Renovação de acordo internacional é pedida por trabalhadores do Banco do Brasil

A renovação do Acordo Marco Global foi pedida, na última sexta-feira (27), por representantes dos trabalhadores do Banco do Brasil. Celebrado pela primeira vez em 2011, por intermédio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o acordo garante os direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), inclusive o de livre organização sindical, a todos os bancários do BB nas Américas.

Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), afirmou que foi o primeiro encontro do gênero, feito por uma multinacional brasileira, na ocasião.

Como explicou Gustavo Tabatinga, secretário-geral da Contraf-CUT, o acordo foi válido até 2021, mas devido à pandemia e necessidades da categoria, não foi possível renovar o convênio, naquele momento.

“Hoje nós manifestamos formalmente ao representante do Banco do Brasil nosso desejo de renová-lo e, ainda, ampliá-lo às subsidiárias internacionais do Banco do Brasil, que são o Banco da Patagonia, na Argentina, e o Banco do Brasil Américas, que fica nos Estados Unidos”, Ressaltou Gustavo.

O documento pede, ainda, o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório; abolição efetiva do trabalho infantil; e eliminação de discriminação em matéria de emprego e ocupação.

Sérgio Garzon Torres, que representa os trabalhadores argentinos na Patagônia, falou sobre os avanços que o acordo traz:

“A violência institucional sobre os trabalhadores pode ser coibida com o reconhecimento das boas práticas de gestão de pessoas que defendemos e estão neste acordo”.

A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, ressaltou que o Banco do Brasil só tem a ganhar, uma vez que boas práticas de gestão, reconhecimento do direito à sindicalização e defesa dos direitos humanos no mundo laboral “agrega valor à empresa”.

Márcio Monzane, secretário regional da UNI Américas, responsável pela entrega do documento ao representante do BB, explicou que “o novo acordo estabelece processos mais avançados, do ponto de vista de relacionamento entre o movimento sindical e as empresas”.

Monzane lembrou que a UNI Américas é a representação regional da UNI Sindicato Global, entidade à qual a Contraf-CUT é filiada e que representa mais de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em 160 países de todos os continentes.

O gerente executivo da Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas da instituição, Fabrizio Bordalo Calixto, porta-voz do BB no encontro,  recebeu o documento e garantiu que será encaminhado internamente.

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