A pauta da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco teve como pontos principais emprego, saúde e remuneração. O encontro aconteceu na última quarta-feira (24).
O fechamento de agências, com consequentes demissões, é a principal preocupação da comissão, que luta pela preservação dos postos de trabalho.
A revisão de metas das agências também foi cobrada pelos representantes de empregadas e empregados.
A desconexão do IUconecta dos trabalhadores afastados foi outro motivo de queixa.
Em relação à saúde, a cobrança foi pelo prosseguimento das negociações das cláusulas 61 e 87, da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que se referem à prevenção de conflitos e assédio moral no local de trabalho e dos canais de denúncia; e às formas de acompanhamento das metas por parte dos bancos.
Quanto ao afastamento de pessoas, os trabalhadores reivindicaram melhor fluxo de atendimento, já que existem muitas reclamações de distorções e atrasos de pagamentos devido à falta de conhecimento do funcionário sobre os procedimentos corretos de apresentação de documentos.
Os trabalhadores reclamaram, ainda, das clínicas médicas do Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional (PCMSO) do Itaú. Eles pediram que o banco apure as queixas dos funcionários.
Na questão da diversidade, foi solicitada a realização de uma discussão periódica, com debate fixo para que haja realmente avanço no tema.
O Itaú apresentou uma proposta de atualização da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), fórum tripartite que reúne funcionários, representantes do Sindicato e do banco para discutir e tentar resolver pendências trabalhistas antes de recorrer à Justiça.
O próximo encontro está marcado para 28 de fevereiro. Já o Grupo de Trabalho (GT) de saúde voltará a se reunir em 15 de março.