Sindicato alerta sobre a importância da mobilização para barrar o PL 1043/2019

Projeto prevê a abertura de agências bancárias aos sábados e domingos O presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, Júlio Cunha, alerta a categoria sobre a importância da manutenção da mobilização para barrar o Projeto de Lei 1043/2019, que voltou a tramitar no Congresso Nacional. O PL, de autoria do deputado David Soares (DEM/SP), teve parecer favorável do relator na Comissão de Defesa dos Consumidores (CDC), o deputado Fabio Ramalho (MDB-MG), e agora está aberto para emendas. Essa proposta é uma afronta aos bancários e bancárias e representa uma séria ameaça à jornada da categoria conquistada ao longo dos anos, com muita luta. Estamos mobilizados e vamos fortalecer ainda mais as nossas ações para impedir a retirada desse direito trabalhista – destacou Júlio. Os dirigentes da entidade sindical avaliam que com o avanço tecnológico, existe uma parcela significativa de clientes que já recebe atendimento remoto aos fins de semana. Ademais, o Comando Nacional dos Bancários apresentou proposta de trabalho de dois turnos durante a semana, respeitando a jornada de seis horas da categoria. Se aceito pelos bancos, o atendimento ganharia qualidade. ADOECIMENTO – Dados apontam que a categoria bancária já é uma das que mais adoece no país por conta do trabalho e da gestão abusiva dos bancos, com pressão por metas e assédio moral. Obrigar os bancários a trabalharem aos sábados e domingos agravaria o problema. Essa não é a primeira vez que tentam impor aos bancários o trabalho aos sábados e domingos. Antes do PL 1043, houve o PLs 203/2017, além das medidas provisórias do governo Bolsonaro: a MP 881/2019 e a MP 905/2019. Mas todos sofreram grande pressão da categoria e foram derrubados. “Por isso, manter a mobilização é de fundamental importância”, destacam os diretores. ENQUETE – No site da Câmara Federal há uma enquete sobre o PL 1043. O Sindicato orienta a todos os bancários a responderem o questionamento e demonstrar a sua insatisfação em relação a proposta. Para isso, basta clicar em: https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2192746 Fonte: Sind. Bancários Sul Fluminense, com informações da Contraf-CUT

Funcionários do BB propõem cautela no retorno ao trabalho presencial

Representantes dos funcionários do Banco do Brasil da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniram nesta segunda-feira (27) com a Diretoria de Pessoas (Dipes) para discutir o comunicado unilateral divulgado pelo banco sobre o retorno voluntário ao trabalho presencial. Ficou acertada um encontro entre Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco para debater a pauta apresentada. Na reunião, foi discutida a falta de informações sobre os protocolos no local de trabalho, entre outros assuntos que vem preocupando os bancários do BB. Foi debatido o retorno ao trabalho dos funcionários que não são pertencentes ao grupo de risco. Os funcionários criticaram a falta de informações sobre os protocolos de proteção à Covid-19 no local de trabalho. Durante a reunião, foi destacada a importância de o banco abrir negociação com os representantes dos trabalhadores. “Reforçamos a importância do não retorno ao trabalho presencial de bancários de grupo de risco e dos funcionários que ainda não completaram o sistema vacinal”, destacou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o BB. “Os dirigentes registraram os incômodos e inconvenientes que a medida gerou entre os trabalhadores. Ao mesmo tempo, comunicaram as ausências de protocolos de segurança adequados à nova situação que foram verificados pelos dirigentes sindicais nas visitas aos locais de trabalho ao longo da semana passada e nesta segunda-feira.”, afirmou Kleytton Moraes, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília. Fonte: Contraf-CUT

Guedes volta a atacar empresas públicas, entre elas o BB

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a atacar as empresas públicas brasileiras na manhã desta segunda-feira (27). Durante discurso em evento virtual da International Chamber of Commerce Brasil, Guedes voltou a defender a aceleração do processo de privatização de estatais, como a Petrobras e o Banco do Brasil, nos próximos 10 anos. Ele afirmou que gostaria de privatizar todas as estatais e quem dá o timing é a política.“Qual é o plano para os próximos 10 anos? Continuar com as privatizações. Petrobras, BB, todo mundo entrando na fila, e isso sendo transformado em dividendos sociais.” Na live, o ministro negou que o governo tenha ‘falhado’ com as privatizações, mas admitiu que a entrega de estatais “não andou no ritmo que gostaríamos”. Ainda assim, celebrou “240 bilhões de reais em dois anos e meio” provenientes da venda de pequenas empresas ou de subsidiárias. “Não foram grandes empresas, as grandes vêm agora: Correios, Eletrobras”, acrescentou. Os diretores do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense contrapõe as projeções do ministro da Economia por entenderem, em específico, que o Banco do Brasil é um dos fomentadores da economia brasileira, através das linhas de crédito rural, que impulsionam a agricultura familiar. Além disso, a instituição incrementa investimentos para a infraestrutura, o desenvolvimento industrial e do setor de serviços, comércio”, analisaram. O BB tem uma grande competitividade, é um dos maiores do país, que dá lucro atrás de lucro todos os anos. Além disso, a história do desenvolvimento de nosso país se confunde com a do Banco do Brasil, a primeira instituição financeira brasileira. Fonte: Sind. Bancários do Sul Fluminense, com informações da Contraf-CUT