
A 17ª Plenária Nacional da CUT “João Batista Gomes (Joãozinho) Novos Tempos, Novos Desafios” debateu, nesta quinta-feira (16), o desafio para a “transição justa”.
A expressão define o processo de modificação da atual economia poluente para uma economia sustentável, incluindo justiça social, ou seja, de enfrentamento às mudanças climáticas de forma equitativa e inclusiva.
Rosalina Amorim, bancária e secretária de Mobilização e Relações com o Movimento Sindical da CUT Nacional, falou sobre a importância da organização da classe trabalhadora para impedir que as mudanças na economia, por conta da crise climática, retirem direitos trabalhistas e aprofunde as desigualdades.
“Temos que fazer um planejamento muito claro das nossas ações, caso contrário não haverá justiça na transição em curso. E esse planejamento inclui o fortalecimento das nossas entidades, o combate à precarização, ou seja, trazer os trabalhadores que hoje estão na informalidade para o movimento sindical. Isso é estratégico”, ressaltou Rosalina.
De acordo com a dirigente, a transição justa exige organização conjunta com os outros movimentos sociais. Ela explicou que o papel do movimento sindical cutista, como representante dos trabalhadores, inclui pensar e buscar resoluções de como fica a proteção dos direitos trabalhistas diante da escalada dos desastres, diante das mudanças do parque energético. Inclui participar ativamente de fóruns nacionais e internacionais.
“Por isso a organização sindical é, mais do que nunca, essencial”, observou.
No final dos debates, os delegados e delegadas de todo o país aprovaram o texto-base das estratégias de luta do movimento sindical cutista para uma transição justa.
*Fonte: Contraf-CUT