
O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense participou, nesta terça-feira (7) do Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa.
Com faixas e cartazes, diretores do Sindicato, acompanhados do presidente Júlio Cunha, estiveram na agência da Caixa Econômica da Vila, em Volta Redonda.
Também foi distribuído um informativo para empregados e empregadas, com o objetivo de informar sobre as negociações para renovação do Acordo Coletivo do Saúde Caixa, para que se mobilizem para a campanha em defesa do plano e da proposta dos empregados já apresentada ao banco.

Confira as reivindicações:
- Reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa;
- Fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial;
- Cumprimento do modelo de custeio 70/30;
- Respeito aos princípios do mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional;
- Melhoria e ampliação da rede credenciada própria;
- Compartilhamento das redes de outros planos;
- Plano na aposentadoria para contratados depois de 2018;
- Fortalecimento do GT Saúde Caixa;
- Fortalecimento do Conselho de Usuários;
- Maior participação dos usuários e representantes dos trabalhadores na gestão do plano;
- Funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento;
- Aporte pela Caixa dos valores pagos a menor.
Proposta recusada e negociação cancelada
A Caixa apresentou, nesta segunda-feira (6), uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%. Há ainda a proposta de reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672.
Pela proposta, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.
A Caixa Econômica Federal cancelou a negociação que aconteceria nesta terça-feira (7) porque se nega apresentar uma proposta que valorize as empregadas e empregados.
O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Felipe Pacheco, disse que não há como apresentar uma proposta desta para os trabalhadores e trabalhadoras.
“Vamos esperar uma nova proposta que valorize os trabalhadores”, ressaltou Felipe.
De acordo com matéria publicada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a orientação é para que as manifestações continuem em todo o país.

*Com informações da Contraf-CUT