que o banco fez de 2019 até 2021 – são provisórios”, completa. Fonte: Contraf-CUT