COE Santander negocia compensação de horas negativas

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco, na quarta-feira (1), para negociar a compensação do banco do horas negativas, que foram acumuladas durante o período mais intenso da pandemia de covid-19, em especial pelos trabalhadores que possuem alguma doença que pode ser agravada em caso de contágio pelo sars-cov-2 (novo coronavírus). “O banco apresentou uma proposta com prazo bastante extenso de compensação, o que poderia significar o aumento de jornada expressivo para estes trabalhadores durante um longo período”, informou a coordenadora da COE Santander, Lucimara Malaquias. “Este aumento de jornada pode causar adoecimento ou a piora das sequelas já existentes. Por isso, fizemos uma contraproposta de um prazo menor com anistia maior das horas pendentes”, completou. Abatimento de horas de formação A representação sindical dos trabalhadores também propôs que o banco utilize as horas que o trabalhador estiver em cursos, treinamentos, formações e outros momentos de capacitação para abater as horas negativas. “Nossa proposta é que a cada hora em curso sejam abatidas duas horas do saldo de horas negativas”, disse Lucimara. O banco vai analisar a proposta do movimento sindical e trará uma resposta na próxima reunião de negociação, que será realizada na terça-feira (7), a partir das 11 horas. “Vamos lutar pela redução deste banco de horas, que foi gerado em decorrência de afastamento por uma questão de saúde pública. Os trabalhadores não podem ser responsabilizados por terem que se afastar”, disse Lucimara. Veja abaixo vídeo com as explicações de Lucimara sobre a reunião.

Compensação de horas negativas precisa ser melhor negociada pelo Banco do Brasil

Banco de horas negativas, protocolos da covid-19 e descomissionamento foram os três pontos da pauta da reunião entre Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e a direção do banco, nesta quinta-feira (26). O Banco do Brasil ainda não apresentou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até meados de 2023. Porém, é sabido que há muita quantidade ainda de horas a serem compensadas. Na regra atual, alguns trabalhadores demorariam mais de cinco anos para compensar, se fizessem uma hora por dia, todos os dias. “Essa situação foi mal projetada pela empresa nas negociações sobre compensação de horas com o movimento sindical. Por isso, ainda temos muito a negociar em busca de uma solução que não cause prejuízos aos funcionários”, criticou Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Protocolos da covid-19 Com o aumento de casos positivos da covid-19 em todo o Brasil, os representantes dos funcionários solicitaram um reforço na importância do cumprimento dos protocolos em caso de funcionários positivados, pois há denúncias de que não está sendo cumprido o manual de trabalho presencial. O banco se comprometeu a passar para as áreas responsáveis pedido de reforço na divulgação e ficou de retornar ao movimento sobre um novo manual e de que forma serão feitas as orientações. Descomissionamento O banco informou que as análises de casos para descomissionamento começou na última segunda-feira (23) e garantiu que não haverá nenhum movimento de perda de comissão em massa, mas pontuou a necessidade de tratar casos muito específicos em que o descomissionamento seria iminente. O movimento sindical cobrou ainda uma explicação pelo grande número de novos bancários do BB que não permaneceram após o período probatório, ainda mais que a empresa precisa aumentar seu quadro de funcionários.

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