Santander também já recebeu a Minuta de Reivindicações

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, responsável pelas negociações do acordo específico com o banco, entregou, nesta terça-feira (14), a minuta de reivindicações. A pauta de foi debatida nacionalmente e aprovada durante o Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Santander, ocorrido na quinta-feira (9). “Estamos aqui na Torre, sede do Santander, em São Paulo. Entregamos há pouco a minuta de reivindicações do acordo específico do banco e a agora esperamos a indicação de calendário para iniciarmos o processo de negociação deste importante acordo. É nele que está o programa próprio do Santander, com as bolsas de graduação e pós-graduação e uma porção de outras cláusulas extremamente importantes para os bancários do Santander”, disse a coordenadora da COE/Santander, Lucimara Malaquias. “Todos nossos direitos, desde o vale-refeição até a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados), são fruto de muita organização e luta dos trabalhadores e suas representações sindicais. Precisamos manter nossa união e nos mobilizarmos para garantir os direitos atuais e buscar avançar rumo a novos direitos”, ressaltou Lucimara. Nas ruas e nas redes Antes da entrega da pauta de reivindicações ao banco, foi realizado um ato no local para informar e mobilizar bancárias e bancários para a campanha. Os bancários também ocuparam as redes sociais, das 11h às 12h, com um tuitaço, que colocou a hashtag #SantanderQueremosAvancos entre os assuntos mais comentados naquele horário do dia.

Bancários do Santander definem estratégias para negociação com o banco

Funcionários do Banco Santander realizaram nesta quinta-feira (9) o Encontro Nacional para debater e definir a minuta de reivindicações específicas e nortear a estratégia de negociações com o banco. “Iniciamos nossos debates com uma análise de conjuntura feita pela médica e deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) e ao longo do dia analisamos as informações do balanço do Santander, que mostram que o banco pode atender todas nossas reivindicações e nos garantir uma participação justa nos resultados e nas cláusulas sociais, reconhecendo a imensa contribuição dos brasileiros no lucro do banco”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Lucimara Malaquias. Acordo atual e novas propostas Os delegados do Encontro debateram sobre as cláusulas do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos funcionários do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária. Também foram apresentadas as propostas de novos direitos a serem incluídos no ACT. “Todos nossos direitos, desde o vale-refeição até a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados), são fruto de muita organização e luta dos trabalhadores e suas representações sindicais. Precisamos manter nossa união e nos mobilizarmos para garantir os direitos atuais e buscar avançar rumo a novos direitos”, ressaltou a coordenadora da COE/Santander. Centro das atenções Para Lucimara, o alerta de mobilização e união dos empregados se faz ainda mais importante com relação ao Santander. “Entre todos os bancos, o Santander tem sido o que mais tem tomado de medidas que prejudicam e tem sido o mais de difícil de negociar com os trabalhadores, seja nas demissões, cobranças de metas ou na tentativa de corte de direitos, chegando a demitir funcionários e recontratá-los por empresas do grupo para deixar de pagar direitos da categoria. É uma terceirização forçada, apenas para reduzir direitos e salários”, criticou. “Todo o Comando Nacional está atento e preocupado com esta movimentação do Santander e vai propor que a atuação de todo o movimento sindical se contraponha a elas, para evitar que outros bancos sigam o mesmo caminho”, completou. Fique ligado nos sites e nas redes sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), dos sindicatos e das federações para acompanhar todo o processo organizativo da categoria e se manter mobilizado.

Santander: bancários definem reivindicações específicas e plano de atuação para o próximo período

Bancários do Santander de todo o país debateram, nesta quinta (09), a minuta de reivindicações específicas e nortear a estratégia de negociações com o banco. A discussão aconteceu durante o Encontro Nacional dos funcionários do banco e contou com a participação da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ). “Iniciamos nossos debates com uma análise de conjuntura feita pela médica e deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) e ao longo do dia analisamos as informações do balanço do Santander, que mostram que o banco pode atender todas nossas reivindicações e nos garantir uma participação justa nos resultados e nas cláusulas sociais, reconhecendo a imensa contribuição dos brasileiros no lucro do banco”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Lucimara Malaquias. Foram debatidas, durante o encontro, as cláusulas do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos funcionários do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária. Também foram apresentadas as propostas de novos direitos a serem incluídos no ACT. “Todos nossos direitos, desde o vale-refeição até a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados), são fruto de muita organização e luta dos trabalhadores e suas representações sindicais. Precisamos manter nossa união e nos mobilizarmos para garantir os direitos atuais e buscar avançar rumo a novos direitos”, ressaltou a coordenadora da COE/Santander. Lucimara lembrou que o alerta de mobilização e união dos empregados se faz ainda mais importante com relação ao Santander, já que a instituição não se mostra favorável ao diálogo com os trabalhadores. “Entre todos os bancos, o Santander tem sido o que mais tem tomado de medidas que prejudicam e tem sido o mais de difícil de negociar com os trabalhadores, seja nas demissões, cobranças de metas ou na tentativa de corte de direitos, chegando a demitir funcionários e recontratá-los por empresas do grupo para deixar de pagar direitos da categoria. É uma terceirização forçada, apenas para reduzir direitos e salários”, criticou. A coordenadora lembrou que “todo o Comando Nacional está atento e preocupado com esta movimentação do Santander e vai propor que a atuação de todo o movimento sindical se contraponha a elas, para evitar que outros bancos sigam o mesmo caminho”, concluiu.

Conferência Nacional dos Bancários define pauta dos bancários neste fim de semana

A 24ª Conferência Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Financeiro, com o tema “Um país + justo pra gente, este é o Brasil que a gente quer”, que acontece entre sexta-feira (10) e domingo (12), vai definir a minuta de reivindicações da Campanha Nacional dos bancários e o plano de lutas da categoria até 2023. As decisões serão tomadas a partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o país, que vêm sendo debatidas pelas conferências estaduais e regionais, e nos congressos e encontros de bancários de bancos públicos e privados. Também foi feita uma Consulta Nacional, que mobilizou mais de 35 mil bancários e bancárias de todo o Brasil, para a definição das reivindicações mais importantes que estarão na pauta da categoria. O evento será realizado de forma híbrida, com participação no local, em São Paulo, e de forma remota, por uma plataforma eletrônica de videoconferência e de votação. Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a conferência é um momento estratégico. “Vamos definir a pauta de reivindicações da Campanha Nacional e o plano de lutas da categoria, neste que é um ano estratégico não apenas para nós, mas para todo o país”, disse. “Esperamos conseguir sintetizar os anseios de toda a categoria, que foram levantados em um processo, longo e consistente, com conferências em cada região do país, encontros dos trabalhadores de cada instituição financeira e a Consulta Nacional”, completou. Durante as atividades que acontecem no sábado (11), o economista, ex-senador e ex-ministro da Educação e da Casa Civil, Aloízio Mercadante, contribuirá com reflexões, na segunda mesa de debates, sobre o tema “Reconstruir o Brasil que a gente quer”, a partir das 9h30 (veja abaixo a programação completa). Leia também:>>>>> 38º Conecef definirá reivindicações dos empregados da Caixa>>>>> 33º Congresso Nacional dos funcionários do BB acontece dias 8 e 10 de junho>>>>> Funcionários do Santander realizam Encontro Nacional nesta 5ª feira>>>>> Bancários do Bradesco realizam encontro nacional nesta quinta-feira (9)>>>>> Bancários do Itaú realizam encontro nacional nesta quinta-feira (9) Início das negociações Depois que a Conferência Nacional definir a pauta de reivindicações, sindicatos da categoria realizarão assembleias em todo o país para aprová-la. Em seguida, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o início das negociações da Campanha Nacional dos Bancários. O objetivo é negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos públicos, uma vez que os mesmos têm vigência até o dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro. Cuidados com a covid-19 Todas as delegadas e todos os delegados que participarem presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento. Programação 24ª Conferência Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Financeiro 2022“Um país + justo pra gente. Este é o Brasil que a gente quer!”10, 11 e 12 de junho de 2022Holiday Inn, Parque Anhembi Dia 9 de junho – quinta-feira14h às 19h – Credenciamento presencial dos delegados e delegados Dia 10 de junho – sexta-feira9h às 19h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos17h – Abertura solene da 24ª Conferência Nacional dos Bancários Dia 11 de junho – sábado8h às 11h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos9h – Mesa 1 – Votação do Regimento Interno9h30 às 12h – Mesa 2 – Reconstruir o Brasil que a gente querConvidado: Aloízio Mercadante (professor acadêmico, economista e político, fundador do Partido dos Trabalhadores (PT); foi ministro da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Casa Civil no governo Dilma Rousseff; foi também senador e deputado federal por São Paulo; atualmente, é presidente da Fundação Perseu Abramo) 12h às 13h30 – Almoço12h às 14h – Prazo para substituição de delegados ou delegadas por suplentes13h30 às 15h30 – Mesa 3 – Apresentação de dados do setor bancário15h30 às 17h30 – Mesa 4 – Apresentação do resultado da Consulta dos Bancários 2022; Organização e mobilização para reconstruir o Brasil que a gente quer; Acordo Nacional 19h – Jantar Dia 12 de junho – domingo9h às 9h40 – Apresentação e aprovação da arte da Campanha Nacional dos Bancários 20229h40 às 12h – Apresentação e aprovação das propostas recebidas das Conferências Estaduais e Regionais; aprovação das resoluções e moções; aprovação do Comando 12h – Almoço

Confira a programação do encontro nacional do Santander que acontece nesta 5ªfeira

Os funcionários do banco Santander realizam na quinta-feira (9) seu encontro nacional para debater sobre a pauta de reivindicações da categoria para a Campanha Nacional do Bancários e sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico com banco. O evento reúne funcionários de todo o país, sendo que parte participará presencialmente e a outra na modalidade remota, por meio de uma plataforma digital de videoconferências. O encontro presencial será realizado no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo. “É um momento estratégico para nossa Campanha Nacional, no qual vamos debater sobre questões que afligem funcionários do Santander em todo o país para definir as reivindicações específicas que apresentaremos ao banco e também nossos pontos de vista sobre a pauta geral da categoria, que será debatida e definida no próximo final de semana, durante a 24ª Conferência Nacional dos Bancários”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias. Entre os pontos a serem debatidos estão: Melhores condições de trabalho; valorização dos trabalhadores com distribuição dos lucros; definição transparente e participativa das metas; manutenção do protocolo de prevenção e segurança contra a covid-19; valorização da saúde e do bem estar dos funcionários e clientes; reajuste justo nas bolsas de graduação e pós-gradução; fim das terceirizações e das demissões; mais contratações já e com condições dignas de trabalho. Cuidados com a covid-19 Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento. Programação Encontro Nacional dos Funcionários do SantanderQuinta-feira, 9 de junho9h – Mesa de AberturaJuvandia Moreira | Presidenta da Contraf-CUT e Coord. do Comando Nacional dos BancáriosRita Berlofa | Secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUTIvone Silva | Presidenta do Seeb/SP e Coord. do Comando Nacional dos BancáriosCamilo Fernandes | AfubespJoão Vaccari | Ex-presidente do Seeb/SP 10h – Análise de conjunturaJandira Feghali | Deputada federal 11h – Planos de Previdência SantanderPatrícia Bassanin | Dirigente da Feeb-SP/MS e conselheira fiscal do SantanderPrevi 11h15 – Intervalo 11h30 – Apresentação do balanço do SantanderRosangela Vieira | Dieese 12h30 – Almoço 14h – Discussão e aprovação da minuta do ACT Santander 2022Wanessa Queiroz | Fetec-SPLucimara Malaquias | Coord. COE/Santander 15h30 – Plano de lutas 16h – Moções e encerramento

Santander apresenta nova proposta para compensação de horas

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco nesta terça-feira (7) para dar continuidade às negociações sobre a compensação de horas negativas, acumuladas no período mais intenso da pandemia. Após reivindicação dos trabalhadores na primeira reunião, o Santander apresentou nova proposta, com prazo menor para a compensação e maior anistia, levando em conta a quantidade de horas compensadas. “Quanto mais o bancário compensar, maior será a anistia no saldo final das horas”, explicou a coordenadora da COE Santander, Lucimara Malaquias. “Vamos analisar a proposta para entender e fazer cálculos para ver se, dessa maneira, com essa progressão de anistia, de fato ela é positiva para os trabalhadores”, completou. Veja vídeo com explicações dadas pela coordenadora da COE/Santander Reunião anterior Na reunião anterior, Lucimara observou que a proposta apresentada pelo banco trazia um prazo bastante extenso de compensação, o que poderia significar um aumento de jornada expressivo para estes trabalhadores durante um longo período e que tal aumento poderia causar adoecimento ou a piora das sequelas já existentes. Por isso, o movimento pediu a redução do prazo e uma anistia maior das horas pendentes. A representação sindical dos trabalhadores também propôs que o banco utilizasse as horas que o trabalhador estivesse em cursos, treinamentos, formações e outros momentos de capacitação para abater as horas negativas. Mas, o banco recusou a proposta. Próxima reunião Uma nova reunião será realizada na próxima semana para que as partes tentem concluir esse processo. “Precisamos ter cautela, mas temos que resolver isso o mais rápido possível para trazer um pouco mais de calma e segurança aos trabalhadores”, concluiu a coordenadora da COE/Santander. Acompanhe as redes sociais e sites da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e do seu sindicato para mais informações e se tiver dúvidas, procure o dirige

Santander impõe terceirização do setor de investimentos que reduz direitos e salários

Em reunião com a representação dos funcionários, na quarta-feira (1º), o Santander admitiu que está terceirizando seu setor de investimentos, o Quarteirão de Investimentos. Segundo o banco, os trabalhadores serão “convidados” a aderir ao processo e, caso aceitem, serão demitidos sem justa causa e recontratados pela Corretora de Valores (empresa do grupo), nesse primeiro momento, pelo regime CLT. O movimento sindical questionou, mas o banco não informou qual seria o salário, a PLR e os direitos dos bancários na corretora. Segundo a representante do Santander, haverá conversas com cada trabalhador sobre essas questões. Aqueles que não aceitarem se demitir para ser recontratados pela Corretora de Valores deverão procurar outra vaga no banco, de acordo com sua qualificação. Em até 60 dias este processo deve ser finalizado. A representação sindical dos trabalhadores orienta os funcionários do Santander a não pedir demissão. Intermediação fraudulenta de mão de obra Para o funcionário do Santander e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb/SP), André Camorozano, os salários, Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) e demais direitos desses trabalhadores serão reduzidos. Mas, para ele, o banco está “vendendo” a mudança como “modernidade”. “A propaganda que o banco faz é que os trabalhadores serão ‘sócios’ da empresa e que esse novo modelo de negócio trará vantagens para eles e para os clientes. Isso é uma afronta à inteligência dos trabalhadores! Porque sabemos que o banco está fazendo isso justamente para reduzir salários e direitos”, criticou. Ao lembrar que existem 12 milhões de desempregados no Brasil, a também funcionária e dirigente do Seeb/SP, Vera Marchioni, disse que o Santander se vale dessa situação e dos ataques sofridos pela classe trabalhadora nos governos Temer e Bolsonaro para impor prejuízos a seus funcionários. “Eles continuarão fazendo as mesmas tarefas de antes, mas com remuneração menor e menos direitos. O que o Santander chama de ‘sociedade’, nós chamamos de intermediação fraudulenta de mão de obra”, observou. Mobilização e luta Vera criticou a completa falta de transparência do banco nesse processo e a ausência de qualquer negociação com o movimento sindical. “Mais uma vez o banco pratica um processo de terceirização vertical: transferindo setores inteiros para empresas do grupo, como fez com os trabalhadores de tecnologia que foram para a F1RST, do call center para a SX Negócios e do microcrédito para a Prospera”, disse. “Vamos lutar pela representação de todos os trabalhadores que o Santander está retirando da categoria bancária. Chamamos todos eles para se juntar a esta luta!” Fonte: Contraf-CUT, com Seeb/SP

COE Santander negocia compensação de horas negativas

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco, na quarta-feira (1), para negociar a compensação do banco do horas negativas, que foram acumuladas durante o período mais intenso da pandemia de covid-19, em especial pelos trabalhadores que possuem alguma doença que pode ser agravada em caso de contágio pelo sars-cov-2 (novo coronavírus). “O banco apresentou uma proposta com prazo bastante extenso de compensação, o que poderia significar o aumento de jornada expressivo para estes trabalhadores durante um longo período”, informou a coordenadora da COE Santander, Lucimara Malaquias. “Este aumento de jornada pode causar adoecimento ou a piora das sequelas já existentes. Por isso, fizemos uma contraproposta de um prazo menor com anistia maior das horas pendentes”, completou. Abatimento de horas de formação A representação sindical dos trabalhadores também propôs que o banco utilize as horas que o trabalhador estiver em cursos, treinamentos, formações e outros momentos de capacitação para abater as horas negativas. “Nossa proposta é que a cada hora em curso sejam abatidas duas horas do saldo de horas negativas”, disse Lucimara. O banco vai analisar a proposta do movimento sindical e trará uma resposta na próxima reunião de negociação, que será realizada na terça-feira (7), a partir das 11 horas. “Vamos lutar pela redução deste banco de horas, que foi gerado em decorrência de afastamento por uma questão de saúde pública. Os trabalhadores não podem ser responsabilizados por terem que se afastar”, disse Lucimara. Veja abaixo vídeo com as explicações de Lucimara sobre a reunião.