Financiários querem oportunidades iguais para mulheres e negros

Como parte das negociações da Campanha Nacional 2024, representantes dos financiários se reuniram com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), nesta sexta-feira (12).

Os trabalhadores cobraram igualdade de oportunidades no setor e apresentaram um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrando distorções salariais de gênero e raça. Para isso, contaram com a participação da economista Cátia Toshie Uehara.

De acordo com o levantamento, enquanto que, em todo o país, os negros (a soma dos pretos e pardos), representam 55,5% da população, no setor financiário 68,25% se autodeclararam brancos e 22,06% negros.

Além disso, a remuneração média mensal dos negros financiários é 69,7% da remuneração média mensal dos colegas brancos, uma defasagem de 30%.

O documento mostrou ainda que, apesar de as mulheres representarem 52% do total de trabalhadores financiários, o setor paga a elas 57,29% da remuneração mensal média paga aos homens. Também foi apontado que o setor tem baixíssima contratação de pessoas com deficiência (PCDs), que compõem somente 1,93% de toda a categoria.

Calendário de Negociações:

16/07 – Emprego: incluindo a questão do teletrabalho (Manhã)
19/07 – Saúde e condições de trabalho (Tarde)
23/07 – Cláusulas econômicas (Manhã)
30/07 – Cláusulas econômicas (Tarde)

*Fonte: Contraf-CUT

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