SAÚDE MENTAL DOS BANCÁRIOS

Sindicato realiza a primeira de uma série de 3 lives para tratar do assunto

No dia 13 de outubro, Dra Ana Luiza Lima Gimenez, psicóloga clínica, abrilhantou a noite, com sua formação humanista nos brindando com informações muito importantes, para o Sindicato, que tem a preocupação com a necessidade de mudanças profundas nos cuidados mentais para a categoria, e para os bancários e bancárias que acompanharam a apresentação nas redes sociais (YouTube e Facebook).

Logo de partida, Dra Ana Luíza nos alertou da importância de todos tratarmos do assunto, desmistificando e mudando o enfoque: cuidar da nossa saúde mental como um autocuidado, e não como adoecimentos.

Isso porque nossa saúde é o resultado de um conjunto de fatores, que precisam caminhar simultaneamente que estão estruturados em quatro grandes pilares: saúde emocional, saúde física, saúde financeira e saúde sexual.

Devemos estar sempre atentos aos primeiros sintomas e atuar preventivamente. E quando percebermos que as coisas estão ficando mais difíceis, fugindo do controle, falar sobre e buscar a ajuda profissional.

As psicoterapias são locais de acolhimento, de apoio, fala, carinho e cuidados. E por isso não podem ser vistas com pré conceitos.

Diversas são as sintomatologias que encontramos nos ambientes de trabalho, mas chama a atenção como no caso do trabalho bancário as ocorrências são muito mais altas. Ansiedade, depressão, exaustão ou estafa mental, síndrome do pânico, síndrome de Bornoult, etc,  que se dividem numa série de outros sub sintomas:  apreensão, medo, taquicardia, insônia, inquietação, dor de cabeça constante, incapacidade de se concentrar, falta de ar, tontura, formigamento, perda do apetite, compulsões, solidão, tristeza e isolamento social, apatia, etc.

Indo numa escala de sintomas mais brandos até os mais graves, onde a pessoa chega num quadro de esgotamento completo, e num sentimento de vazio existencial, acarretando um colapso total. É justamente nessa fase que a ideia do suicídio surge como possibilidade para o “fim” de tamanho sofrimento.

Nessa fase do se sentir vazio, surgem também diversas compulsões. Para tentar “encher” e “ocupar” emocionalmente, busca-se por mais comidas, drogas, álcool ou sexo. Tudo para se tentar momentaneamente alguma forma de compensação. 

  • ASSÉDIO MORAL – um capítulo importante a ser enfrentado

O ASSÉDIO MORAL é uma violência no ambiente de trabalho. É um abuso, que busca diminuir, anular, excluir, ignorar o trabalho e a pessoa em determinado ambiente, o que causa sérios danos. E a forma como o trabalho bancário atualmente está organizado, baseado no atingimento de metas, cada vez mais abusivas no sentido da dificuldade de seu atingimento e a forma de gestão estruturalmente concebida para a cobrança desses resultados está na base da pirâmide do desencadeamento dessa verdadeira epidemia de doenças mentais na categoria, principalmente a Síndrome de Bornoult.

As relações de trabalho gradativamente foram profundamente modificadas, e o meio ambiente de trabalho bancário se tornou altamente hostil e competitivo. Onde a amizade, o companheirismo, o apoio e a solidariedade foram substituídas pela disputa, cobranças e estabelecimentos dos rankings. Base para promoções e/ou demissões.

Acesse a live na íntegra em nosso canal: Youtube

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