Itaú: pauta específica foi entregue ao banco

Conforme o Sindicato havia informado, os trabalhadores do Itaú entregaram, na manhã desta quinta-feira (23), a pauta específica de reivindicações, na sede do banco, em São Paulo. O documento é resultado do Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú, no dia 9 de junho. “A pauta aprovada dialoga com os anseios dos trabalhadores, graças a todos os debates feitos nacionalmente para a sua construção”, disse o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves. Emprego, remuneração, saúde, previdência complementar, diversidade, segurança bancária, condições de trabalho e teletrabalho são os principais pontos do documento. “Todos esses temas são muito importantes e podem contribuir para solução de questões que afetam o dia a dia de trabalho nas agências e departamentos do banco”, completou o coordenador da COE. Os funcionários do Itaú têm também negociações para a renovação de outros acordos específicos, como o de teletrabalho, de ponto eletrônico, de quitação do banco de horas negativos e do programa de remuneração para 2023 e 2024.
Trabalho bancário nos fins de semana será tema de audiência pública. Vote NÃO na enquete

O Projeto de Lei 1043/2019, que libera a abertura dos bancos aos sábados e domingos, estará em pauta na próxima terça-feira (28), a partir das 10h, em audiência pública na Comissão de Direitos do Consumidor da Câmara dos Deputados. O projeto, apresentado pelo deputado David Soares (União-SP) estava na ordem do dia de votação pela CDC no final de maio, mas foi retirado após forte pressão da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e dos sindicatos. Os bancários podem participar presencialmente da audiência e também pela TV Câmara. Desde que o PL 1043/2019 foi apresentado na Câmara dos Deputados o movimento sindical tem atuado contra o avanço de sua tramitação por entender que o assunto deve tratado em mesa de negociações entre os bancos e o movimento e por se tratar de um lobby que visa apenas o lucro dos bancos, desconsiderando os interesses de clientes e da categoria bancária. A proposta já teve parecer favorável do relator, deputado Eli Corrêa Filho (União-SP), que em seu substitutivo, diz que é “fundamental que seja garantida a liberdade para que cada instituição”, em nome da “livre concorrência”, “opte ou não pelo funcionamento aos sábados e domingos, criando uma competição saudável e desejada”. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, observa que a categoria não se nega a negociar sobre o trabalho aos finais de semana diretamente com os bancos e que, inclusive, existem acordos específicos que autorizam o expediente em feiras e eventos realizados aos sábados, domingos e feriados. “Não há necessidade de tratar o assunto em lei, pois permitirá a abertura dos bancos aos finais de semana em qualquer situação, e isso prejudicará toda a categoria”, observou. “Além disso, é um desrespeito à negociação coletiva”, completou. Para o secretário de Relações do Trabalho e responsável pelo acompanhamento de questões de interesse da categoria no Congresso Nacional pela Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, tanto o parlamentar que apresentou a proposta quanto o que emitiu parecer favorável desconhecem a dinâmica do trabalho bancário. “A categoria bancária, que já sofria com as Lesões por Esforços Repetitivos e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/dort), agora é também a que mais sofre com transtornos mentais devido ao estresse gerado pelo assédio e cobrança de metas absurdas. Sem os finais de semana para espairecer a cabeça, com certeza haverá o aumento do adoecimento da categoria”. Para Jefão, “o PL só favorece o interesse dos bancos em negócios milionários aos sábados e domingos, dias em que ocorrem muitos leilões, rodeios, exposições agropecuárias e feirão de imóveis, e desconsidera tanto a bancária e o bancário, como também o cliente. O sextou bancário tem que continuar!”. Irresponsabilidade com segurança Outro ponto apontado pelo movimento sindical é com relação à segurança no serviço bancário, de responsabilidade da Polícia Federal, que requer plano muito bem elaborado. “O parecer substitutivo do deputado Eli Corrêa Filho elimina essa preocupação de forma categórica, em profundo descaso com a vida das pessoas”, observa Jefão. “O relator está tão obcecado em garantir mais e mais lucro aos bancos, que em outro projeto – o PL 2897/21, sobre títulos de crédito em formato digital – também apresentou uma emenda para a dispensa do plano de segurança, colocando ainda mais em risco a vida de clientes e funcionários das instituições financeiras”, denunciou. Pressão presencial e remota Jefão acrescenta que o deputado Eli Corrêa Filho possui histórico de “inimigo da categoria e aliado dos bancos” e lembra que, pouco antes de assumir a relatoria do PL 1043, o deputado apresentou, na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, “uma emenda em que ataca o direito de greve em instituições financeiras, citando inclusive a lei antiterrorista para reforçar sua ação contra a categoria”. “O relator deve ser questionado por seu posicionamento”, alertou Jefão. “Vamos nos mobilizar e pressionar o deputado contra o PL 1043, enviando e-mails, telefonando para seu gabinete ou acessando suas redes sociais, para expor nossa indignação contra os ataques à categoria bancária”. A hashtag #SábadoNão será usada em protestos nas redes sociais (para a pressão, os contatos do deputado seguem ao final do texto). A Câmara dos Deputados tem uma enquete online para qualquer cidadão se manifestar sobre o PL 1043, dizendo qual sua posição sobre o funcionamento das instituições financeiras aos sábados e domingos. “Bancários e bancárias devem garantir seu direito ao descanso semanal e dizer que discorda totalmente da proposta”, orientou Jefão. Audiência pública ordinária semipresencial do PL 1043/2019 Tema: abertura de agências bancárias aos sábados e domingosQuando: terça-feira, dia 28 de junho, às 10hOnde: Câmara dos Deputados, Anexo II, Plenário 08A audiência será transmitida ao vivo pela TV Câmara. Contatos do deputado Eli Corrêa Filho, relator do PL 1043E-mail: dep.elicorreafilho@camara.leg.brTelefone: (61) 3215-5850Facebook: facebook.com/EliCorreaFilhoInstagram: instagram.com/elicorreafilho/Site: elicorreafilho.com.br/Endereço: Gabinete 850 – Anexo IV – Câmara dos Deputados, Brasília – DF
Definidos os temas das negociações com os bancos

O Comando Nacional dos Bancários definiu nesta quarta-feira (22), os temas das reuniões de negociações com a Federação Nacional do Bancos (Fenaban). “São temas centrais que englobam uma série de reivindicações da categoria. Isso contribui para organizarmos e agilizarmos as negociações”, ponderou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “É hora de nos mobilizarmos! E bora ganhar este jogo!”, completou. Emprego e terceirização será o tema tratado na próxima reunião; na sequência, cláusulas sociais e segurança bancária; cláusulas sociais e teletrabalho; igualdade de oportunidades; saúde e condições de trabalho; e duas reuniões sobre as cláusulas econômicas (veja o calendário detalhado ao final do texto). Banco de horas negativas Antes de entrar na pauta definida para o dia, o Comando Nacional dos Bancários reivindicou o abono das horas negativas das pessoas com comorbidade para as quais o banco não conseguiu viabilizar o trabalho remoto durante a pandemia. “As pessoas foram afastadas por uma questão de saúde pública. Foram dois anos de pandemia e para algumas delas os bancos não conseguiram viabilizar o trabalho remoto. Isso gerou um número muito grande de horas a serem compensadas. Por mais que tenham tentado, algumas pessoas não conseguiram compensar todas estas horas. Queremos que estas horas sejam abonadas”, explicou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que também coordena o Comando Nacional dos Bancários. A Fenaban disse que, como as negociações sobre banco de horas foram realizados diretamente com os bancos, fará um levantamento sobre quais são os casos e discutirá a proposta com cada um deles. Demissões em massa O Comando também lembrou sobre a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à necessidade de negociações com os sindicatos antes de empresas promoverem demissões em massa. “O Banco Mercantil do Brasil está encerrando as atividades no Rio de Janeiro e vai fechar todas as agências no estado. Pedimos que a Fenaban intermedeie negociação com o BMB para que seja respeitada a decisão do Supremo e esta mesa de negociações”, reivindicou a presidenta da Contraf-CUT. A Fenaban disse que recebeu ofício da Contraf-CUT com a solicitação, já está tentando agendar reunião com o banco para tratar do assunto e dará resposta à representação da categoria até a manhã desta quinta-feira (23). PL 1043/2019 O Comando Nacional dos Bancários também solicitou que os bancos trabalhem no sentido de retirar o Projeto de Lei 1043/2019, que propõe a liberação da abertura de agências bancárias aos finais de semana, da pauta de votação. “Os bancos alegam que em alguns eventos, como feiras de negócios, que ocorrem aos finais de semana, são prejudicados devido a não abertura dos bancos nesses dias. Isso não justifica o desrespeito à nossa mesa de negociações. Nunca nos negamos a negociar estes casos específicos. Inclusive existem acordos que permitem este trabalho”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT. “Tanta coisa mais importante para ser discutida no Congresso Nacional e querem criar uma lei para um tema que é tratado em nossa mesa de negociações. Isso deve ser pauta aqui na nossa mesa, não no Congresso. Por isso, pedimos o esforço para que o mesmo seja retirado da pauta”, ressaltou. Calendário de negociações: Segunda-feira, 27 de junho:Emprego e Terceirização Quarta-feira, 6 de julho:Cláusulas sociais e segurança bancária Sexta-feira, 22 de julhoCláusulas sociais e teletrabalho Quinta-feira, 28 de julhoIgualdade de oportunidades Segunda-feira, 1 de agostoSaúde e condições de trabalho Quarta-feira, 3 de agostoCláusulas econômicas Quinta-feira, 11 de agostoContinuação das cláusulas econômicas
Pauta com reivindicações dos bancários do Itaú será entregue na quinta (23)

Os trabalhadores do Itaú vão entregar, na quinta-feira (23), a pauta específica de reivindicações, na sede do banco, em São Paulo. O documento é resultado do Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú, no dia 9 de junho. “A pauta aprovada dialoga com os anseios dos trabalhadores, graças a todos os debates feitos nacionalmente para a sua construção”, disse o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves. Emprego, remuneração, saúde, previdência complementar, diversidade, segurança bancária, condições de trabalho e teletrabalho são os principais pontos do documento. “Todos esses temas são muito importantes e podem contribuir para solução de questões que afetam o dia a dia de trabalho nas agências e departamentos do banco”, completou o coordenador da COE. Os funcionários do Itaú têm também negociações para a renovação de outros acordos específicos, como o de teletrabalho, de ponto eletrônico, de quitação do banco de horas negativos e do programa de remuneração para 2023 e 2024.
“Já pensou sua vida sem sindicato? ” Campanha da Federa-RJ promove reflexão sobre os direitos

Tenho direitos porque tenho sindicato forte. Esse é o lema da campanha lançada pela Federação das Bancárias e dos Bancários no Ramo Financeiro do Estado no Rio de Janeiro – Federa-RJ. Perguntas como: “Já pensou sua vida sem sindicato? ” e “Já pensou sua vida sem direitos?” são feitas para provocar a reflexão não só da categoria bancária, como de toda a sociedade. Neste momento em que o atual governo promove grande retirada de direitos da classe trabalhadora provocando precarização do trabalho, o papel do sindicato nunca foi tão essencial na defesa das conquistas trabalhistas. Em spots de rádio, comerciais de TV e materiais para as redes sociais, a Federa-RJ e seus sindicatos filiados – Sindicatos dos Bancários de Campos dos Goytacazes, Niterói e Região, Rio de Janeiro, Petrópolis, Sul Fluminense, e Teresópolis – pretendem mostrar que sem a luta sindical conquistas como PLR, extensão das licenças maternidade e paternidade, 13º cesta e muitos outros direitos não seriam possíveis. “Convidamos todos os Sindicatos dos Bancários que integram a Federa-RJ, bancárias e bancários e a sociedade em geral que participem da campanha e divulguem o material. Vamos juntas e juntos fortalecer os nossos Sindicatos para com altivez e grande representatividade negociar com o sistema financeiro a renovação da nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Não posso deixar de lembrar que a categoria bancária é uma das poucas que possui uma Convenção nacional, ou seja, em todo o país, bancárias e bancários têm os mesmos direitos e salários. Precisamos manter isso”, declara Adriana Nalesso, presidenta da Federa-RJ. As peças da campanha serão veiculadas em emissoras de TV – Record Rio, Niterói, Sul-Fluminense, Campos; TV Globo/InterTV Norte Fluminense; TV Globo Serramar -, nas rádios BandNews FM, Tupi e Bicuda, e em anúncios no Youtube.
Campanha Salarial: primeira rodada de negociação acontece nesta quarta (22)

Começa nesta quarta-feira (22/6) as rodadas de negociação da Campanha Nacional dos Bancários 2022. Os bancos receberam na última semana a minuta de reivindicações da categoria. As principais reivindicações são: – aumento real de 5% mais INPC; – maior aumento para os vales refeição e alimentação; – manutenção da regra da PLR, atualizada pelo índice de reajuste; – garantia do emprego; – fim das metas abusivas; – acompanhamento e tratamento de bancários com sequelas da Covid-19; – combate ao assédio moral e outros Para o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa) e presidente do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, Júlio Cunha, que esteve presente na entrega da minuta, a luta precisa ser intensificada. “A participação da categoria mais do que nunca é necessária. As nossas reivindicações já estão resolvidas e entregues aos banqueiros e agora precisamos mostrar a nossa força e união na mesa de negociação”, reiterou. As negociações começam na próxima semana e o calendário já está decidido. Confira as datas e #BoraGanharEsseJogo Junho – 22 e 27 Julho 6, 22 e 28 Agosto1, 3, 8, 11, 18, 19, 20, 22, 23 e 24
Pauta de reivindicações entregue à Fenaban e primeira rodada de negociação já tem data

O pontapé inicial foi dado e a Campanha Nacional Unificada 2022 dos bancários está oficialmente aberta. Nesta quarta-feira (15/06), o Comando Nacional dos Bancários entregaram a minuta com as reivindicações da categoria para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A primeira rodada de negociação com os bancos já vai acontecer na próxima quarta-feira (22). A data-base da categoria é 1º de setembro.A pauta de reivindicações foi definida no último final de semana na 24ª Conferência Nacional dos Bancários e aprovada em assembleias realizadas por sindicatos de todo o país nesta segunda e terça-feira (13 e 14/6). Entre as principais reivindicações estão o aumento real de 5% (INPC +5%); aumento maior para os vales refeição e alimentação; e questões relacionadas à saúde, como, por exemplo, o acompanhamento dos bancários com sequelas da covid-19. “A pauta de reivindicações das bancárias e bancários de todo Brasil foi aprovada na Conferência e nas assembleias de base, que hoje estão fazendo o lançamento oficial da Campanha Nacional, que visa renovar nossa Convenção Coletiva de Trabalho, que neste ano completa 30 anos”, lembrou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Entre as principais reivindicações está o aumento real, mas também um vale refeição e alimentação que dê para passar o mês, pois o que a gente tem hoje não está dando. A gente também quer discutir a saúde e condições de trabalho para os bancários, que sofre com esse problema da pressão das metas nas agências bancárias”, completou. “A Consulta Nacional aos bancários apontou a importância do aumento real, reajuste do VA e VR, manutenção do emprego, fim das metas abusivas, cuidado e acompanhamento com a saúde do trabalhador, entre outros itens. A construção dessa minuta envolveu de forma coletiva os trabalhadores, que iniciou com as consultas, as conferências estaduais e nacional. E temos certeza de que a categoria está mobilizada e unida por melhores condições de trabalho”, disse presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva. Carestia A presidenta da Contraf-CUT observou que muitas das reclamações dos bancários são facilmente perceptíveis quando se analisa a escalada da inflação e da carestia de preços no país. “Quando a gente olha a inflação, quando a gente olha o valor da cesta básica, a gente vê o quanto ela aumentou entre janeiro de 2020 até agora, abril de 2022. O que a gente ganha, com um salário mínimo não é suficiente. Todo o valor é gasto na compra de uma cesta básica. Mas, além da cesta básica a gente tem que dormir, se locomover, enfim, tem outros gastos que não fazem parte da cesta básica. As pessoas têm outras necessidades”, disse. “Tem muita gente morando na rua. São 33 milhões de pessoas passando fome no Brasil. Não têm o que comer. Essa é a triste marca que o Brasil chegou, é o retrato do nosso país hoje, e isso precisa mudar!”, completou, ressaltando que a inflação e carestia também atingem os trabalhadores bancários e justificando que por isso é preciso que haja um aumento maior nos valores do VR e do VA dos bancários. A categoria também pede a valorização dos vales refeição e alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 1.212,00).Também definiram o piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 6.535,40) e a PLR de três salários mais parcela fixa adicional de R$ 12.887,04 reajustada pelo INPC com 5% de ganho real. Principais reivindicações Na pauta definida pela categoria destacam-se a reposição salarial e nas demais verbas com base na inflação do período entre 31 de agosto de 2021 e 1º de setembro de 2022 (INPC) mais 5% de aumento real. Veja outras reivindicações: Aumento maior para o VR e VA; Garantia dos empregos Manutenção da regra da PLR, atualizada pelo índice de reajuste; Fim das metas abusivas; Combate ao assédio moral; Acompanhamento e tratamento de bancários com sequelas da Covid-19. Calendário As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações. Junho:22 e 27/6 Julho:6, 22 e 28/7 Agosto:1, 3, 8, 11, 15, 18, 19, 20, 22, 23 e 24/8
Caixa já está com a minuta de reivindicações dos empregados

A minuta de reivindicações específicas dos empregados da Caixa para a Campanha Nacional dos Bancários 2022 foi entregue ao banco na tarde desta quarta-feira (15/06). “Hoje é um dia muito importante para os bancários e bancárias. Nós estamos aqui, na mesa de negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) trazendo a minuta de reivindicações dos bancários de todo país, que foi construída após muito debate nas federações e nos estados”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Clotário Cardoso. “E também estamos entregando nossa pauta de reivindicações específicas para a Caixa, que também foi construída neste mesmo processo democrático, com muita discussão e participação das bancárias e bancários, que vem debatendo há meses para definir quais são as reivindicações e quais são os direitos que os bancos têm que manter. Então, este é um momento de reivindicar, mas também de celebrar a democracia do movimento sindical bancário”, completou. Para Eliana Brasil, diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), também da CEE, existem diversos pontos que precisam ser discutidos. “No decorrer dos últimos anos, tivemos diversos problemas no pagamento da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) e falta de negociações com relação ao teletrabalho que precisam ser resolvidas. Este é um bom momento para definirmos alguns pontos destas discussões”, disse. As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações. Junho:22 e 27/6 Julho:6, 22 e 28/7 Agosto:1, 3, 8, 11, 15, 18, 19, 20, 22, 23 e 24/8
Pauta de reivindicações foi aprovada pelos bancários em assembleia virtual

Bancários do Sul Fluminense aprovaram a minuta de reivindicações que será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em assembleia virtual realizada nesta terça-feira (14/06). O documento foi definido durante a 24ª Conferência Nacional dos Bancários, encerrada no último domingo (12). Em todo país, a categoria referendou em assembleias as propostas colhidas na conferência. As propostas das bases foram levadas ao evento após serem discutidas em conferências estaduais e regionais realizadas em todo o país e também as apuradas por meio da Consulta Nacional à categoria, que contou com a participação de mais de 35 mil bancários. “A construção de nossa minuta de reivindicações conta com a participação das bases de nossa categoria desde a apresentação da proposta, até o momento final, quando são aprovadas em assembleias realizadas em todo o país, após ter sido debatida em diversas instâncias”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários. A presidenta da Contraf-CUT observa, ainda, que a participação das bancárias e dos bancários continua após a aprovação da minuta de reivindicações. “Estamos apenas no início da campanha. A após a aprovação da minuta de reivindicações começam as negociações com a Fenaban e os bancos. A partir daí, a união e mobilização da categoria é fundamental para que a gente consiga mostrar a força dos trabalhadores e obter bons resultados na negociação”, explicou. “Vamos nos manter unidos e ‘bora ganhar esse jogo’”, concluiu Juvandia em alusão ao slogan da Campanha Nacional dos bancários 2022.
Banco do Brasil recebe pauta específica de funcionários

A pauta de reivindicações específica dos funcionários do Banco do Brasil foi entregue à direção do banco, na tarde desta quarta-feira (15), na sede da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo. O documento foi construído e aprovado durante o 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado na semana passada. O conjunto de reivindicações foi formulado com a participação das federações de todas as regiões do país. Seu conteúdo inclui desde tratamento igualitário a todos e todas as funcionárias do BB, como os dos bancos incorporados, até percentual de mulheres na mesma proporção da população do BB e saúde mental dos funcionários, como avaliação psíquica sempre que o trabalhador solicitar, através da Cassi. A pauta também conta com clausulas sobre condições de trabalho, saúde, segurança bancária, teletrabalho e assédio moral. “É fundamental a importância de todos, pois só com a mobilização de todos conseguiremos avançar na campanha”, convocou Fukunaga.