Abertura da 24ª Conferência Nacional reforça luta pela democracia e defesa dos direitos dos bancários

A abertura da 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, na noite desta sexta-feira (10/06), reuniu autoridades e delegados de todo país que irão definir a minuta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2022 e o plano de lutas da categoria até 2023. Esse ano, o tema da conferência é “Um país + justo pra gente, este é o Brasil que a gente quer”. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, lembrou que este ano é especial, porque a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária completa 30 anos e “a missão da 24ª Conferência Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro é fazer um bom plano de lutas para sairmos vitoriosos em todas as nossas batalhas. Para acabar com a fome, o desemprego, a precarização a entrega do nosso patrimônio, a concentração de renda e as desigualdades”. As decisões serão tomadas a partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o país, que vêm sendo debatidas pelas conferências estaduais e regionais, e nos congressos e encontros de bancários de bancos públicos e privados. Também foi feita uma Consulta Nacional, que mobilizou mais de 35 mil bancários e bancárias de todo o Brasil, para a definição das reivindicações mais importantes que estarão na pauta da categoria. O Brasil que a gente quer Juvandia lembrou também que é importante que a Conferência discuta o Brasil que a gente quer. “Os trabalhadores são atacados, não apenas por Bolsonaro, mas por todos que se uniram para dar o golpe e derrubar Dilma Rousseff. E quem pode mudar isso somos nós, precisamos acordar e entender que somos 99% e que este Brasil é de todas, de todas e todes”, disse. “E essa categoria, que consegue tantas vitórias, pode contribuir com a mudança deste país, pois a gente quer ser feliz e queremos ver o outro feliz também. Para isso temos que trabalhar todos os dias e debate o Brasil que a gente quer. Fazer nosso papel nas redes e nas ruas”. Mas, ela ressaltou que não adianta fazemos uma ótima campanha e conquistar um acordo com aumento real e garantir todos os direitos e depois Bolsonaro ser eleito e atacar a Caixa, o Banco do Brasil, o Basa, o BNB e tirar direitos das trabalhadoras e trabalhadores. “Os 30 anos de CCT nos traz uma grande responsabilidade que vai mudar este país, tirar Bolsonaro e eleger Lula Presidente para superarmos este momento tão trágico de nossa história. E que a gente aprenda o que aconteceu no Brasil e no mundo e evoluamos. Programação 24ª Conferência Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Financeiro 2022 – “Um país + justo pra gente. Este é o Brasil que a gente quer!” Dia 11 de junho – sábado8h às 11h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos 9h – Mesa 1 – Votação do Regimento Interno 9h30 às 12h – Mesa 2 – Reconstruir o Brasil que a gente quer Convidado: Aloízio Mercadante (professor acadêmico, economista e político, fundador do Partido dos Trabalhadores (PT); foi ministro da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Casa Civil no governo Dilma Rousseff; foi também senador e deputado federal por São Paulo; atualmente, é presidente da Fundação Perseu Abramo) 12h às 13h30 – Almoço 12h às 14h – Prazo para substituição de delegados ou delegadas por suplentes 13h30 às 15h30 – Mesa 3 – Apresentação de dados do setor bancário 15h30 às 17h30 – Mesa 4 – Apresentação do resultado da Consulta dos Bancários 2022; Organização e mobilização para reconstruir o Brasil que a gente quer; Acordo Nacional 19h – Jantar Dia 12 de junho – domingo 9h às 9h40 – Apresentação e aprovação da arte da Campanha Nacional dos Bancários 2022 9h40 às 12h – Apresentação e aprovação das propostas recebidas das Conferências Estaduais e Regionais; aprovação das resoluções e moções; aprovação do Comando 12h – Almoço

Conferência Estadual dos bancários aprova propostas e delegações para encontro nacional

A 2ª Conferência das Bancárias e dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro, realizada em Campos dos Goytacazes, nesta sexta e sábado (21), promovido pela Federação das Bancárias e dos Bancários do Ramo Financeiro no Estado do Rio de Janeiro, a Federa-RJ, aprovou as reivindicações e propostas e as delegações de cada sindicato que participarão da Conferência Nacional que acontecerá em São Paulo nos dias 10, 11 e 12 de junho. As votações aconteceram presencialmente e também de forma virtual através de uma plataforma de votação. O encontro também aconteceu de forma híbrida. Entre as propostas estão o a valorização maior do que nos anos anteriores dos vales refeição e alimentação; concessão aos pais da mesma estabilidade concedida às mães durante os primeiros meses de vida dos filhos; aumento para um salário mínimo do valor do auxílio creche e auxílio babá; ampliação de 15 para 30 dias da licença paternidade; divulgação dos canais de poio às mulheres vítimas de violência; aumento do valor para cobrir os gastos com o trabalho em home office; reconhecimento dos acidentes de trabalho e das doenças ocupacionais, ocorridos durante o home office, com a correspondente emissão da CAT. Durante todo o sábado, várias mesas debateram a conjuntura política e econômico atual do país e as dificuldades para as negociações com os bancos esse ano. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, participou virtualmente. No primeiro dia de encontro, a abertura da conferência contou com participações virtuais do presidente da CUT-Rio, Sandro Cézar, do vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, e dos pré-candidatos a deputados federais, Reimont Otoni e José Maria Rangel. Na mesa de abertura, além da presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense e vice-presidente da Federa.RJ também participou dos inícios dos trabalhos, acompanhados dos representantes dos demais Sindicatos filiados à Federação como Rafanele, de Campos dos Goytacazes, José Ferreira, do Rio de Janeiro, Cláudio Melo, de Teresópolis, Jorge Antônio Porkinho, de Niterói e região, além da participação virtual de Marcos Alvarenga, de Petrópolis. Nos discursos todos frisaram que a Campanha Nacional dos Bancários desse ano vai ser difícil e a luta será grande em defesa dos direitos já conquistados e inclusão de novas cláusulas visando melhorias para a categoria. O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, atacou a Reforma Trabalhista que retirou direitos abrindo caminho para a precarização dos empregos. A vice-presidenta do Sindicato de Campos dos Goytacazes, Cristina Barreto, fez um discurso lembrando tudo o que o atual presidente representa, inclusive sua falsa ligação com a religião. Adriana Nalesso encerrou o primeiro dia do encontro lembrando que é preciso transcender a luta corporativa para se transformar em uma luta de todos os trabalhadores e trabalhadoras com a participação da sociedade. Delegação dos Bancários do Sul Fluminense Presencial: Júlio Cesar, Claudio José Barbosa e Péricles Nonato Virtual: Miguel Pereira

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