Política é o caminho para mudar a situação da mulher no Brasil


“Neste 8 de março nós precisamos ir às ruas para combater o machismo, a violência, o sexismo, o patriarcado, para lutar por salários iguais, por igualdade de oportunidades, pelo fim da violência doméstica, pelo fim do assédio moral, pelo fim do assédio sexual. Temos muito o que lutar, temos muito o que conquistar. Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome”. Em resposta a este chamado da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, milhares de bancarias estão nas ruas nesta terça-feira (8), para comemorar o Dia Internacional da Mulher.

O fim da violência contra a mulher é a principal bandeira deste Dia Internacional da Mulher. “Nós temos visto o aumento da violência doméstica, o aumento do assédio moral no local de trabalho”, explicou Juvandia, ao lembrar que tem muito mais. “Nós mulheres somos metade da população brasileira e no segmento bancário não é diferente. Com muita luta, nós temos conquistado muitos avanços, mas não temos como negar o retrocesso que nós vivemos nos últimos anos, com um governo que discrimina as mulheres, um governo misógino, um governo que diz que é normal ganhar menos porque é mulher, porque engravida, um governo que diz que ter uma filha mulher é uma fraquejada”, lamentou a presidenta da Contraf-CUT.

Para ela, a política é o caminho para mudar tudo isso. “Esse ano tem eleições, é um momento importante para a gente ampliar nossa representação. Nós precisamos aumentar nossa representatividade no Congresso Nacional. Somos apenas 15% de parlamentares. Nós precisamos defender programas e candidaturas que vão promover a igualdade de oportunidades”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

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