Banco do Brasil: De 8 a 14 de janeiro tem eleições para o Caref
Começou nesta sexta-feira, 08, a eleição do representante do Conselho de Administração da instituição, o Caref, no Banco do Brasil. Os funcionários da instituição financeira têm até o dia 14 para votar, através do SISBB. Sessenta e cinco candidatos se inscreveram para a disputa. Analisando que a principal atribuição do Caref é fiscalizar as atividades do Conselho, responsável pela execução da política geral relacionada ao funcionalismo, de negócios e serviços do BB, o Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense apóia e indica a votação em Débora Fonseca. O Sindicato entende que os bancários do BB precisam ter um representante no órgão visando à defesa contra os ataques que eventualmente possam vir a ser aplicados pelo governo e pela direção do banco, principalmente no que se refere à privatização. Débora Fonseca defende o fortalecimento do BB enquanto instituição pública de prestação de serviço à sociedade e empresa estatal; a consolidação e ampliação do banco, como banco da agricultura familiar, além da preservação de salários, benefícios, direitos e postos de trabalho, a igualdade de oportunidades a todos associada a políticas afirmativas de equidade de gênero. Fonte: Sind.Bancários Sul Fluminense
VITÓRIA! Após muitas reivindicações, enfim a Caixa reabre o Saúde Caixa e cumpre o ACT
Conquista dos empregados foi aprovada durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2020 e após longa negociação com a gestão do banco Arte: Fenae Uma das maiores conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2020, enfim a direção da Caixa Econômica Federal, a partir de sexta-feira (08), vai reabrir o Saúde Caixa para todos os empregados. O Saúde Caixa para Todos está no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e desde o fim das negociações as entidades que representam os empregados e o movimento sindical reivindicam a inclusão dos trabalhadores que estavam fora do plano. A demanda já era antiga dos trabalhadores: desde 31 de agosto de 2018, quando os novos contratados não foram inseridos no plano de assistência à saúde. Cerca de 10 mil empregados devem entrar no Saúde Caixa. As informações são da Fenae. O cenário de pandemia estava deixando os empregados que estão fora do Saúde Caixa apreensivos, e a gestão da Caixa Econômica Federal estava excluindo empregados do plano de assistência à saúde. A taxa de contaminação voltou a crescer no país e chegou ao total de 199.043 óbitos desde o começo da pandemia. Rio de Janeiro, Amazonas, Roraima, Rondônia, Tocantins, Ceará, Pernambuco, Sergipe e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes. A coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também integra o Grupo de Trabalho – Saúde Caixa, reafirmou que a inclusão de todos os empregados no plano é uma conquista dos empregados e não uma ação feita pela Caixa. “A inclusão dos empregados é uma conquista do acordo coletivo e foi um tema muito debatido na Campanha Nacional. A Caixa demorou muito para incluir os colegas, até porque nós da CEE e movimento sindical estávamos cobrando essa demanda desde o ano passado. Se somente agora a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) autorizou, a Caixa não deveria ter negociado sem ter as convicções de que seria possível colocar todos no Saúde Caixa”, afirmou a coordenadora. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto destacou que a Caixa deixou os empregados fora do plano nos períodos mais difíceis da pademia. Para ele, o banco está cumprindo o que foi negociado. “Queremos que a gestão da Caixa respeite nosso trabalho e dissemos não ao tratamento diferenciado à saúde dos empregados. Os empregos que estão trabalhando com sobrecarga, metas desumanas e jornadas extensas não podem ficar também sem o Saúde Caixa. Enfim, essa gestão está cumprindo o acordo coletivo”, afirmou. Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a inclusão dos empregados só foi possível após a autorização da Sest. Cobranças para a inclusão no Saúde Caixa O acordo do novo plano de saúde manteve os princípios de pacto intergeracional, solidariedade e mutualismo e a inclusão dos novos contratados que entraram após 31 de agosto de 2018, principalmente dos PCDs. Com a entrada de todos os trabalhadores no plano, a modalidade de reembolso seria extinta. Ainda em setembro de 2020, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou um ofício à Caixa solicitando agilidade no processamento de inclusões dos empregados. A gestão do banco respondeu que havia um impasse junto a Sest para que a ação acontecesse. Desde então a CEE/Caixa, os movimentos sindicais e a Fenae cobram o cumprimento do ACT. Fonte: SP Bancários, com informações da Fenae