
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com representantes do banco para discutir questões acordadas na campanha salarial e pendências em aberto.
O prazo de manutenção do pagamento do adicional dos caixas foi a principal pauta da reunião. Inicialmente, o banco sinalizou que o salário seria reduzido a partir de fevereiro. Porém, a Comissão cobrou que os salários sejam mantidos enquanto não houver uma solução definitiva.
A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, ressaltou que é inaceitável um funcionário ter que mudar toda a sua vida para continuar exercendo sua função.
“Isso é desrespeitoso e inviável para quem depende de estabilidade e planejamento”, afirmou Fernanda.
A Comissão também reforçou a necessidade de ampliar as vagas para assistentes e a abertura de um canal para reavaliação dos cálculos de incorporação salarial, especialmente para os trabalhadores com dez anos ou mais de atuação na função de caixa.
O descumprimento do programa Talento e Oportunidade (TAO) também fez parte da pauta. Foi relatado que os critérios estão sendo definidos de forma subjetiva pelos gerentes, prejudicando a transparência e aumentando a insatisfação dos funcionários.
Além disso, a reunião abordou a situação dos supervisores de atendimento, que tinham jornada de seis horas e não querem migrar para a nova função de especialista, com salário próximo e jornada de oito horas.
Segundo os representantes do banco, as reivindicações serão levadas à diretoria e a resposta acontecerá na próxima semana, com a realização de novas reuniões.
*Fonte: Contraf-CUT