No primeiro trimestre deste ano, o Santander registrou Lucro Líquido Gerencial de R$ 3,021 bilhões, o que significa um crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período de 2023, e alta de 37,1% no trimestre anterior.
O Lucro líquido Contábil do banco também obteve alta de 42,3% em doze meses e de 38,6% no trimestre. O retorno sobre o patrimônio do banco (ROAE) registrou 14,1%, representando um acréscimo de 3,5 pontos percentuais (p.p.) em ano.
O Banco Santander explicou que o resultado “está fundamentado na evolução da margem, evidenciando a nossa retomada do crescimento, aumento da nossa carteira de crédito no varejo e melhora do custo de crédito.”
No Brasil, o lucro do período representou 19,7% do lucro global do banco, de € 2,852 bilhões, 19,6% em doze meses.
A holding Santander encerrou 2023 com 55.210 empregados, com abertura de 1.654 postos de trabalho em um ano. Mas registrou fechamento de 400 postos em relação ao trimestre anterior. A base de clientes aumentou em 4,0 milhões em relação a março de 2023, totalizando 67,1 milhões.
Já em relação à estrutura física, foram fechados 374 pontos de atendimento, o que inclui agências físicas, postos de atendimento bancário e lojas, em doze meses (89 no trimestre).
Segundo a secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, o Santander deveria respeitar e valorizar os trabalhadores, que fazem o lucro da empresa.
Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Santander, também criticou a postura do banco.
“Mesmo com esses resultados impressionantes, o banco reduziu postos de trabalho no trimestre, fechou agências, com o novo modelo implementado, batizado de Multicanalidade. É fundamental que o Santander cumpra o seu papel, como concessão pública no Brasil, atendendo todos os segmentos e todos os clientes indistintamente”, afirmou a coordenadora.
*Fonte: Contraf-CUT