Fenaban diz que dados não comprovam adoecimento mental por trabalho

A quinta rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban), no âmbito da campanha nacional da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), aconteceu nesta quinta-feira (25).

O foco da pauta foi o adoecimento da categoria provocado pela política de gestão por metas dos bancos. A representação dos trabalhadores mostrou a relação entre a saúde e a pressão exercida sobre a categoria pelo cumprimento dos resultados exigidos pelas empresas.

As reivindicações dos trabalhadores se concentraram em quatro eixos: definição de metas e a política de gestão na aplicação das metas, combate ao assédio moral, fluxo humanizado para o atendimento, e direito à desconexão. 

Apesar da apresentação de pesquisas e dos resultados da Consulta Nacional aos Bancários, a Fenaban negou que os dados comprovem que os casos de adoecimento mental estão ligados à atividade do trabalho bancário.

Segundo a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, “a própria Fenaban trouxe informações que houve um total de 1.608 denúncias de assédio, recebidas pelos canais dos bancos. E constatou que houve um aumento.”

Os representantes dos bancos afirmaram que apresentarão propostas de avanços sobre os temas cobrados, nas próximas reuniões.

*Fonte: Contraf-CUT 

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