Melhoria na rede credenciada e mais transparência dos dados fazem parte das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores, na reunião desta quarta-feira (31), no GT de Saúde Caixa.
Os representantes do banco pelo Saúde Caixa informaram que está em andamento um processo de fortalecimento da rede credenciada, com atuação direcionada para regiões com baixa disponibilidade de prestadores ou dificuldade de formação de rede.
Entretanto, eles disseram que existe dificuldade para credenciamento em certas regiões por causa da concentração de médicos na Região Sudeste.
O banco confirmou, ainda, que atenderá à reivindicação do movimento sindical para que os comitês regionais de credenciamento e descredenciamento voltem a operar.
A inclusão dos custos do PAMS, o antigo plano de saúde dos empregados, nos déficits do Saúde Caixa também foi questionada pelos trabalhadores, que voltaram a pedir a abertura dos dados de custeio dos afastamentos para tratamento de doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho (B91), para impedir que os mesmos sejam custeados pelo Saúde Caixa e não pelo banco, como devem ser.
Os representantes do banco informaram que terá início um processo de integração das informações de saúde das empregadas e empregados, de forma que o Saúde Caixa possa realizar a medicina preventiva.
Os trabalhadores também voltaram a falar sobre a necessidade se acabar com o teto de gastos da Caixa com a saúde das suas empregadas e empregados, definido no estatuto do banco em 6,5% da folha de pagamentos.
O teto de custeio impede que o banco cubra os 70% dos custos do Saúde Caixa, como definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Hoje, segundo números apresentados na reunião, a Caixa paga apenas 52% dos custos do Saúde Caixa e os usuários do plano pagam 48%.
*Fonte: Contraf-CUT