
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco voltaram a se reunir na última sexta-feira (19). Na pauta, negociação sobre o plano de saúde e temas sobre os direitos dos trabalhadores.
Durante o encontro, os representantes dos empregados disseram que não vão aceitar propostas que alterem os princípios do plano, como solidariedade, mutualismo e pacto geracional.
A representação dos empregados cobrou que a Caixa retome a proporção histórica de financiamento 70/30, bem como um aporte imediato do banco para garantir reajuste zero em 2025.
Dados compilados pela Comissão Executiva dos Empregados mostram que, o modelo de custeio atualmente vigente é insustentável a longo prazo. Por outro lado, se a Caixa tivesse preservado o modelo 70/30 nos últimos três anos, o plano teria se mantido equilibrado e registrado superávits.
Por outro lado, a Caixa mostrou dados atuariais que apontam o envelhecimento acelerado da população atendida pelo plano. De acordo com o banco, atualmente, quase 30% dos beneficiários têm mais de 59 anos, percentual que pode chegar a 40% até 2030, além do crescimento contínuo das despesas assistenciais.
A Caixa deverá apresentar proposta sobre o Saúde caixa, em no máximo 15 dias para uma nova rodada de negociações.
Na próxima quinta-feira (25) haverá nova mobilização dos empregados e mais um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa.
*Fonte: Contraf-CUT/Fenae
*Foto: Augusto Coelho/Fenae