Manifestações denunciam descaso da Caixa com saúde dos empregados

Sindicatos dos bancários de todo o Brasil se uniram aos empregados da Caixa Econômica Federal, nesta quinta-feira (3), para cobrar a melhoria das condições de trabalho no banco neste momento de retomada do crescimento dos casos de contaminação, internação e morte por Covid-19 no país, assim como atendimento do Plano de Assistência à Saúde, o Saúde Caixa, principalmente o serviço de telemedicina.

Os trabalhadores denunciaram o não cumprimento dos protocolos de segurança sanitária e prevenção à Covid-19. “Estamos recebendo diversas denúncias de que muitos gestores desconhecem os protocolos e outros se recusam a cumpri-los, seja por terem aderido ao discurso que nega a gravidade da doença, seja por se verem forçados a cumprir as metas absurdas impostas pelo banco. Isso coloca em risco a saúde e a vida dos empregados, clientes e da população de uma forma geral”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Em Carta Aberta distribuída durante as atividades, os empregados observam que a “gestão de Pedro Guimarães na Caixa e sua proximidade política com Jair Bolsonaro, com especulações, inclusive, de ele ser candidato a vice-presidente da República nas próximas eleições, na chapa do atual presidente do Brasil, tem aproximado o banco da teoria negacionista, que menospreza a pandemia, em prejuízo das necessárias medidas de prevenção contra a doença.”

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“Tem gestor que evita afastar empregados para que os mesmos tratem de sua saúde e, no caso de Covid-19, fique isolado. Também não fecham as unidades onde foram registrados casos confirmados da doença. Com isso, não é possível que se realize a devida sanitização. Tudo isso para que não seja prejudicado o cumprimento das metas estabelecidas pelo banco”, disse o representante da Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na CEE, Jorge Luiz Furlan. “Para o banco, representado por estes gestores, o cumprimento das metas é mais importante do que a saúde e as vidas de funcionários, clientes e da população em geral”, completou.

Saúde

Outro ponto que levou à realização do Dia Nacional de Luta é a dificuldade encontrada pelos empregados de atendimento nos serviços de saúde devido à sobrecarga no sistema de saúde pública e também do Plano de Assistência à Saúde dos empregados, o Saúde Caixa, principalmente com relação aos serviços de telemedicina.

“É uma questão que coloca em risco os empregados e clientes, principalmente neste momento de pandemia, quando muitos precisam de atendimento de urgência ou evitam o comparecimento a hospitais, clínicas e laboratórios, para não ficarem sujeitos ao contágio”, observou Furlan ao destacar que o número de pessoas contaminadas na Caixa cresceu muito em todo o Brasil, segundo levantamento realizado pelos sindicatos.

Fonte: contraf-CUT

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