
Celebrado em 29 de janeiro, o Dia da Visibilidade Trans marca a luta por direitos e reconhecimento, tendo com uma das principais frentes de batalha o acesso à saúde.
Garantia do uso do nome social, Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, e direito ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS) são os principais avanços conquistados pela população trans.
A secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis, falou sobre a importância da data:
“A visibilidade trans é fundamental para combater o preconceito, o estigma e a desinformação que ainda cercam as pessoas trans no Brasil e no mundo. Ao dar visibilidade às suas histórias, conquistas e dificuldades, esta data ajuda a promover uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero, possam viver com dignidade e respeito.”
Na última segunda-feira (27), o Ministério da Saúde anunciou o lançamento de um número especial da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde – A Revista do SUS, dedicada aos 20 anos da Visibilidade Trans no Brasil. O evento aconteceu no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Também foi anunciada a tradução da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Antes, na CID-10, a transexualidade era classificada como um transtorno psíquico.
Agora, a CID-11 introduz a expressão “incongruência de gênero”, removendo sua categorização como transtorno mental e reposicionando-a no Capítulo 17, sobre Condições Relacionadas à Saúde Sexual.
*Fonte: Contraf-CUT