
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, divulgada na sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil registrou em setembro o menor índice de desemprego, desde 2012.
Também foram registrados novos recordes nos níveis de rendimento e de empregos com carteira assinada.
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em setembro ficou em 5,6%, menor índice desde o início da série histórica iniciada há 13 anos.
A quantidade de pessoas com carteira assinada no setor privado bateu novo recorde e chegou a 39,2 milhões – crescimento com estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior e alta de 2,7% (mais de 1 milhão de pessoas) em relação ao ano.
Já o total de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre, com redução de 4,0% (menos 569 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2024.
“A queda no desemprego e aumento da criação de empregos formais, desde 2023, são reflexos de investimentos públicos e sociais planejados”, ressaltou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidente nacional da CUT, Juvandia Moreira.
A dirigente observou que o acesso ao emprego de qualidade permite que famílias melhorem suas condições de vida, que saiam de situações de vulnerabilidade.
“Um exemplo disso é revelado em outro dado recente, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, de que mais de 2 milhões de domicílios deixaram o Bolsa Família, entre janeiro e outubro deste ano, por conta do aumento de renda”, concluiu Juvandia.
*Fonte: Contraf-CUT


