Ação do Sindicato dos Bancários garante mais uma reintegração no Bradesco

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, por meio do Departamento Jurídico, garantiu nesta terça-feira, 10 de novembro, a reintegração de Caio Cezar Rios Rachid, a sua função e cargo no Banco Bradesco S/A, agência Barra Mansa. A instituição procedeu o desligamento do trabalhador, em 20 de julho deste ano, em meio a crise sanitária provocada pela Covid-19, mesmo após ter aderido ao movimento denominado #nãodemita, cuja finalidade é a manutenção e preservação dos empregos e da economia. O jurídico do Sindicato fundamentou a nulidade da dispensa no compromisso assumido pelos bancos junto ao Comando Nacional dos Bancários e à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) de não demitirem na pandemia, principalmente porque o trabalho dos bancários nas instituições financeiras foi imprescindível para que o pagamento do auxílio emergencial, do Governo Federal, fosse efetuado as camadas mais vulneráveis da sociedade. Entre os pedidos apresentados pelo Sindicato, figuraram a tutela de urgência e imediato restabelecimento do contrato de trabalho do bancário, a manutenção no plano de saúde e de todos os demais direitos contratuais e normativos, fixando-se multa diária, em caso de descumprimento, além do pagamento da remuneração integral, desde a dispensa até a data da reintegração, acrescido de ferias, 13º salário, FGTS, auxílio cesta alimentação, auxílio refeição as PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O Juizo da 1ª Vara do Trabalho de Barra Mansa levando em consideração o princípio da função social da empresa e a situação fática que ensejou o compromisso assumido pelo banco e que ainda se encontra em vigência, deferiu todos os pedidos. Fonte: Sind. Bancários do Sul Fluminense
Bancários voltam a negociar retorno ao trabalho presencial no Itaú

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e membros do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú se reuniram com a direção do banco, na tarde desta quarta-feira (10), para discutir o protocolo de retorno ao trabalho presencial dos trabalhadores que estão em home office, o retorno dos trabalhadores do Grupo de Risco e o parcelamento do adiantamento de salário aos trabalhadores afastados.O banco iniciou a reunião garantindo que os protocolos de saúde e segurança, como o uso de máscara, álcool gel, distanciamento e análise dos contactantes quando tem caso suspeito, entre outras medidas, continuam sendo adotados e continuarão enquanto o cenário atual permanecer.Os representantes do Itaú informaram ainda que o banco é contra a realização de exame de retorno, pois as pessoas não estão afastadas, estão trabalhando em home office e não faz sentido fazer exames.Para o retorno dos trabalhadores do grupo de risco, o banco estabeleceu o ciclo vacinal completo, mais o período de 14 dias como exigência mínima. Nas agências, este retorno começou a acontecer a partir do dia 4 de outubro. Na administração, o processo gradativo está acontecendo com pessoas que estão se voluntariando, ainda em número reduzido, por conta dos protocolos dos prédios.O banco deixou claro ainda que todos os bancários que estão com ciclo de vacinação completa e se recusar a retornar ao trabalho presencial por algum impedimento médico devem ser encaminhados ao INSS.Neste momento, os representantes dos trabalhadores apontaram diversos casos das suas bases de trabalhadores que voltaram sem nenhum exame e foram demitidos, apesar de um problema de saúde. O movimento sindical, então, voltou a reivindicar que o banco analise caso a caso o retorno dos trabalhadores do grupo de risco e busque realocar esses mesmo funcionários em Home Office e Teletrabalho.Parcelamento de dívidas. Os trabalhadores reivindicam ainda a retomada da discussão do parcelamento da dívida do INSS. O banco sugeriu que fosse marcada uma nova reunião para debater o tema. Entretanto, adiantou que um acordo só será fechado nacionalmente, com todas entidades representativas dos bancários. Fonte: Sind. Bancários Sul Fluminense