A Caixa Econômica Federal encerrou a reunião que negociaria a redução de jornada para empregadas e empregados com deficiência e para aqueles que são pais/mães, ou responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência (PcD).
Segundo Rafael de Castro, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, o banco perdeu uma grande oportunidade de chegar a uma solução para esta pendência.
“Estes colegas, que já sofrem com a falta de condições de trabalho no banco, tiveram suas demandas relegadas a segundo plano pela Caixa, que queria usá-los como moeda de troca para tentar impor um banco de horas negativo aos quase 87 mil empregadas e empregados”, afirmou Rafael.
De acordo com os participantes, a reunião foi encerrada pela Caixa quando os representantes dos trabalhadores questionaram pontos sensíveis da proposta, tentando aprofundar o debate de como seria o acesso ao direito.
Rafael explicou que o encerramento da mesa de negociações gerou outros problemas.
“A Caixa não nos respondeu sobre a proposta de calendário para as negociações, não respondeu sobre nossa proposta de retomada dos debates nos GTs específicos do Saúde Caixa, Condições de Trabalho, Promoção por Mérito, nem sobre a criação de um GT para debater o equacionamento dos déficits da Funcef. Também ficou sem explicações o plano de fechamento de agências que vem sendo planejado pelo banco”, afirmou o coordenador da CEE.
*Fonte: Contraf-CUT