CEE solicita mesa de negociação urgente para tratar sobre novo modelo de autenticação de acesso implementado pela Caixa

A CEF está implementando um novo modelo de autenticação de acesso. A iniciativa visa, segundo o banco, aumentar a segurança no acesso dos empregados aos sistemas corporativos. A nova ferramenta prevê o uso de um smartphone para autenticar o procedimento e o aparelho não será disponibilizado aos empregados. Ciente do problema, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), solicitou à Caixa uma mesa de negociação urgente para tratar sobre o assunto, além de imediata suspensão da implementação do sistema. “Mais uma vez, a Caixa desrespeita os empregados. Não houve debate sobre a decisão de implementação desta nova ferramenta. Essa decisão é incoerente, não podemos prejudicar os empregados fazendo com que eles usem o próprio celular ou outros custos intrínsecos a esse acesso. Por isso pedimos uma mesa de negociação urgente”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt. A Caixa não informou aos empregados uma orientação completa sobre a implementação da ferramenta, e a conclusão é de que os empregados deverão utilizar os aparelhos pessoais. Os comunicados do banco não preveem reembolso ou contraprestação aos empregados pelo uso de seus recursos pessoais para o trabalho. As entidades sindicais já receberam diversos relatos, por parte dos empregados, de problemas de acesso neste primeiro dia de aplicação do MFA (Múltiplo Fator de Autenticação). A nova ferramenta Múltiplo Fator de Autenticação é a combinação de dois ou mais métodos de autenticação, onde o usuário é solicitado a confirmar a identidade no acesso a algum serviço. Na Caixa, a confirmação será em duas etapas: login e senha da rede Caixa; e a aprovação do acesso por meio de aplicativo no smartphone. Fonte: Contraf-CUT, com edição do Sind. Bancários do Sul Fluminense

Depois de cobrança, Bradesco apresenta canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica

Teletrabalho e fechamento de agências também foram temas do debate A pouco mais de uma semana para celebrar uma das datas mais importantes do calendário mundial, o Dia internacional da Mulher,o Bradesco apresentou o seu canal de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e seus familiares. O evento ocorreu por videoconferência nesta quinta-feira, 25. O tema foi um pedido da Comissão Organização dos Empregados (COE) do Bradesco com a finalidade de tratar sobre o tema como maior transparência no cumprimento do acordo incorporado à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em setembro de 2020, que garante a criação de um canal em todos os bancos, entre outras ações de caráter preventivo para lidar com a questão. “As ações apresentadas hoje pelo banco são muito importantes, pois mostram claramente o compromisso com esta luta que é de todas nós. Ter o acolhimento psicológico, social e financeiro é fundamental para que a mulher bancária sinta-se segura e fortalecida para enfrentar essa situação difícil”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco. Elaine Cutis, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que também participou da reunião, enalteceu a importância do banco atender à reivindicação do movimento sindical. “Só com esse tipo de clareza que conseguiremos discutir melhorias em cada uma das ações realizada pelo banco, para melhor atender as bancárias vítimas de violência.”  Fechamento de agências Outro tema debatido na reunião, foi o fechamento das agências, anunciadas pelo presidente do banco, Octavio de Lazari, há algumas semanas. “Reforçamos mais uma vez com a direção do banco que o nosso compromisso e a nossa prioridade é a garantia dos empregos. Nós vamos sempre lutar pelo fim das demissões, principalmente durante a pandemia”, esclareceu Magaly.  Teletrabalho O movimento sindical questionou quando começará a valer o acordo de teletrabalho, aprovado em 2020. O banco esclareceu que o acordo só passa a valer depois da pandemia. No momento, as equipes estão em home-office ou em situação de rodízio por conta as restrições da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), como acertado com o movimento sindical.   Fonte: Contraf-CUT, com edição do Sind. Bancários Sul Fluminense

Sindicato debate reestruturação do BB com bancários da instituição no Sul Fluminense

    Nesta quarta-feira, 24, diretores do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, acompanhados do advogado da entidade, Dr. Murilo César Reis Baptista, se reuniram com bancári@s do Banco do Brasil. O encontro ocorreu de maneira virtual/remota em função da pandemia da Covid-19 e teve a finalidade de debater as propostas apresentadas pela direção da instituição financeira e pelo governo federal acerca da reestruturação do banco, anunciada em janeiro passado. Os diretores detalharam que o governo federal e a direção do Banco do Brasil querem impor medidas que vão impactar no desmonte de uma das mais importantes instituições públicas a serviço da população de menor renda e de apoio ao desenvolvimento. “O Banco do Brasil é um banco público, está a serviço da população, apoia programas sociais e nem por isso deixa de ter lucro. Bancos privados estão à serviço de seus donos e visam somente o lucro”, ressaltaram. Outra questão está relacionada à falta de discussão/debate sobre a reestruturação com os funcionários do banco, entidades sindicais e representativas dos funcionários e setores da sociedade que serão afetados. A direção do banco conseguiu atingir um dos seus objetivos, demitindo 5,5 mil funcionários em plena pandemia, precarizando ainda mais o atendimento, já que, muitos funcionários estão em home office; pretendem ainda fechar 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios, além de atacar direitos e renda de seus funcionários como o fim da gratificação dos caixas executivos, sendo estes últimos, objetos de ações judiciais, que visam impedir o fechamento de agências bem como a manutenção da gratificação dos caixas. A direção sindical explicou o que há por trás da proposta. A demissão de milhares de funcionários e o desmonte do banco é feito para ampliar os lucros aos acionistas. Recentemente, o banco anunciou sua distribuição de dividendos em 2021. O documento aponta que o percentual do lucro pago aos acionistas (payout) será de 40%. Sobre o resultado de 2020, o BB aprovou um payout de 35,29%. Desde que a reestruturação do banco foi anunciada, os funcionários do BB têm realizado uma série de ações visando evitar o avanço da implementação das medidas. Entre os atos realizados em todo o país, houve paralisação de 24 horas e grande mobilização pelas redes sociais. Sob o aspecto jurídico, o advogado Murilo César lembrou que o Comando Nacional e os Sindicatos buscaram, inclusive, a mediação do MPT para solucionar a questão. “O Sindicato está ao lado dos bancários em mais esta luta, e o Departamento Jurídico à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas”. Diretor do Sindicato pelo BB, José Luiz das Neves, enfatizou a importância de os bancários da base sindical do Sul Fluminense participarem das manifestações e atos como forma de reforçar o movimento e impedir o desmonte do banco. Fonte: Sind. Bancários do Sul Fluminense      

Nesta quinta, 25, às 11 horas, tem tuitaço contra a reestruturação do Banco do Brasil

Atividade visa mostrar a  importância do BB e denunciar os ataques ao banco Para tentar conter as medidas de reestruturação propostas pela direção do Banco do Brasil e pelo governo Bolsonaro, os bancários vêm realizando, por todo o país uma série de ações. Como fruto do debate com membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Comando Nacional dos Bancários decidiu, na segunda-feira (22), manter as atividades. E nesta quinta-feira, às 11 horas, terá tuitaço pelas redes sociais. Segundo o coordenador da CEBB, João Fukunaga, foi definido um calendário de atividades e mobilizações, além da elaboração de materiais e estudos que visam o maior engajamento dos funcionários do banco e da sociedade na luta pela defesa dos direitos dos bancários e do Banco do Brasil como instituição pública a serviço do desenvolvimento nacional. O calendário, com atividades diárias e semanais, foi encaminhado para todas as entidades sindicais da categoria. Para esta quinta-feira (25), às 11h, foi definida a realização de um grande “tuitaço”, que seja capaz de estourar a bolha social das entidades de trabalhadores e mostre para a sociedade a importância do BB e os ataques que o banco vem sofrendo. Para isso, convocam a categoria a se manifestar nas redes sociais com a #BBoBancoDeTodos. Privatização iminente O foco, além dos debates já realizados pelas entidades e pela CEBB se volta, também, à atuação dos parlamentares, particularmente os deputados federais, em decorrência da apresentação do Projeto de Lei 461/21, de autoria do deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP), que abre a possibilidade de privatização do Banco do Brasil, com sua inclusão no Programa Nacional de Desestatização. “É preciso que não apenas os funcionários do BB, mas toda a categoria, seus familiares e amigos participem das atividades em defesa do Banco do Brasil. Uma instituição de fundamental importância para a toda a sociedade brasileira”, disse a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes. “Contamos com a participação de todo mundo no tuitaço desta quinta, assim como nas demais atividades que serão realizadas”, concluiu.   Fonte: Contraf-CUT, com edição do Sind. Bancários Sul Fluminense

Bolsonaro quer fechar agências e demitir funcionários do BB

Reestruturação é péssima para bancários e ainda pior para a população A diretoria do Banco do Brasil, nomeada pelo presidente Bolsonaro, quer demitir 5 mil funcionários e fechar 112 agências, 242 postos de atendimento e 7 escritórios de trabalho do banco. Isso significa que a população terá que se deslocar por longas distâncias, muitas vezes para outra cidade, para encontrar uma agência. E quando encontrar, terá que enfrentar mais filas e mais aglomerações. Em plena pandemia! “Além disso, haverá menos gente trabalhando e sobrecarga de trabalho para os funcionários que permanecerem. Ou seja, mais tempo de espera para os clientes”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “O governo precariza o serviço e, muitas vezes, os clientes reclamam dos funcionários. Mas, os verdadeiros culpados são outros, estão sentados nas cadeiras de Presidente da República e de ministro da Economia”, observou. Fim da função de caixa O banco também quer acabar com a função de caixa. Neste caso, quem fará esse serviço é alguém que terá que fazer outras coisas na agência, além de ser caixa. “E, claro, o banco quer reduzir os salários destes funcionários. Porque, para esse ‘povo’, que ganha acima de dois, ou até três dígitos, os funcionários, que ralam o dia todo, ganham muito”, disse o coordenador da CEBB. “A reestruturação do Banco do Brasil, assim como de outras empresas públicas, é péssima para os funcionários, que ficarão sobrecarregados, vão receber menos e isso pode levá-los ao adoecimento. Mas, é pior ainda para a população, que paga tarifas caras por um serviço público, mas receberá um serviço de pior qualidade. Mas, repito, os culpados não são os funcionários”, disse Fukunaga. Liminar da Contraf O banco só não acabou com a função de caixa nem reduziu os salários dos funcionários porque a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) conseguiu uma liminar da Justiça impedindo o fim da função de caixa e a perda da gratificação de função, com a consequente queda de renda. “Conseguimos resguardar a função de caixa com uma decisão liminar. Mas, temos que manter a mobilização para acabar de vez com esse risco e também a luta contra a privatização do banco. Porque o governo já disse que interessa a privatização e já tem projeto no Congresso Nacional para que o BB seja incluído no Programa de Desestatização”, afirmou a secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na CEBB, Fernanda Lopes. “E os colegas de outras funções precisam apoiar a luta e lembrar que hoje são caixas, mas amanhã pode ser eles. Além do mais, a privatização atinge a todos!” concluiu a dirigente da Contraf-CUT Números do desmonte Desativação de 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA) Conversão de 243 agências em PA Transformação de 145 unidades de negócios em Lojas BB, sem a oferta de guichês de caixa Demissão de 5 mil funcionários Fonte: Contraf-CUT

Como podemos ajudar?