Banco do Brasil tem de ser financiador da agropecuária em toda a sua extensão

O Brasil se tornou um dos maiores produtores de alimentos do mundo com a participação decisiva do banco O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Um dos grandes responsáveis é o Banco do Brasil. Por isso, uma das resoluções aprovadas no 32º Congresso Nacional funcionários do Banco do Brasil, realizado no dia 8 de agosto, define como fundamental o papel do BB como apoiador de toda a cadeia produtiva deste segmento. “Desde o agronegócio, buscando, se possível, aumentar o valor deste segmento para a economia brasileira, até as demais formas de produção, incentivando e financiando a expansão da agricultura familiar e os estabelecimentos de pequeno e médio porte, fornecendo crédito e assistência técnica, incentivando, inclusive, as atividades agrícolas sustentáveis e voltadas para a produção orgânica”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. Os funcionários acreditam que o banco deve avaliar o apoio às cooperativas, com financiamento da produção, do processamento e da comercialização. “O papel das cooperativas é cada vez mais importante. Por mais que um produtor consiga comprar x toneladas de fertilizantes, se a cooperativa comprar 10x, ele vai ter condições melhores. A cooperativa tem o lado solidário também, em que o grande ajuda o pequeno produtor. O Brasil tem um desafio global fantástico para que se torne o campeão mundial da segurança alimentar, mas só pode falar isso se tiver uma política pública adequada e uma estrutura cooperativista sólida, que permita a competitividade de maneira clara, com o apoio do Banco do Brasil”, explicou Fukunaga. Para fazer esse papel da melhora maneira possível, o banco também deve buscar sempre a estrutura adequada de atendimento, crédito e assistência de acordo com o porte e tipo de produção. “Este é o papel de um banco público. Atender toda a população, da melhor maneira possível. Para isso, é preciso conhecer as regionalidades e suas necessidades especiais. Então, é fundamental que o Banco do Brasil tenha agências em todas as regiões do país”, disse o coordenador da CEBB. Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT lança projeto Basta! contra a violência doméstica

  A reunião da Direção Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), realizada nesta terça-feira (17), lançou nacionalmente o projeto Basta! Não Irão Nos Calar! Com o projeto, a Contraf-CUT vai apoiar na implantação de serviços e atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. O projeto será desenvolvido nas federações e nos sindicatos da categoria bancária e tem por objetivo capacitar as entidades a criar canais de atendimento às vítimas. O atendimento é de assessoria jurídica, desde a orientação para a procura dos canais e serviços públicos até orientações sobre questões como guarda dos filhos. A reunião da Direção Nacional foi convocada regimentalmente a aprovou as contas da Contraf-CUT para os exercícios de 2019 e 2020. “A Contraf-CUT vai ajudar as federações e os sindicatos a criarem seus canais de atendimento das vítimas de violência doméstica. É um projeto muito importante porque infelizmente tem muitas mulheres e entre elas muitas bancárias vítimas de violência. Temos que fazer a nossa parte. O governo desmontou praticamente tudo que tinha de avanço. Vamos fazer a nossa parte até colocar esse país de volta ao eixo. Temos que lutar, resistir e transformar o que pudermos transformar porque vamos colher os frutos de um país melhor, mais feliz, mais justo. Temos obrigação de fazer essa luta”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. A Direção Nacional da Contraf-CUT aprovou por unanimidade a realização do projeto. Problema amplo O projeto Basta! Já existe há dois anos no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Nesse período, realizou 162 atendimentos. O objetivo do projeto é dar assessoria técnica e especializada para entidades filiadas à Contraf-CUT criarem canais de atendimento para orientação e atendimento das vítimas de violência doméstica e familiar. “A violência doméstica não é um problema só das mulheres. É um problema social, um drama para inúmeras famílias. Tem consequências até na economia. Uma pesquisa da Universidade Federal do Ceará mostra que a economia do país perde R$ 1 bilhão com os impactos desse problema. A pesquisa é de 2017 e o problema deve estar muito maior agora, com a pandemia”, destacou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis. Além do Sindicato dos Bancários de São Paulo, o projeto Basta! Começou a ser implantado este ano nos sindicatos de Piracicaba, Campinas e Brasília. “Desde que esse governo assumiu, percebemos um ataque aos direitos das mulheres. Hoje temos um presidente com atitudes machistas, homofóbicas e racistas. Fico feliz de vários sindicatos implementarem esse projeto”, afirmou a presidenta do sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva. A secretária-geral do sindicato, Neiva Ribeiro, destacou a importância do projeto na atual conjuntura. “É dever do estado criar política de acolhimento às mulheres, políticas de emprego e renda para mulheres. Mas nesse momento, esse projeto é uma forma de fazer esse debate. Muitas bancárias começam agora a olhar para o sindicato de forma diferente.” Fases A advogada e feminista Phamela Godoy, que dará assessoria técnica para a implantação do projeto nas entidades, explicou que o desenvolvimento do projeto acontece em cinco etapas. A primeira é definir como se dará o primeiro atendimento às vítimas, se por meio de redes sociais, por telefone ou atendimento presencial. Também é necessário definir o horário de atendimento. A fase dois é definir quem fará o atendimento, se dirigentes sindicais, advogadas da entidade ou advogadas parceiras. A terceira etapa é a formação da equipe do projeto, em um curso com 30 horas de duração. “Teremos discussão de temas como desigualdades, atendimento humanizado, Lei Maria da Penha e outros instrumentos legislativos”, explicou Phamela. A quarta fase é sobre a articulação com a rede local de enfrentamento à violência doméstica, quais os serviços disponíveis na região. A última etapa é a de acompanhamentos dos primeiros atendimentos.   Fonte: Contraf-CUT

Hoje tem mobilização contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro

Em todo o país haverá mobilizações contra mais um ataque do governo Bolsonaro; às 9h tem tuitaço com a hashtag #18ADiaDeLuta Hoje tem mobilização contra a Reforma Administrativa do governo Bolsonaro. Em todo o Brasil vão acontecer paralisações, ações nas redes sociais, panfletagens e atos públicos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, a chamada Reforma Administrativa. A PEC 32 acaba com a estabilidade do servidor público e também dos trabalhadores das empresas públicas, incluídos os bancos. Tem sérios impactos na vida de toda a população e afeta qualquer retomada de desenvolvimento econômico. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participa dessa luta e convoca a categoria bancária para a mobilização. A partir das 9h, haverá um tuitaço contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro com a hashtag #18ADiaDeLuta . Participe! Fonte: Contraf-CUT